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segunda-feira, 27 de maio de 2024

Chaparral tem 31,1%, Véia 28% e Flávio 12,6%, diz nova pesquisa do Instituto Opinião em Surubim


Do BLOG DE MAGNO MARTINS
charlesnasci@yahoo.com.br

Pré-candidata do PSB à prefeita de Surubim, Véia de Aprígio subiu 12 pontos percentuais em relação ao último levantamento do Instituto Opinião, em março. Estava com 16% e agora aparece com 28%, empatada, tecnicamente, com Cléber Chaparral (União Brasil), que ainda lidera, mas recuou cinco pontos, saindo de 36,9% para 31,1%. Já Flávio Nóbrega (Solidariedade) também caiu, de 15,1% para 12,6%, enquanto Professor Edgar (PMN) saiu de 4% para 2,3%. Denivaldo Pereira, do PL, aparece com 0,6%. Brancos e nulos somam 9,4% e indecisos, que eram 14%, agora somam 16%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferido sem o auxílio da lista com todos os nomes, Chaparral está à frente.

Mas os números configuram, como na estimulada, um empate técnico. Se as eleições fossem hoje, Chaparral teria 21,4% dos votos e a Véia de Aprígio 16,6%. Foram citados ainda Flávio Nóbrega, com 8,9% das citações e, por fim, o Professor Edgar, com apenas 0,3%. Neste cenário, brancos e nulos representam 8,6% e indecisos sobem para 41,9%. No quesito rejeição, Chaparral também lidera. Entre os entrevistados, 19,4% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido de Véia de Aprígio, com 14,3% dos entrevistados que disseram que não votariam nela de jeito nenhum. Em seguida, aparece Flávio Nóbrega, com 11,4%, Denivaldo com 8,3% e Professor Edgar (4,3%).

No confronto direto entre Chaparral e Véia de Aprígio, o levantamento do Opinião também identificou um quadro de empate técnico, com uma vantagem numérica de apenas dois pontos para o candidato do União Brasil. Se a eleição fosse disputada apenas entre eles, Chaparral teria 38,6% e Véia de Aprígio 36,6%. Brancos e nulos seriam 12,9% e indecisos chegariam a 11,9%. Já num duelo nas urnas entre Véia de Aprígio, que é a candidata oficial, apoiada pela prefeita Ana Célia (PSB), e Flávio Nóbrega, a socialista venceria as eleições hoje com 40,3% dos votos contra 31,1% do
ex-prefeito. Brancos e nulos somariam 17,1% e indecisos 11,5%. Frente ao Professor Edgar, Veia teria 48,9% dos votos contra 13,1% e diante de Denivaldo venceria com 51,1% dos votos contra 5,7%.

Estratificando a pesquisa, os maiores percentuais de intenção de voto de Chaparral aparecem entre os eleitores na faixa etária de 25 a 34 anos (40%), entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (33,3%) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino médio (33,3%). Por sexo, 32,3% dos seus eleitores são homens e 30,2% são mulheres. Véia de Aprígio, por sua vez, tem suas maiores taxas de intenção de voto entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (41,7%), entre os eleitores com grau de instrução superior (36,4%) e entre os eleitores jovens, na faixa etária de 16 a 24 anos (33,3%). Por sexo, 30,7% dos seus eleitores são mulheres e 24,8% dos seus eleitores são homens.

O levantamento foi a campo entre os dias 20 e 21 deste mês, sendo aplicados 350 questionários. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 5,2 pontos percentuais para cima ou para baixo sobre os resultados encontrados na amostra. A modalidade da pesquisa adotada é pela técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais e domiciliares. O registro na justiça eleitoral tem o protocolo de número PE-03038-2024.

AVALIAÇÃO DE GESTÃO

O instituto Opinião também levantou o grau de satisfação da população com os três níveis de poder: a gestão Lula é a que detém a melhor avaliação e a de Raquel Lyra a pior. Para os entrevistados, o Governo Lula é aprovado por 68,6% e reprovado por 23,1%, enquanto o de Raquel é aprovado por apenas 32% e rejeitado por 57,1%, enquanto a gestão da prefeita Ana Célia é a segunda mais bem avaliada, abaixo apenas da de Lula. Seu governo é aprovado por 64,6% dos entrevistados e reprovado por apenas 27,7%.