Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Carlos Britto
charlesnasci@yahoo.com.br
O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), mais uma vez colocou o pé na estrada e busca apoios para o seu projeto de 2022. Ele não se mostra preocupado com a possibilidade do jogo eleitoral no Estado passar por uma rearrumação, com a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao PL. Uma das condições impostas por Bolsonaro para ingressar na legenda, conforme os bastidores políticos, era a de indicar nomes de sua preferência em alguns Estados.
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O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), mais uma vez colocou o pé na estrada e busca apoios para o seu projeto de 2022. Ele não se mostra preocupado com a possibilidade do jogo eleitoral no Estado passar por uma rearrumação, com a chegada do presidente Jair Bolsonaro ao PL. Uma das condições impostas por Bolsonaro para ingressar na legenda, conforme os bastidores políticos, era a de indicar nomes de sua preferência em alguns Estados.
"A chegada de um presidente, em qualquer partido que seja, lhe redesenha seu formato, até pelo peso que a presidência representa, e ao que tudo indica, é um candidato à reeleição. Essa reorganização de forças é natural não só em Pernambuco, mas no Brasil inteiro", avaliou. Sobre Bolsonaro, o prefeito minimizou a não indicação do senador e agora ex-líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho, para ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
"Não sou de fazer política do ‘toma lá, dá cá’, nem o nosso grupo político liderado pelo senador Fernando Bezerra. Acho que o senador encerrou um ciclo de sua vida. É inquestionável, seja de qual frente ou ideologia for, em reconhecer o esforço que ele teve em defesa não do governo federal em si, mas em defesa do Brasil, as pautas de reformas que pudessem gerar empregos. A gente não mudou de lado e não pode achar que um fato isolado vai mudar esse contexto. Isso foi só uma questão de espaço que o senador ocupava, mas que ele vai continuar lutando por mais recursos, por mais investimentos. Até porque a força que Petrolina representa nos legitima a bater em qualquer porta em Brasília para brigar por recursos", ponderou.
"Não sou de fazer política do ‘toma lá, dá cá’, nem o nosso grupo político liderado pelo senador Fernando Bezerra. Acho que o senador encerrou um ciclo de sua vida. É inquestionável, seja de qual frente ou ideologia for, em reconhecer o esforço que ele teve em defesa não do governo federal em si, mas em defesa do Brasil, as pautas de reformas que pudessem gerar empregos. A gente não mudou de lado e não pode achar que um fato isolado vai mudar esse contexto. Isso foi só uma questão de espaço que o senador ocupava, mas que ele vai continuar lutando por mais recursos, por mais investimentos. Até porque a força que Petrolina representa nos legitima a bater em qualquer porta em Brasília para brigar por recursos", ponderou.