Do DIARIO DE PERNAMBUCO - Edmar Lyra
charlesnasci@yahoo.com.br
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Com uma margem tão expressiva, João Campos se posiciona para uma vitória no primeiro turno, um feito raro e significativo na política local. Essa vantagem substancial é reforçada pela baixa rejeição do prefeito, que conta com apenas 8% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de maneira alguma. Em contraste, seus principais adversários enfrentam altos índices de rejeição: Gilson Machado (38%), Tecio Teles (36%), e Túlio Gadêlha (34%). Mesmo em um segundo cenário, onde o deputado federal Túlio Gadêlha substitui Dani Portela, a liderança de Campos permanece inabalável, com 74% das intenções de voto. Daniel Coelho e Gilson Machado continuam a disputar a segunda posição, com 8% e 5%, respectivamente, e Gadêlha com 3%.
A baixa rejeição de João Campos, mesmo estando na posição de maior visibilidade e cobrança como prefeito, destaca a sua aprovação e aceitação entre os eleitores. A capacidade de manter um índice de rejeição tão baixo, em contraste com seus concorrentes, pode ser atribuída à sua gestão e políticas públicas que têm encontrado ressonância positiva com a população do Recife. Para os opositores, os números da pesquisa representam um desafio formidável. Com a eleição se aproximando, a estratégia de campanha terá que ser revista e intensificada para reduzir a enorme vantagem de Campos. A oposição precisa encontrar maneiras eficazes de aumentar a sua visibilidade e aceitação entre os eleitores para ter alguma chance de forçar um segundo turno.
A pesquisa Datafolha delineia um panorama eleitoral onde João Campos não apenas lidera com folga, mas também se destaca pela baixa rejeição, sinalizando uma reeleição praticamente garantida, a menos que surjam mudanças significativas na dinâmica política local nas semanas que antecedem a votação. A oposição enfrenta uma corrida contra o tempo para reverter um quadro que, até agora, favorece amplamente o atual prefeito do Recife.