Foto: Divulgação/Reprodução |
Do G1
charlesnasci@yahoo.com.br
Quais as chances de "Democracia em vertigem" ganhar o Oscar? São poucas, mas ter sido indicado como Melhor Documentário "já é uma grande vitória", avaliou a diretora Petra Costa. A premiação é neste domingo (9) e o G1 transmite o Oscar ao vivo e na íntegra. Ao G1, Petra falou sobre as chances de ganhar. "Cada lista de previsão diz uma coisa", comenta. "É um grupo bem forte de documentários este ano, surpreende que sejam quatro filmes estrangeiros, pois todo ano havia sido apenas um."
A diretora também falou sobre a repercussão do filme no Brasil. "O interessante é que me chamaram de anti-patriótica. Pois para mim o filme foi uma carta de amor ao Brasil", define Petra. "Acredito que muito dessa polarização foi criada, financiada e alimentada nos últimos anos - eu não acho que ela faça parte da nossa cultura."
Para a cineasta mineira de 36 anos, essa indicação ao Oscar pode "inspirar mais respeito ao cinema brasileiro". "Apesar do meu filme não ter sido financiado em solo nacional, espero que esse reconhecimento mostre o quão importante é o investimento nacional no cinema brasileiro." Levando em conta as premiações que são termômetros do Oscar, não vai ser agora que o cinema brasileiro vai ganhar a estatueta pela primeira vez.
OS CINCOS CONCORRENTES
O grande favorito se chama "Indústria Americana" e mostra os problemas enfrentados por um bilionário chinês que resolveu abrir uma fábrica em Ohio, nos Estados Unidos. O casal americano Steven Bognar e Julia Reichert, já indicado ao Oscar, ganhou o prêmio do Sindicato dos Diretores (Melhor Direção em Documentário). "Honeyland", também indicado a Melhor Filme Internacional, e duas produções sobre a Guerra na Síria ("For Sama" e "The Cave") completam a lista.
MAIS UM QUASE DO BRASIL?
Oficialmente, o Brasil nunca ganhou o Oscar. O país já foi quatro vezes indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua estrangeira ("Central do Brasil", "O pagador de promessas", "O quatrilho" e "O que é isso, companheiro?") e uma vez a melhor animação ("O menino e o mundo"). Já teve Brasil também em Melhor Curta ("Uma história de futebol"), Documentário ("Raoni", "Lixo extraordinário" e "O Sal da Terra") e canção original ("Real in Rio", de Carlinhos Brown e Sérgio Mendes). "Cidade de Deus" teve quatro indicações, mas não levou.
"Orfeu Negro" venceu o Oscar de Filme Estrangeiro em 1950, mas foi inscrito pela França. Artista e figurinista, a australiana Luciana Arrighi nasceu no Rio, onde viveu até os dois anos. Ela venceu em 1993 com o prêmio de Melhor Direção de Arte por "Retorno a Howards End".
OS CINCOS CONCORRENTES
O grande favorito se chama "Indústria Americana" e mostra os problemas enfrentados por um bilionário chinês que resolveu abrir uma fábrica em Ohio, nos Estados Unidos. O casal americano Steven Bognar e Julia Reichert, já indicado ao Oscar, ganhou o prêmio do Sindicato dos Diretores (Melhor Direção em Documentário). "Honeyland", também indicado a Melhor Filme Internacional, e duas produções sobre a Guerra na Síria ("For Sama" e "The Cave") completam a lista.
MAIS UM QUASE DO BRASIL?
Oficialmente, o Brasil nunca ganhou o Oscar. O país já foi quatro vezes indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua estrangeira ("Central do Brasil", "O pagador de promessas", "O quatrilho" e "O que é isso, companheiro?") e uma vez a melhor animação ("O menino e o mundo"). Já teve Brasil também em Melhor Curta ("Uma história de futebol"), Documentário ("Raoni", "Lixo extraordinário" e "O Sal da Terra") e canção original ("Real in Rio", de Carlinhos Brown e Sérgio Mendes). "Cidade de Deus" teve quatro indicações, mas não levou.
"Orfeu Negro" venceu o Oscar de Filme Estrangeiro em 1950, mas foi inscrito pela França. Artista e figurinista, a australiana Luciana Arrighi nasceu no Rio, onde viveu até os dois anos. Ela venceu em 1993 com o prêmio de Melhor Direção de Arte por "Retorno a Howards End".