Grupo atuava em cinco municípios pernambucanos: Salgueiro, no Sertão; Limoeiro, Casinhas e Gravatá, no Agreste; e em Paulista, na RMR
Foto: PCPE/Reprodução |
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Vinte e dois mandados de prisão foram expedidos durante a Operação Nativa, deflagrada na última segunda-feira (5) em Pernambuco. O grupo, denominado PCC1533, foi preso por homicídios, tráfico e associação ao tráfico de drogas, roubos e porte ilegal de armas e munição. O bando atuava em cinco municípios pernambucanos - Salgueiro, no Sertão; Limoeiro, Casinhas e Gravatá, no Agreste; e em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, a organização era comandada de dentro do presídio de Igarassu por Ernildo da Silva Barbosa, mais conhecido por ‘Pipi’. Ele comandava o comércio de drogas por intermédio da mãe, Maria Ferreira da Silva, conhecida como ‘Lia do Pó’, que recebia e distribuía os entorpecentes e dinheiro da organização.
Entre os envolvidos, estavam também Raissa Laís da Silva, companheira de ‘Lia do Pó’, que auxiliava no tráfico; Anderson Luiz Mendes da Silva, vulgo ‘Panda’, que recebia, distribuía e comercializava a droga no varejo; Maria das Dores Silva de Lima, conhecida como Lilia, que foi presa suspeita de participação em homicídios e articulava a venda de crack, maconha e cocaína em diversos bairros de Surubim. Também foram detidos Gilmar José Barbosa, companheiro de Lilia, que gerenciava o tráfico junto com ela; Jadilson Silva de Lima, filho de Lilia, que comercializava a droga, e Adeildo Manoel Barbosa Ferreira, vulgo ‘Gordo’, que fazia o tráfico de drogas e armas. Ele é cadeirante, estava debilitado e, no momento da operação, foi encaminhado de ambulância ao presídio de Limoeiro.
Na operação policial, foram apreendidas 14 munições calibre 38, 1920 pedras de crack, doze tabletes de maconha, que somam 10 kg da droga, 82 pinos de cocaína, uma balança de precisão e R$ 687. Ao todo, onze pessoas foram presas na operação e as outras onze já tinham sido detidas por crimes de homicídio e tráfico de drogas. Durante a prisão, a Polícia Civil (PC) contou, além do apoio do Corpo de Bombeiros, com o sistema tático aéreo. Segundo o delegado Paulo Godim, da 16ª Delegacia Seccional de Limoeiro, Lilia comprava droga de outro grupo desarticulado também pela PC durante a operação Gold Village, que também atuava em homicídios e tráfico. O grupo era liderado de dentro do presídio de Limoeiro por Wanderley Rodrigues da Silva, conhecido como Gato, e atuava em Surubim e Feira Nova, no Agreste.
Na operação Good Village, foram expedidos onze mandados de prisão, onde dez foram cumpridos. Um suspeito ainda está sendo procurado. Foram apreendidos um revólver calibre 38, onze munições, 225g de crack, 2kg de maconha, três balanças de precisão e R$715. Entre os presos envolvidos estão Jéssica de Kássia Ferreira, esposa de ‘Gato’, responsável pela movimentação financeira do tráfico; José Ilton da Silva, o Pedrinho, que armazenava e distribuía a droga; e Adriana Creuza da Silva, companheira de Pedrinho, que auxiliava no fracionamento e distribuição da droga.