Foto: Andréa Rêgo Barros/Divulgação |
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Os professores brasileiros ainda não conseguiram o sucesso no ensino tradicional do século 20 e já precisam pensar em como educar para o século 21. Isso porque os alunos da atualidade terão que competir com a inteligência artificial no mercado de trabalho do futuro. Uma reflexão sobre o problema e as alternativas para resolvê-lo, colhidas em viagens por todo o planeta, foram trazidas pela ex-diretora global de Educação do Banco Mundial, Cláudia Costin, em palestra da Plataforma de Educação SAS realizada no Recife.
Costin conta que, de 70 nações analisadas pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), o Brasil figura na 66ª posição em matemática e ciências. Em 59ª em leitura e interpretação de texto. A boa notícia é que, apesar de um déficit nacional no aprendizado de competências simples, Pernambuco e o Recife, especificamente, têm dado passos no caminho correto na educação do futuro. No Estado, a mudança mais importante ocorre no Ensino de Referência em Ensino Médio (Erem).
"Os Erems tentam dar protagonismo ao aluno e isso faz com que ele se sinta inserido na atividade escolar e participe do processo, tenha ideias, pense fora da caixa. Isso ocorre quando você ensina que o aluno é portador de um sonho e que a escola é um instrumento para alcançar esse sonho. O aluno que obedece cegamente está no mesmo patamar que as máquinas, faz apenas o que mandam", analisa Costin.
"O programa pernambucano é moderno e, por isso mesmo, já foi copiado para outros estados, como Espírito Santo e Ceará."
De acordo com o diretor executivo de Tecnologia na Educação da Prefeitura do Recife, Francisco Luiz dos Santos, a robótica não é válida por si só, apenas pela criação de robôs. Ela ajuda na criação várias habilidades, desde o trabalho em grupo até a familiaridade com a mecânica fina e a eletrônica. Continue lendo clicando aqui.
"O programa pernambucano é moderno e, por isso mesmo, já foi copiado para outros estados, como Espírito Santo e Ceará."
De acordo com o diretor executivo de Tecnologia na Educação da Prefeitura do Recife, Francisco Luiz dos Santos, a robótica não é válida por si só, apenas pela criação de robôs. Ela ajuda na criação várias habilidades, desde o trabalho em grupo até a familiaridade com a mecânica fina e a eletrônica. Continue lendo clicando aqui.