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Do VALOR ECONÔMICO
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Sem a aprovação da reforma da Previdência, o país pode viver uma nova recessão a partir do ano que vem. A avaliação é do economista José Ronaldo Souza Júnior, diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que divulgou na última quinta-feira sua Visão Geral de Conjuntura.
"É possível fazer várias simulações, mas, em algum momento, o nível de incerteza será vai de tal ponto que as taxa de juros do governo sobem, o câmbio se desvaloriza fortemente, desencadeado um processo que poderia gerar nova recessão. Talvez não neste ano, mas no próximo, gerando um período longo de estagnação para o país", disse ele.
Segundo o economista, uma recessão no próximo ano pode ter consequências mais graves para o país, uma vez que teria início com níveis de desemprego já elevados e desequilíbrios fiscais mais intensos nos Estados. "Você chegaria ao fim do período [de recessão] com um nível de renda muito menor", disse Souza Júnior.
Segundo o economista, uma recessão no próximo ano pode ter consequências mais graves para o país, uma vez que teria início com níveis de desemprego já elevados e desequilíbrios fiscais mais intensos nos Estados. "Você chegaria ao fim do período [de recessão] com um nível de renda muito menor", disse Souza Júnior.
O Ipea não apresentou cenários para a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) sem a aprovação da reforma da Previdência. Com a aprovação em meados do ano da reforma apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), a expectativa do instituto é de um crescimento de 2% do PIB neste ano e de 3% no ano que vem. De acordo com cálculos do Ipea, a reforma pode aumentar o espaço fiscal do governo em quase R$ 40 milhões ao ano, no período de 2020 a 2023.
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