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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

ELEIÇÕES 2018: Haddad fala sobre possível segundo turno com Bolsonaro

"Se tiverem dois projetos claramente apresentados, isso vai ser bom para o país porque vai escolher o melhor", disse o candidato a presidente
Imagem: Google Imagens-Reprodução
Do LEIA JÁ
charlesnasci@yahoo.com.br

Após mais uma visita ao ex-presidente Lula, em Curitiba, nesta segunda-feira (17), o candidato a presidente Fernando Haddad (PT) falou sobre a possibilidade aberta do petista enfrentar o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. De acordo com o novo levantamento elaborado pelo Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bolsonaro aparece em primeiro lugar com 28,2% das intenções de votos e revela um crescimento de Haddad, que ficou com 17,6% das intenções de votos. Haddad falou que não tem dificuldade nenhuma em confrontar ideias. 

"Nós estamos na linha de apresentar um programa para o país, nós não vamos sair dessa linha, uma linha propositiva. Se tiverem dois projetos claramente apresentados, isso vai ser bom para o país porque vai escolher o melhor. Não estamos aqui discutindo pessoas, estamos discutindo ideias para o país, isso que vai fortalecer a democracia", declarou. O candidato também expôs que o ex-presidente Lula elogiou a linha de campanha da legenda e que pediu para que fosse reforçado a importância de ser construído um Brasil de paz, de harmonia e voltado para os trabalhadores com foco em trabalho e educação. 

"Ele ficou muito satisfeito com os resultados que já esperava tanto das pesquisas recentes da Datafolha quanto a de hoje da CNT. Nossas pesquisas internas também são muito favoráveis, mas falou [Lula] para não se deixar levar por pesquisas". Apesar de animado com os resultados, Fernando Haddad acrescentou que pesquisa não deve mover a campanha. "A campanha deve se mover por propostas e pelo respeito à democracia, fortalecimento das instituições e pelo respeito aos nossos adversários. A linha vai ser mantida nessa base e nós estamos convencidos que isso vai fazer com que a população brasileira se engaje cada vez mais", afirmou.