Do R7 - Clarissa Lemgruber
charlesnasci@yahoo.com.br
A inflação oficial do país acelerou pelo segundo mês seguido e ficou em 0,56% em outubro, informou na última sexta-feira (08.11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve um aumento de 0,12 ponto percentual em relação a setembro, quando variou 0,44%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,88% e, nos últimos 12 meses, de 4,76%, acima dos 4,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em outubro de 2023, a variação havia sido de 0,24%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, dois tiveram maior influência nos resultados de outubro: habitação (1,49%) e alimentação e bebidas (1,06%). Os demais grupos ficaram entre o recuo de 0,38% de transportes e a alta de 0,7% de despesas pessoais. No grupo Habitação (1,49%), o resultado foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial (4,74%), com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$7,877 a cada 100 kwh consumidos, a partir de 1º de outubro.
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A inflação oficial do país acelerou pelo segundo mês seguido e ficou em 0,56% em outubro, informou na última sexta-feira (08.11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve um aumento de 0,12 ponto percentual em relação a setembro, quando variou 0,44%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,88% e, nos últimos 12 meses, de 4,76%, acima dos 4,42% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em outubro de 2023, a variação havia sido de 0,24%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, dois tiveram maior influência nos resultados de outubro: habitação (1,49%) e alimentação e bebidas (1,06%). Os demais grupos ficaram entre o recuo de 0,38% de transportes e a alta de 0,7% de despesas pessoais. No grupo Habitação (1,49%), o resultado foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial (4,74%), com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$7,877 a cada 100 kwh consumidos, a partir de 1º de outubro.
ALIMENTAÇÃO FICA MAIS CARA
Em Alimentação e bebidas (1,06%), a alimentação no domicílio passou de 0,56% em setembro para 1,22% em outubro. Foram observados aumentos nos preços das carnes (5,81%), com destaque para os seguintes cortes: acém (9,09%), costela (7,40%), contrafilé (6,07%) e alcatra (5,79%).
Altas também foram observadas no tomate (9,82%) e no café moído (4,01%). No lado das quedas, destacaram-se a manga (-17,97%), o mamão (-17,83%) e a cebola (-16,04%). A alimentação fora do domicílio (0,65%) registrou variação superior à do mês anterior (0,34%). O subitem refeição acelerou de 0,18% em setembro para 0,53% em outubro, enquanto o lanche acelerou de 0,67% para 0,88%.
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