Do BLOG PONTO DE VISTA
charlesnasci@yahoo.com.br
O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), revelou uma profunda decepção com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma entrevista ao programa "Diálogo", da TV Nova. Em meio a uma gestão municipal que ele descreve como marcada por desafios financeiros e estruturais, Yves não poupou críticas à falta de apoio financeiro federal, destacando um distanciamento entre as promessas feitas e as ações concretas recebidas.
Aos 76 anos, acumula quase 50 anos de vida pública e três mandatos à frente da prefeitura de Paulista, além de outros quatro mandatos, dois por Igarassu e dois por Itapissuma, apontou a corrupção da gestão anterior e a deterioração das receitas municipais como os principais entraves de sua gestão. "Eu me decepcionei com o governo, bati na porta de todos os ministérios, mas não fui recebido por ninguém", lamentou o prefeito, destacando a queda na expectativa de ajuda financeira prometida pelo governo federal.
Segundo ele, uma ajuda inicial de R$ 100 milhões foi gradualmente reduzida até não se concretizar em nada. "Prometeram uma ajuda para Paulista, inicialmente, de R$ 100 milhões de reais, caiu para R$ 20 milhões, R$ 4 milhões e não chegou nada", disse, acrescentando que a renda da cidade não acompanhou seu crescimento demográfico no município que tem mais de 350 mil habitantes e é vista como cidade-dormitório.
Yves também não escondeu seu descontentamento com o PT, partido ao qual permanece filiado por respeito a Lula, mas do qual se distanciou politicamente. "Decepcionado com o PT administrativamente e politicamente. Para tirar uma foto com o presidente Lula foi a maior novela do mundo", revelou, expressando sua frustração com a falta de acesso ao presidente.
Ribeiro ainda comparou a atual gestão de Lula com a do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que durante o governo Bolsonaro, era mais fácil receber recursos federais. "Ideologicamente, voto em Lula, mas durante a gestão Jair Bolsonaro foi mais fácil receber dinheiro Fundo de Participação dos Municípios, do que o governo Lula", destacou.
Quando instigado novamente sobre tal afirmação, o prefeito reforçou: "Nenhum município brasileiro teve nenhuma dificuldade no governo Bolsonaro em termo de repasses. A verdade tem que ser dita. Eu tô dizendo aqui, ideologicamente eu voto. Sou um cara que defendo Lula… Eu desafio qualquer prefeito desse pais que me desminta o que eu tô dizendo aqui. Não só prefeito, mas os secretários de Finanças. A gente teve os repasses garantidos. Não teve dificuldade nenhuma".
Apesar das críticas, Yves Ribeiro declarou que permanecerá no PT até o fim de seu mandato, mas sinalizou um possível retorno ao MDB, partido pelo qual iniciou sua trajetória política e onde diz se sentir mais confortável. "O partido que eu mais me sinto confortável é o MDB, que tem gente de direita, centro e esquerda", concluiu.
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O prefeito de Paulista, Yves Ribeiro (PT), revelou uma profunda decepção com o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante uma entrevista ao programa "Diálogo", da TV Nova. Em meio a uma gestão municipal que ele descreve como marcada por desafios financeiros e estruturais, Yves não poupou críticas à falta de apoio financeiro federal, destacando um distanciamento entre as promessas feitas e as ações concretas recebidas.
Aos 76 anos, acumula quase 50 anos de vida pública e três mandatos à frente da prefeitura de Paulista, além de outros quatro mandatos, dois por Igarassu e dois por Itapissuma, apontou a corrupção da gestão anterior e a deterioração das receitas municipais como os principais entraves de sua gestão. "Eu me decepcionei com o governo, bati na porta de todos os ministérios, mas não fui recebido por ninguém", lamentou o prefeito, destacando a queda na expectativa de ajuda financeira prometida pelo governo federal.
Segundo ele, uma ajuda inicial de R$ 100 milhões foi gradualmente reduzida até não se concretizar em nada. "Prometeram uma ajuda para Paulista, inicialmente, de R$ 100 milhões de reais, caiu para R$ 20 milhões, R$ 4 milhões e não chegou nada", disse, acrescentando que a renda da cidade não acompanhou seu crescimento demográfico no município que tem mais de 350 mil habitantes e é vista como cidade-dormitório.
Yves também não escondeu seu descontentamento com o PT, partido ao qual permanece filiado por respeito a Lula, mas do qual se distanciou politicamente. "Decepcionado com o PT administrativamente e politicamente. Para tirar uma foto com o presidente Lula foi a maior novela do mundo", revelou, expressando sua frustração com a falta de acesso ao presidente.
Ribeiro ainda comparou a atual gestão de Lula com a do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que durante o governo Bolsonaro, era mais fácil receber recursos federais. "Ideologicamente, voto em Lula, mas durante a gestão Jair Bolsonaro foi mais fácil receber dinheiro Fundo de Participação dos Municípios, do que o governo Lula", destacou.
Quando instigado novamente sobre tal afirmação, o prefeito reforçou: "Nenhum município brasileiro teve nenhuma dificuldade no governo Bolsonaro em termo de repasses. A verdade tem que ser dita. Eu tô dizendo aqui, ideologicamente eu voto. Sou um cara que defendo Lula… Eu desafio qualquer prefeito desse pais que me desminta o que eu tô dizendo aqui. Não só prefeito, mas os secretários de Finanças. A gente teve os repasses garantidos. Não teve dificuldade nenhuma".
Apesar das críticas, Yves Ribeiro declarou que permanecerá no PT até o fim de seu mandato, mas sinalizou um possível retorno ao MDB, partido pelo qual iniciou sua trajetória política e onde diz se sentir mais confortável. "O partido que eu mais me sinto confortável é o MDB, que tem gente de direita, centro e esquerda", concluiu.
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