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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

No Recife, ministro Gilson Machado reconhece ciranda como patrimônio cultural do Brasil


Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, esteve no Recife nesta sexta-feira (17), para participar das cerimônias de Revalidação do Frevo e do Reconhecimento da Ciranda do Nordeste como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Na ocasião, ele não se posicionou sobre a possibilidade ou não de ter o Carnaval e criticou os governadores e prefeitos com relação ao passaporte vacinal. A Ciranda do Nordeste é uma manifestação cultural com uma dança rodeada de significados que envolvem o balanço do mar, ciclos da vida e brincadeiras de criança. Com suas singularidades estéticas, poéticas e musicais que a diferencia de outras modalidades de ciranda praticadas no Brasil, a do Nordeste foi reconhecida, pelo Iphan, como Patrimônio Cultural do Brasil.

A cerimônia do Frevo aconteceu pela manhã, às 10h, no Paço do Frevo. Em seguida, o ministro marcou presença na ExpoAgro Nordeste, no Cordeiro. Já o reconhecimento da Ciranda do Nordeste foi às 14h30, na Casa da Cultura Luiz Gonzaga. De lá, o ministro seguiu para a 21ª edição da Fenearte, no Centro de Convenções de Pernambuco.

Na Casa da Cultura, o ministro ressaltou que Pernambuco é uma cidade de cultura forte. "Dos 54 patrimônios culturais imateriais do Brasil, Pernambuco tem 14. É o Estado com o maior caleidoscópio de cultura do mundo, nada se compara à cultura pernambucana. Aqui, temos o frevo, a ciranda, o forró, e passam a ter acesso a políticas públicas. Agora, o Governo Federal pode capacitar e divulgar no exterior. Poucos lugares no mundo podem bater no peito e dizer que tem a identidade cultural que Pernambuco tem", reconheceu.

NOÉ DA CIRANDA

Cirandeiro desde criança, mestre Noé da Ciranda falou da importância do reconhecimento para os cirandeiros e cirandeiras. "Valoriza um ritmo que existe há anos em Pernambuco. O reconhecimento. Quem não conhece, vai querer participar e descobrir o ritmo. A ciranda agrega muitas pessoas, é um ritmo que não tem briga, só tem cidadão de bem, donas de casa com as crianças, idosos, e ainda tem muita gente no Estado que não conhece a cultura".

Para ele, o reconhecimento dá um conforto maior para a classe que tanto lutou.
"A gente se sente confortável, valorizado, vê que valeu a pena a caminhada que foi difícil e sem apoio, sem uma luz e um degrau para subir. A gente subiu um degrau importante e fica feliz".

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