Do DIARIO DE PERNAMBUCO - Dantas Barreto
charlesnasci@yahoo.com.br
O discurso do presidente Lula, ontem em Arcoverde, foi centrado praticamente na fé em Deus e milagre. Ele iniciou a fala perguntando se o público presente acreditava em Deus e em milagres, e ouviu um sonoro "sim". Para justificar o investimento na Transposição do Rio São Francisco, que inclui a Adutora do Agreste, onde estava, o petista disse que foi justamente a fé no Divino que levou mais da metade dos brasileiros a votarem nele para presidente. E o milagre foi ele ter posto em prática o projeto que está levando água para os nordestinos que enfrentam o problema secular da falta de abastecimento.
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O discurso do presidente Lula, ontem em Arcoverde, foi centrado praticamente na fé em Deus e milagre. Ele iniciou a fala perguntando se o público presente acreditava em Deus e em milagres, e ouviu um sonoro "sim". Para justificar o investimento na Transposição do Rio São Francisco, que inclui a Adutora do Agreste, onde estava, o petista disse que foi justamente a fé no Divino que levou mais da metade dos brasileiros a votarem nele para presidente. E o milagre foi ele ter posto em prática o projeto que está levando água para os nordestinos que enfrentam o problema secular da falta de abastecimento.
"Se não acreditassem em Deus, se não tivessem fé, não votariam em um nordestino sem diploma", falou. Também relatou como outro milagre, graças a sua vitória nas urnas, o fato de seu governo investir na educação. Lula não citou quem estava criticando, mas voltou a dizer que "ninguém pode usar o nome de Deus em vão, como eles usam todo santo dia". Com baixa popularidade entre os evangélicos, como mostram as pesquisas já divulgadas, o presidente tenta mostrar que não há razão para ser visto como alguém que não segue os preceitos cristãos.
Os levantamentos mostram que a aprovação é pouco acima ou abaixo da desaprovação, conforme o instituto que realiza. E quando se observa onde está a maior rejeição, os evangélicos sempre são maioria. Apesar das tentativas, ele continua sem conseguir se aproximar dos evangélicos e mantém o distanciamento dos líderes desse segmento, que são simpáticos com Jair Bolsonaro (PL).