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sexta-feira, 24 de maio de 2024

Compesa anuncia que Lagoa da Vaca conta agora com tratamento de esgoto


Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

A Companhia de Saneamento de Pernambuco (Compesa) divulgou nesta quinta-feira (23) que a partir de agora, a comunidade Lagoa da Vaca, distrito de Surubim, passa a contar com tratamento de esgoto, serviço prestado pela Compesa. A companhia informou que antes, os moradores utilizavam fossa comunitária e que para garantir a melhoria da qualidade de vida da população local, executou intervenções para conectar os efluentes coletados na comunidade à moderna Estação de Tratamento de Esgoto-ETE Surubim, área central do município, a partir da instalação de uma estação elevatória (sistema de bombeamento).

Além disso, foram realizados serviços de desobstrução na rede coletora e limpeza de poços de visitas (equipamento por onde as equipes de manutenção tem acesso à rede). Para realização destas ações, foram investidos R$ 250 mil. "Essa intervenção trouxe além do conforto aos moradores da área, a devolução ambiental correta a esse material que passará por processo completo de desinfecção final, através de sistema ultravioleta", pontua o gerente de Unidade de Negócios, George Ramos.
Lagoa da Vaca tem uma população de 2.600 pessoas e antes da inciativa da Compesa contava apenas com uma rede coletora de esgoto doméstico e fossa comunitária, um grande avanço para o bem-estar da população e preservação ambiental, afirma a estatal. O problema de esgotamento sanitário em Lagoa da Vaca persiste há anos. Os moradores da Avenida Surubim, a principal da comunidade, eram obrigados a conviver com grandes poças de água de esgoto na frente das residências, isso quando os dejetos também não retornavam para os imóveis pela tubulação.

Há quase dois anos, a companhia instalou um sistema de bombeamento dos efluentes para Surubim, a partir de uma fossa comunitária, porém o equipamento não funcionou por muito tempo e o esgoto a céu aberto voltou a afetar os habitantes da localidade. Questionada sobre o transtorno que estava novamente prejudicando a população do distrito, a gerência da Companhia no Alto Capibaribe chegou a informar no ano passado, que trechos da rede estavam com obstrução devido a objetos lançados por moradores (já identificados) e que iria acionar a Justiça para que fossem responsabilizados pelos danos.

Espera-se que a situação seja resolvida de forma definitiva, já que os investimentos na obra começaram em 2022 e pelo menos até poucos dias atrás, não foram suficientes para que o sistema funcionasse plenamente.