Do CORREIO DO AGRESTE - Fernando Guerra
charlesnasci@yahoo.com.br
A última das edificações remanescentes do princípio do século passado ainda existente no centro da cidade teve sua demolição iniciada no início deste mês de março. A casa número 44 da Praça Dídimo Carneiro foi a residência do primeiro prefeito de Surubim que tem a referida praça com seu nome, justa homenagem a um dos maiores homens públicos que o município conheceu em toda sua História.
Quando derrubam a antiga residência do ex-prefeito jogam por terra igualmente a nossa História que, como se vê, não tem nenhum valor diante da especulação imobiliária, dentro de um ambiente inculto, que aplaude essas iniciativas em nome do progresso. Não sabem da civilidade nem um terço, desconhecem a Europa, continente que preserva seu passado com uma devoção quase religiosa. Além desse aspecto histórico, existe também o da sua importância arquitetônica.
A casa 44 da praça central de Surubim era um raro exemplar de um estilo eclético, muito em voga nos finais do século XIX e primeiras décadas do século XX. Incorporava várias tendências decorativas em sua fachada, conhecidas popularmente como bolo de noiva. Fecha-se, portanto, um ciclo onde avultavam em nossa cidade, construções como a antiga Matriz de S. José e a casa do Major Turíbio, obras primas arquitetônicas de uma época que se fecha para sempre.
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A última das edificações remanescentes do princípio do século passado ainda existente no centro da cidade teve sua demolição iniciada no início deste mês de março. A casa número 44 da Praça Dídimo Carneiro foi a residência do primeiro prefeito de Surubim que tem a referida praça com seu nome, justa homenagem a um dos maiores homens públicos que o município conheceu em toda sua História.
Quando derrubam a antiga residência do ex-prefeito jogam por terra igualmente a nossa História que, como se vê, não tem nenhum valor diante da especulação imobiliária, dentro de um ambiente inculto, que aplaude essas iniciativas em nome do progresso. Não sabem da civilidade nem um terço, desconhecem a Europa, continente que preserva seu passado com uma devoção quase religiosa. Além desse aspecto histórico, existe também o da sua importância arquitetônica.