Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
O ex-governador Eduardo Campos foi homenageado na Câmara Federal, em Brasília nesta quarta-feira (14), numa sessão que reuniu familiares, ministros, parlamentares e lideranças nacionais. A iniciativa foi do líder da bancada do PSB, Gervásio Maia (PSB-PB), mas coube ao deputado Pedro Campos (PSB), filho de Eduardo, presidir a cerimônia. Ao seu lado estava o irmão João Campos (PSB), prefeito do Recife. Ontem, completou 10 anos da morte do ex-governador, que também foi deputado federal por três mandatos.
"Construir consensos foi uma consequência da forma larga de Eduardo fazer política. Para ele, a política era um instrumento para transformar a vida das pessoas e do estado e quando você coloca isso à frente, você não se perde em brigas e problemas menores de ordem pessoal. Você olha a política pelo resultado que quer que ela tenha. Essa largueza de olhar, de articulação política e de entregas que beneficiam o povo que mais precisa são o seu principal legado", afirmou Pedro.
"O meu pai, de forma inegável, estava à frente do seu tempo. Quando a gente vê meu pai falando, parece que é um discurso certinho para o futuro que a política e que o Brasil precisam. Então, ele teve a capacidade de ser atual e presente no seu tempo. Que a gente siga tendo a esperança na política e nunca perdendo as nossas referências. Que a gente conheça a nossa história, que valorize quem ajudou a construir esse caminho, quem lutou por democracia, quem lutou por política pública, quem lutou por um Estado justo para a gente poder construir o futuro. E aqui eu agradeço de coração a todos os presentes hoje, que representam o que ele acreditava: a unidade do povo, a unidade das instituições e a capacidade de botar a política para brigar contra os problemas do Brasil e não contra os sonhos dos brasileiros", disse João Campos.
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O ex-governador Eduardo Campos foi homenageado na Câmara Federal, em Brasília nesta quarta-feira (14), numa sessão que reuniu familiares, ministros, parlamentares e lideranças nacionais. A iniciativa foi do líder da bancada do PSB, Gervásio Maia (PSB-PB), mas coube ao deputado Pedro Campos (PSB), filho de Eduardo, presidir a cerimônia. Ao seu lado estava o irmão João Campos (PSB), prefeito do Recife. Ontem, completou 10 anos da morte do ex-governador, que também foi deputado federal por três mandatos.
"Construir consensos foi uma consequência da forma larga de Eduardo fazer política. Para ele, a política era um instrumento para transformar a vida das pessoas e do estado e quando você coloca isso à frente, você não se perde em brigas e problemas menores de ordem pessoal. Você olha a política pelo resultado que quer que ela tenha. Essa largueza de olhar, de articulação política e de entregas que beneficiam o povo que mais precisa são o seu principal legado", afirmou Pedro.
"O meu pai, de forma inegável, estava à frente do seu tempo. Quando a gente vê meu pai falando, parece que é um discurso certinho para o futuro que a política e que o Brasil precisam. Então, ele teve a capacidade de ser atual e presente no seu tempo. Que a gente siga tendo a esperança na política e nunca perdendo as nossas referências. Que a gente conheça a nossa história, que valorize quem ajudou a construir esse caminho, quem lutou por democracia, quem lutou por política pública, quem lutou por um Estado justo para a gente poder construir o futuro. E aqui eu agradeço de coração a todos os presentes hoje, que representam o que ele acreditava: a unidade do povo, a unidade das instituições e a capacidade de botar a política para brigar contra os problemas do Brasil e não contra os sonhos dos brasileiros", disse João Campos.
"Hoje subo na tribuna para falar mais do Eduardo tio e primo do que do Eduardo político. A proximidade com ele fez com que minha infância e o início da adolescência fosse toda na casa dele. Eduardo era presente até mesmo nas ausências. E falar dele como tio e primo é falar dele como político, porque na política ele também dava conta de tudo. Ninguém consegue ser um político do tamanho que ele foi sem ser um tio, um pai, um marido tão presente na família", assinalou a deputada Maria Arraes.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, ocupa um cargo onde Eduardo também se destacou. "Eduardo Campos, sem dúvida nenhuma, é uma grande referência para todos nós pela sua capacidade de trabalho, de unir, de traduzir o Brasil nas ideias e desejos e anseios do povo brasileiro. Foi um dos melhores quadros do nosso país", destacou. Também presente, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que "homenagear Eduardo é ajudar a gente a cada vez mais fazer reflexões e pensar no futuro. Eduardo continua na nossa memória como destacado brasileiro e sua vida foi de dedicação ao povo de Pernambuco e ao Brasil". "Eduardo Campos fazia da política um espaço de fala, de transformação, sempre buscando construir consensos e promover o bem-estar coletivo", acrescentou o ministro da Pesca, André de Paula.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lembrou da campanha presidencial de 2014, quando ocupava a vaga de vice na chapa de Eduardo Campos. Após a morte dele, Marina assumiu a candidatura. "Naquele curto período de tempo, de forma mais próxima, o que eu pude observar é que foi um esposo amoroso, um pai amoroso, um companheiro fiel e dedicado às causas do seu partido, alguém que você poderia conversar e assumir compromissos com um lastro de lealdade. Foi assim que nos aproximamos politicamente, numa situação que naquela época ele considerou um imponderável, mas que ficamos repletos de felicidade de poder fazer um programa de governo juntos", ressaltou.
"Eduardo ia ser tudo nesse País, porque ele tinha talento e tempo. Era só esperar, e parecia que o tempo estava a favor dele, porque as coisas começavam a acontecer. Ele era um idealista. O brilho dos olhos de Eduardo era a cor que ele queria que todos tivessem – o brilho da felicidade e da esperança", ressaltou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ex-governador "era um visionário, enxergava a cultura como uma ferramenta de desenvolvimento econômico". "Sua gestão incentivou a economia criativa, apoiando artistas, produtores culturais, pequenas empresas do setor", acrescentou.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lembrou da campanha presidencial de 2014, quando ocupava a vaga de vice na chapa de Eduardo Campos. Após a morte dele, Marina assumiu a candidatura. "Naquele curto período de tempo, de forma mais próxima, o que eu pude observar é que foi um esposo amoroso, um pai amoroso, um companheiro fiel e dedicado às causas do seu partido, alguém que você poderia conversar e assumir compromissos com um lastro de lealdade. Foi assim que nos aproximamos politicamente, numa situação que naquela época ele considerou um imponderável, mas que ficamos repletos de felicidade de poder fazer um programa de governo juntos", ressaltou.
"Eduardo ia ser tudo nesse País, porque ele tinha talento e tempo. Era só esperar, e parecia que o tempo estava a favor dele, porque as coisas começavam a acontecer. Ele era um idealista. O brilho dos olhos de Eduardo era a cor que ele queria que todos tivessem – o brilho da felicidade e da esperança", ressaltou o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ex-governador "era um visionário, enxergava a cultura como uma ferramenta de desenvolvimento econômico". "Sua gestão incentivou a economia criativa, apoiando artistas, produtores culturais, pequenas empresas do setor", acrescentou.