charlesnasci@yahoo.com.br
Em nota divulgada via Facebook, o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de postagens sobre os 100 mil mortos por covid-19 no Brasil. Afirmou que lamenta todas as vidas perdidas pela doença. Criticou a TV Globo pela cobertura do caso. Declarou que a emissora "só espalhou pânico na população e a discórdia entre Poderes". A postagem foi feita na tarde desse domingo (9.ago.2020), 1 dia depois de o Ministério da Saúde informar a marca recorde atingida pelo país na pandemia.
Em nota divulgada via Facebook, o presidente Jair Bolsonaro fez uma série de postagens sobre os 100 mil mortos por covid-19 no Brasil. Afirmou que lamenta todas as vidas perdidas pela doença. Criticou a TV Globo pela cobertura do caso. Declarou que a emissora "só espalhou pânico na população e a discórdia entre Poderes". A postagem foi feita na tarde desse domingo (9.ago.2020), 1 dia depois de o Ministério da Saúde informar a marca recorde atingida pelo país na pandemia.
Na nota, Bolsonaro compartilhou uma notícia do jornal britânico Daily Mail. Segundo o texto, o Departamento de Saúde do Reino Unido estima que 16.000 pessoas morreram das mais diversas formas, por não terem acesso ao sistema de saúde durante a pandemia, enquanto 25.000 morreram de covid-19. Bolsonaro escreveu: "O lockdown matou 2 pessoas para cada 3 de covid no Reino Unido. No Brasil, mesmo ainda sem dados oficiais, os números não seriam muito diferentes".
O presidente afirmou lamentar qualquer morte, até a de "3 bravos policiais militares executados em São Paulo". Disse que não faltaram recursos, equipamentos e medicamentos para Estados e municípios. ''Não se tem notícias, ou seriam raras, de filas em hospitais por falta de leitos UTIs ou respiradores", escreveu. O Brasil tem pouco mais de 3 milhões de infecções e cerca de 2 milhões de pessoas curadas da covid-19. Outros 100 mil morreram por causa da doença. O país é o 2º país no mundo a ultrapassar a marca. O 1º lugar é dos Estados Unidos. Lá, 164.577 pessoas foram vítimas.
Bolsonaro foi durante criticado por causa do alto número. O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que saiu do governo por divergências com o presidente, disse que a atitude de Bolsonaro contribuiu para o país atingir a quantia. Para especialistas em saúde pública, o presidente deveria ter feito mais. "Às vezes com o uso da máscara, com o exemplo de um presidente que mostre coesão, transparência, que aceite que é uma doença nova e a gente não sabe tudo", disse Roberta Pinto Grabert, especialista em gestão de saúde. No dia das 100 mil mortes, o Jornal Nacional divulgou editorial cobrando responsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais.
Bolsonaro rebateu as críticas do telejornal e voltou a defender a cloroquina. "Essa mesma rede de TV [Globo] desdenhou, debochou e desestimulou o uso da hidroxicloroquina que, mesmo não tendo ainda comprovação científica, salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros". Segundo Bolsonaro, a "desinformação mata mais até que o próprio vírus". "O tempo e a ciência nos mostrarão que o uso político da Covid por essa TV trouxe-nos mortes que poderiam ter sido evitadas", afirmou.
O presidente afirmou lamentar qualquer morte, até a de "3 bravos policiais militares executados em São Paulo". Disse que não faltaram recursos, equipamentos e medicamentos para Estados e municípios. ''Não se tem notícias, ou seriam raras, de filas em hospitais por falta de leitos UTIs ou respiradores", escreveu. O Brasil tem pouco mais de 3 milhões de infecções e cerca de 2 milhões de pessoas curadas da covid-19. Outros 100 mil morreram por causa da doença. O país é o 2º país no mundo a ultrapassar a marca. O 1º lugar é dos Estados Unidos. Lá, 164.577 pessoas foram vítimas.
Bolsonaro foi durante criticado por causa do alto número. O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que saiu do governo por divergências com o presidente, disse que a atitude de Bolsonaro contribuiu para o país atingir a quantia. Para especialistas em saúde pública, o presidente deveria ter feito mais. "Às vezes com o uso da máscara, com o exemplo de um presidente que mostre coesão, transparência, que aceite que é uma doença nova e a gente não sabe tudo", disse Roberta Pinto Grabert, especialista em gestão de saúde. No dia das 100 mil mortes, o Jornal Nacional divulgou editorial cobrando responsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais.
Bolsonaro rebateu as críticas do telejornal e voltou a defender a cloroquina. "Essa mesma rede de TV [Globo] desdenhou, debochou e desestimulou o uso da hidroxicloroquina que, mesmo não tendo ainda comprovação científica, salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros". Segundo Bolsonaro, a "desinformação mata mais até que o próprio vírus". "O tempo e a ciência nos mostrarão que o uso político da Covid por essa TV trouxe-nos mortes que poderiam ter sido evitadas", afirmou.
Para o presidente, a TV Globo "festejou" a cifra de 100 mil mortos durante este fim de semana. "Uma verdadeira final da Copa do Mundo, culpando o presidente da República por todos os óbitos”, escreveu. “Estão com saudades daqueles governantes que sempre os colocavam como prioridade ao fazer o Orçamento da União, mesmo sugando recursos da saúde e educação".