Rompimento de barragem da mineradora Vale ocorreu no início da tarde da última sexta-feira (25), por volta de 13h30
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Foto: Márcio Fernandes/Divulgação |
Do METRÓPOLES
charlesnasci@yahoo.com.br
Brumadinho, Minas Gerais, 25 de janeiro de 2019. Cerca de 400 trabalhadores da Mina Córrego do Feijão, pertencente à companhia Vale do Rio Doce, foram atingidos pelo rompimento de uma barragem de resíduos. Três anos e dois meses depois do desastre ambiental de Mariana (MG), a história se repetiu. Não como farsa, mas como uma dolorosa realidade a esses funcionários. O triste saldo do dia: sete pessoas mortas, cinco hospitalizadas e 200 desaparecidas. Números que podem ser atualizados.
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Fotos: Igo Estrela/Divulgação |
O rompimento ocorreu no início da tarde, por volta de 13h30. Os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia, o refeitório – exatamente no horário de almoço – e parte da comunidade da Vila Ferteco. Moradores da região que residem na parte mais baixa de Brumadinho precisaram deixar suas casas, segundo a Defesa Civil. Logo a tragédia tomou as redes sociais. Imagens impressionantes das torrentes de lama ganharam Twitter, Facebook e Instagram. Incrédulas e assustadas, as pessoas pareciam duvidar do que viam.
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Fotos: Igo Estrela/Divulgação |
E as cenas realmente são dramáticas: animais, carros, plantações e seres humanos soterrados pelos resíduos de minérios misturados à lama. O Corpo de Bombeiros logo entrou em ação, junto com a Defesa Civil. São dezenas de mortos e desabrigados, centenas de desaparecidos e um prejuízo ambiental ainda não calculado.
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Fotos: Igo Estrela/Divulgação |