Da GAZETA DO POVO
charlesnasci@yahoo.com.br
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão para o segundo turno das eleições com um novo ambiente. O petista recomeça após uma vitória com margem estreita de apenas cinco pontos porcentuais em relação a Bolsonaro, diferentemente do que previam analistas e até mesmo aliados do petista. O presidente, por outro lado, teve um desempenho acima das expectativas no primeiro turno, além de uma vitória expressiva no Congresso.
As eleições para o Senado e para a Câmara fortaleceram o partido do presidente Jair Bolsonaro. O PL fez 7 senadores e vai ter 13 representantes no Senado no próximo ano, a maior bancada da Casa. Na Câmara, o PL terá 99 deputados – quase um quinto da Casa e 24 a mais do que tem hoje. O PT também cresceu na Câmara, de 56 para 76 parlamentares. Apesar disso, a avaliação é de que, somando com os eleitos de outros partidos, o novo Congresso será mais conservador do que o atual. Se Bolsonaro conseguir engajar esses eleitos em sua campanha, terá um capital político maior do que o dos congressistas mais ligados a Lula.
Já a eleição para os governos estaduais teve um "empate técnico" numérico em termos de palanques para Bolsonaro e Lula no segundo turno. Entre os governadores eleitos, seis são aliados de Bolsonaro e cinco, de Lula. Dos candidatos que foram ao segundo turno, sete são aliados do presidente, e outros sete do petista. Diante desse cenário, representantes de ambas as campanhas já trabalham nas estratégias para o segundo turno, marcado para o próximo dia 30, e para tentar ampliar as alianças.
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vão para o segundo turno das eleições com um novo ambiente. O petista recomeça após uma vitória com margem estreita de apenas cinco pontos porcentuais em relação a Bolsonaro, diferentemente do que previam analistas e até mesmo aliados do petista. O presidente, por outro lado, teve um desempenho acima das expectativas no primeiro turno, além de uma vitória expressiva no Congresso.
As eleições para o Senado e para a Câmara fortaleceram o partido do presidente Jair Bolsonaro. O PL fez 7 senadores e vai ter 13 representantes no Senado no próximo ano, a maior bancada da Casa. Na Câmara, o PL terá 99 deputados – quase um quinto da Casa e 24 a mais do que tem hoje. O PT também cresceu na Câmara, de 56 para 76 parlamentares. Apesar disso, a avaliação é de que, somando com os eleitos de outros partidos, o novo Congresso será mais conservador do que o atual. Se Bolsonaro conseguir engajar esses eleitos em sua campanha, terá um capital político maior do que o dos congressistas mais ligados a Lula.
Já a eleição para os governos estaduais teve um "empate técnico" numérico em termos de palanques para Bolsonaro e Lula no segundo turno. Entre os governadores eleitos, seis são aliados de Bolsonaro e cinco, de Lula. Dos candidatos que foram ao segundo turno, sete são aliados do presidente, e outros sete do petista. Diante desse cenário, representantes de ambas as campanhas já trabalham nas estratégias para o segundo turno, marcado para o próximo dia 30, e para tentar ampliar as alianças.