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O ex-presidente Michel Temer (PMDB) foi preso pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (21). Os agentes ainda tentam cumprir um mandado contra Moreira Franco, ex-ministro de Minas e Energia. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Desde quarta-feira (20), a Polícia Federal (PF) tentava rastrear e confirmar a localização de Temer, sem sucesso. Em setembro, no relatório final do inquérito sobre repasses de R$ 10 milhões da Odebrecht para integrantes do MDB, a Polícia Federal concluiu pela existência de indícios de que o presidente Michel Temer cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente Michel Temer (PMDB) foi preso pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (21). Os agentes ainda tentam cumprir um mandado contra Moreira Franco, ex-ministro de Minas e Energia. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Desde quarta-feira (20), a Polícia Federal (PF) tentava rastrear e confirmar a localização de Temer, sem sucesso. Em setembro, no relatório final do inquérito sobre repasses de R$ 10 milhões da Odebrecht para integrantes do MDB, a Polícia Federal concluiu pela existência de indícios de que o presidente Michel Temer cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O documento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e também indica a prática dos mesmos crimes pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia). Outro citado é candidato ao governo de São Paulo pelo MDB, Paulo Skaf. No caso dele, a PF aponta indício de prática de caixa 2. O caso está relacionado com o jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, e que foi detalhado nos acordos de delação de executivos da Odebrecht. Então vice-presidente, Temer teria participado do encontro em que os valores foram solicitados. No caso do presidente, a PF mapeou a entrega de R$ 1,4 milhão para João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo do emedebista.
Temer (PMDB) foi o 37º presidente da República do Brasil. Ele chegou ao poder no dia 31 de agosto de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Temer cumpriu o restante do mandato, até 31 de dezembro de 2018. Eleito vice-presidente duas vezes consecutivas (na chapa de Dilma), Temer chegou a ser o coordenador político da presidente, mas os dois se distanciaram logo no começo do segundo mandato.