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segunda-feira, 27 de maio de 2024

Álvaro Porto quer ação contundente da Alepe contra situação da Saúde em PE


Do BLOG CENÁRIO
charlesnasci@yahoo.com.br

Em pronunciamento na sessão plenária desta segunda (27), o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto (PSDB), cobrou uma atitude enérgica da Casa diante da crise enfrentada pela rede de saúde pública estadual. Para ele, o senso de urgência exige uma reação incisiva dos parlamentares "frente a situação caótica e insustentável" observada na Saúde pernambucana. "Senhores, estamos assistindo de maneira complacente uma tragédia que é reflexo da falta de planejamento e da incapacidade na gestão da saúde por parte do atual governo. Isto é uma vergonha!", afirmou.

Ele lembrou que a sociedade pernambucana amanheceu estarrecida com o caso da recém-nascida que, neste domingo (26), com apenas quatro horas depois de vida, foi atingida de raspão, na cabeça, por uma bala perdida dentro do Hospital Barão de Lucena. "Isto é um descaso e uma desumanidade sem tamanho! Nem no Rio de Janeiro, que é a cidade campeã mundial de bala perdida, já se viu uma história como essa", disse.

Na avaliação do deputado, o Barão de Lucena, que desde 18 janeiro enfrenta interdição do Conselho Regional de Medicina por conta da falta crônica de insumos básicos, é o retrato da ausência de gestão do Executivo na Saúde. "Esta interdição deveria ter alertado à governadora sobre a gravidade da situação. Porém, após quase cinco meses, o governo continua falhando em oferecer soluções eficazes, causando dor e sofrimento a pacientes, familiares e profissionais de saúde", disse.

Porto lembrou que foi exatamente a falta de resposta do governo para as demandas do Barão de Lucena, que levou o Cremepe a recorrer à Justiça para garantir medidas mínimas de funcionamento daquela unidade. "Esta realidade evidencia que a Saúde em Pernambuco colapsou faz tempo e que está agora em fase terminal", frisou.

A crise na pediatria também foi alvo do discurso de Porto. Ele destacou a morte de dez crianças à espera de um leito, indica que o governo falhou em seu dever mais básico, que é proteger os mais vulneráveis. "A fila da Central de Regulação virou um corredor da morte. E cada vida perdida é um grito de socorro, um clamor por justiça que não podemos ignorar nesta Casa, porque, senhores, cada criança que se vai é um futuro perdido".

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