JUNTAS tentam conquistar inédito
"mandata" coletivo na Alepe
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Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Depois do estranhamento, a aceitação social. Desde o lançamento da chapa "Juntas", formada por cinco integrantes do PSol de Pernambuco, em junho deste ano, a candidatura coletiva que disputa conjuntamente uma vaga de co-deputada estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vem ganhando corpo por se mostrar um diferencial. A jornalista Carol Vergolino, a ambulante Jô Cavalcanti (“cabeça de chapa” da candidatura), a militante Joelma Carla, a professora Kátia Cunha e a advogada trans Robeyoncè Lima tentam levar aos eleitores pernambucanos, antes de tudo, a participação efetiva da mulher nas eleições e na política de uma maneira geral.
Chegando a um segundo momento de campanha, quando o bloco já foi colocado na rua, as candidatas sentem a “potência” de quem, independentemente dos resultados das urnas, está desenvolvendo o projeto idealizado. “potência política, potência afetiva, potência transformadora, potência coletiva. A nossa co-candidatura chama atenção por onde passa, posso te dizer que nós mexemos com as sensações e com a cabeça das pessoas”, afirmou Joelma Carla. Como elas mesmo dizem, a candidatura “incomum”, inédita em Pernambuco, revela um jeito diferente “do ser político” que as pessoas estão acostumadas a acmpanhar através da grande mídia ou mesmo nos eventos eleitorais de rua. “Nossa energia é sempre multiplicada no mínimo cinco vezes”, disse Joelma Carla.
É bom lembrar que, a iniciativa teve inspiração na experiência exitosa da Gabinetona, um mandato coletivo, feminista e esquerdista de Belo Horizonte, onde as vereadoras Áurea Carolina e Cida Falabella, ambas do PSol, conquistaram seu espaço por meio do voto que será determinado por um Conselho Político, a ser formado por representantes dos movimentos que integrarem a campanha. Também na cidade de Alto Paraíso, em Goiás, existe experiência similar. "Num paralelo com esse movimento de apresentação da nossa campanha temos feito debates e rodas de construção de propostas, a maioria delas em formato de plenária, como suporte a formatação de um programa de gestão para a nossa Mandata. São propostas e formatos riquíssimos! As pessoas que vivem as questões propõem as soluções e isso também é inovador", relata Joelma Carla.
O pensamento e reflexão coletiva entre as cinco membros desta chapa feminista está diretamente ligado às pautas que defendem para sua mandata e nos seus respectivos cotidianos. "Cada novo discurso, cada flertaço, cada conversa com as pessoas nos bairros, feiras e em qualquer lugar é um aprendizado, que se mistura com nosso aprofundamento nas questões legislativas e identitárias e nos põe pra frente, com a certeza de que o caminho é logo e que temos muito a aprender, mas que estamos dando passos firmes, sempre coletivos e na perspectiva de mudar as coisas para melhorar a vidas das pessoas, especialmente as mais vulneráveis, que não tem moradia, educação, sofrem de racismo e Lgbtofobia, capacitismo, são exploradas. Podemos resumir todas as nossas pautas em justiça social. É isso que buscamos", afirmou Joelma.
Chegando a um segundo momento de campanha, quando o bloco já foi colocado na rua, as candidatas sentem a “potência” de quem, independentemente dos resultados das urnas, está desenvolvendo o projeto idealizado. “potência política, potência afetiva, potência transformadora, potência coletiva. A nossa co-candidatura chama atenção por onde passa, posso te dizer que nós mexemos com as sensações e com a cabeça das pessoas”, afirmou Joelma Carla. Como elas mesmo dizem, a candidatura “incomum”, inédita em Pernambuco, revela um jeito diferente “do ser político” que as pessoas estão acostumadas a acmpanhar através da grande mídia ou mesmo nos eventos eleitorais de rua. “Nossa energia é sempre multiplicada no mínimo cinco vezes”, disse Joelma Carla.
É bom lembrar que, a iniciativa teve inspiração na experiência exitosa da Gabinetona, um mandato coletivo, feminista e esquerdista de Belo Horizonte, onde as vereadoras Áurea Carolina e Cida Falabella, ambas do PSol, conquistaram seu espaço por meio do voto que será determinado por um Conselho Político, a ser formado por representantes dos movimentos que integrarem a campanha. Também na cidade de Alto Paraíso, em Goiás, existe experiência similar. "Num paralelo com esse movimento de apresentação da nossa campanha temos feito debates e rodas de construção de propostas, a maioria delas em formato de plenária, como suporte a formatação de um programa de gestão para a nossa Mandata. São propostas e formatos riquíssimos! As pessoas que vivem as questões propõem as soluções e isso também é inovador", relata Joelma Carla.
O pensamento e reflexão coletiva entre as cinco membros desta chapa feminista está diretamente ligado às pautas que defendem para sua mandata e nos seus respectivos cotidianos. "Cada novo discurso, cada flertaço, cada conversa com as pessoas nos bairros, feiras e em qualquer lugar é um aprendizado, que se mistura com nosso aprofundamento nas questões legislativas e identitárias e nos põe pra frente, com a certeza de que o caminho é logo e que temos muito a aprender, mas que estamos dando passos firmes, sempre coletivos e na perspectiva de mudar as coisas para melhorar a vidas das pessoas, especialmente as mais vulneráveis, que não tem moradia, educação, sofrem de racismo e Lgbtofobia, capacitismo, são exploradas. Podemos resumir todas as nossas pautas em justiça social. É isso que buscamos", afirmou Joelma.