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O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), emitiu nota de pesar pelo falecimento aos 72 anos de Noé da Ciranda, mestre da cultura popular pernambucana, ocorrido na terça-feira (30 de setembro), no Recife. O corpo do artista foi sepultado na tarde desta quarta-feira (1º de outubro), no Cemitério São José, em Surubim.
"Nascido em Surubim, era o único cirandeiro do Agreste, fundador da Associação de Cirandas de Pernambuco. Mestre Noé fez da ciranda um espaço de alegria, encontro e resistência. Nossos sentimentos aos familiares, amigos, companheiros de roda e a toda comunidade cultural neste momento de despedida", diz o texto.
Reconhecido como guardião da tradição popular, Noé foi uma das personalidades que participaram, em dezembro de 2021, da cerimônia de Revalidação do Frevo e do Reconhecimento da Ciranda do Nordeste como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, realizada na Casa da Cultura Luiz Gonzaga, no Recife.
À época, ele falou ao jornal Diario de Pernambuco sobre a importância do reconhecimento: "A ciranda agrega muitas pessoas, é um ritmo sem briga, de cidadãos de bem, donas de casa com as crianças, idosos. O reconhecimento nos dá conforto e mostra que valeu a pena a caminhada, mesmo com tantas dificuldades".
Com uma trajetória de quase quatro décadas, Noé deixou um legado de valorização e resistência da ciranda, sendo lembrado como um símbolo da cultura popular do Agreste e de Pernambuco.
À época, ele falou ao jornal Diario de Pernambuco sobre a importância do reconhecimento: "A ciranda agrega muitas pessoas, é um ritmo sem briga, de cidadãos de bem, donas de casa com as crianças, idosos. O reconhecimento nos dá conforto e mostra que valeu a pena a caminhada, mesmo com tantas dificuldades".
Com uma trajetória de quase quatro décadas, Noé deixou um legado de valorização e resistência da ciranda, sendo lembrado como um símbolo da cultura popular do Agreste e de Pernambuco.