De O TEMPO
charlesnasci@yahoo.com.br
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta omissão na compra de vacinas contra a Covid-19. A decisão foi assinada nesta quinta-feira (31) e Zanin alegou que a denúncia perdeu o sentido, "evidenciando a inutilidade" de uma eventual decisão, já que a propagação do vírus que causa a doença está controlada e imunizantes foram disponibilizados à população.
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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta omissão na compra de vacinas contra a Covid-19. A decisão foi assinada nesta quinta-feira (31) e Zanin alegou que a denúncia perdeu o sentido, "evidenciando a inutilidade" de uma eventual decisão, já que a propagação do vírus que causa a doença está controlada e imunizantes foram disponibilizados à população.
A denúncia foi movida pela Rede Sustentabilidade em outubro de 2020, no auge da pandemia. O partido pediu, na época, que o governo fosse obrigado a comprar a CoronaVac, alvo de críticas e questionamentos sobre a eficácia por parte do ex-presidente. No mesmo mês, Bolsonaro havia desautorizado o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que havia anunciado a compra de 46 milhões de doses do imunizante.
Na suspensão da compra, Bolsonaro chamou a CoronaVac de "a vacina chinesa de João Doria", reforçando atritos com o ex-governador de São Paulo que defendia e fez compras de remessas da vacina.
"Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser COMPROVADA CIENTIFICAMENTE PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE e CERTIFICADA PELA ANVISA. O povo brasileiro NÃO SERÁ COBAIA DE NINGUÉM. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina", publicou Bolsonaro no Twitter na época.
Na suspensão da compra, Bolsonaro chamou a CoronaVac de "a vacina chinesa de João Doria", reforçando atritos com o ex-governador de São Paulo que defendia e fez compras de remessas da vacina.
"Para o meu Governo, qualquer vacina, antes de ser disponibilizada à população, deverá ser COMPROVADA CIENTIFICAMENTE PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE e CERTIFICADA PELA ANVISA. O povo brasileiro NÃO SERÁ COBAIA DE NINGUÉM. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina", publicou Bolsonaro no Twitter na época.
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