Foto: Compesa/Divulgação |
Do CORREIO DO AGRESTE
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A Barragem de Jucazinho, começou a receber na tarde desta terça-feira (17), água da enchente que ocorreu no Rio Capibaribe, provocada pelas chuvas que caíram na região de Brejo da Madre de Deus na última segunda-feira (16). As precipitações fizeram com que a Barragem de Poço Fundo, em Santa Cruz do Capibaribe, vertesse e assim mantivesse o Capibaribe, que estava seco, perenizado numa extensão de cerca de 80 km até a Barragem de Jucazinho.
A Barragem de Jucazinho, começou a receber na tarde desta terça-feira (17), água da enchente que ocorreu no Rio Capibaribe, provocada pelas chuvas que caíram na região de Brejo da Madre de Deus na última segunda-feira (16). As precipitações fizeram com que a Barragem de Poço Fundo, em Santa Cruz do Capibaribe, vertesse e assim mantivesse o Capibaribe, que estava seco, perenizado numa extensão de cerca de 80 km até a Barragem de Jucazinho.
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que faz a operação de Jucazinho, comunicou nesta quarta-feira (18) que a barragem saiu de 0,84% para 1,84% nas últimas 24h, o que representa um acréscimo de 4 m na régua de medição. O volume atual é de 3.752.031,53 m³, informa a companhia.
Antes de receber água dessa enchente, a barragem estava com apenas 1% da capacidade, que é de 204.801.000 m³. Desde novembro do ano passado, Jucazinho está no volume morto, o que significa que o nível é tão baixo que impede captar água pelo sistema convencional. Por isso, 11 cidades do Agreste Setentrional vêm sendo abastecidas com bombas flutuantes instaladas próximo ao paredão da barragem.
A Compesa informou ainda que espera o nível do reservatório se estabilizar, para avaliar possíveis alterações no calendário de abastecimento das cidades atendidas pelo Sistema Jucazinho. Atualmente, cada bairro ou comunidade desses municípios, recebe água nas torneiras três dias por mês e fica 27 dias sem abastecimento.