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sábado, 20 de dezembro de 2025

Relator da CPMI do INSS vê esquema "muito maior" após nova operação, e pede mais prazo

Da CNN BRASIL
charlesnasci@yahoo.com.br

Após a nova fase da Operação Sem Desconto, o presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), defendeu na quinta-feira (18) a prorrogação colegiado por mais 60 dias. Segundo ele, a ação da PF (Polícia Federal) confirma a existência de um "esquema muito maior" e de uma "complexa estrutura criminosa".

"Diante da dimensão nacional e da profundidade desse esquema, afirmo que é absolutamente indispensável a prorrogação da CPMI por mais 60 dias. Somente assim será possível aprofundar as apurações, rastrear patrimônio oculto, identificar todos os responsáveis e garantir justiça plena às vítimas", disse em nota oficial.

A CPMI do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) foi instalada em 20 de agosto e tem prazo inicial de funcionamento até 28 de março de 2026. A determinação sobre o prazo maior do colegiado cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Se for prorrogada, a comissão funcionará até o final de maio do próximo ano.

"Foi esta CPMI que colocou luz onde havia escuridão. Rompemos o silêncio, expusemos o esquema, identificamos operadores e revelamos como benefícios previdenciários foram transformados em fonte de enriquecimento ilícito. O que hoje se confirma é o maior e mais vergonhoso escândalo já cometido contra aposentados no Brasil", disse Viana.

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