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Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Em reação ao anúncio de que Cuba sairá do programa Mais Médicos, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, em entrevista a jornalistas, que não há qualquer comprovação de que os cubanos sejam médicos e aptos a desempenhar a função no Brasil. Mas alegou que as pessoas do país terão asilo no território nacional se quiserem. Ele também ressaltou que o embaixador Ernesto Araújo é visto como um dos mais competentes para assumir o Ministério das Relações Exteriores. As declarações foram dadas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na tarde desta quarta-feira (14). O local é o ponto de reuniões da equipe de transição.
Segundo Bolsonaro, quando o programa Mais Médicos foi levado para a Câmara, há quatro anos, ele foi contra. "É uma questão humanitária. É desumano deixar os profissionais aqui afastados de seus familiares. Tem muita senhora desempenhando sua função de médico e seus filhos menores estão em Cuba", apontou o presidente eleito. Ele ainda defendeu que é um tema que também afeta as relações trabalhistas. "Em torno de 70% do salário desse médico é confiscado para a ditadura cubana. Outra coisa, que é um desrespeito com quem recebe tratamento por parte desses cubanos. Não temos qualquer comprovação que sejam realmente médicos e sejam aptos a desempenhar sua função. Agora, a decisão de suspender isso foi unilateral por parte da ditadura cubana", declarou.
Em reação ao anúncio de que Cuba sairá do programa Mais Médicos, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, em entrevista a jornalistas, que não há qualquer comprovação de que os cubanos sejam médicos e aptos a desempenhar a função no Brasil. Mas alegou que as pessoas do país terão asilo no território nacional se quiserem. Ele também ressaltou que o embaixador Ernesto Araújo é visto como um dos mais competentes para assumir o Ministério das Relações Exteriores. As declarações foram dadas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na tarde desta quarta-feira (14). O local é o ponto de reuniões da equipe de transição.
Segundo Bolsonaro, quando o programa Mais Médicos foi levado para a Câmara, há quatro anos, ele foi contra. "É uma questão humanitária. É desumano deixar os profissionais aqui afastados de seus familiares. Tem muita senhora desempenhando sua função de médico e seus filhos menores estão em Cuba", apontou o presidente eleito. Ele ainda defendeu que é um tema que também afeta as relações trabalhistas. "Em torno de 70% do salário desse médico é confiscado para a ditadura cubana. Outra coisa, que é um desrespeito com quem recebe tratamento por parte desses cubanos. Não temos qualquer comprovação que sejam realmente médicos e sejam aptos a desempenhar sua função. Agora, a decisão de suspender isso foi unilateral por parte da ditadura cubana", declarou.
Com a decisão de Cuba, 11 mil médicos tendem a sair do país. O programa foi criado para que as pessoas de locais mais precários do Brasil tenham acesso ao serviço de saúde. Perguntado se vai convidá-los a permanecer no país, Bolsonaro refutou a ideia. "Jamais faria acordo com Cuba nesses termos. Isso é trabalho escravo, nem análogo à escravidão, e não posso compactuar isso aqui. Eu sou democrata, diferentemente do governo PT e foi renovado esse contrato no governo Temer", ressaltou. Mesmo sem acordo com Cuba, ele disse que as pessoas que quiserem asilo no Brasil, terão. "Temos que dar o asilo às pessoas que queiram. Não podemos continuar ameaçando como foram ameaçadas no governo passado. [...] Se eu for presidente, o cubano que quiser pedir asilo aqui, vai ter", apontou.
Bolsonaro reforçou, porém, que há relatos de "verdadeira barbaridade" cometida por parte dos médicos. Citou o caso de uma "história mal contada" de um cubano no Ibirapuera, "pego há pouco tempo que era capitão do exército cubano. Então essas pessoas não podem continuar existindo no Brasil", destacou. O presidente eleito também destacou que o Brasil forma em torno de 20 mil médicos por ano e a tendência é aumentar esse número. "Nós podemos suprir esse problema com esses médicos. Agora, o programa não está suspenso. Outros países podem vir para cá. A partir de janeiro pretendemos dar satisfação às populações desassistidas", relatou Bolsonaro.
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