Do FALA PE
charlesnasci@yahoo.com.br
Após a vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas de 2024, quando derrotou a candidata democrata Kamala Harris, setores do Partido dos Trabalhadores (PT) têm analisado publicamente a possibilidade de uma eventual derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa à reeleição para o Palácio do Planalto em 2026. A mais recente declaração neste sentido foi feita pelo vice-presidente nacional da legenda petista, o senador pernambucano Humberto Costa.
Em entrevista ao Metrópoles, Humberto disse não acreditar no fracasso de Lula nas urnas, mas não minimizou o ressurgimento do que classificou de "direita radical" no Brasil após o resultado de Trump na corrida à Casa Branca. E disse que o cenário atual é de "preocupação" para a esquerda. Ao passo em que a esquerda segue dando sinais de que pode chegar ao pleito de 2026 em um ambiente de fragilidade e sem capacidade de construir uma frente partidária unida e fortalecida, a direita tem demonstrado entendimento acerca do que é que se faz necessário para voltar a ocupar espaços de poder.
Ainda não se sabe se Lula irá, de fato, disputar a reeleição, mas, ao contrário da direita, que conta com quadros que poderão substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), há um vácuo por lideranças de esquerda. É tudo o que a direita precisa para "surfar na onda" do resultado norte-americano e nadar de braçadas em um pleito que tende a replicar a polarização de 2022.
charlesnasci@yahoo.com.br
Após a vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas de 2024, quando derrotou a candidata democrata Kamala Harris, setores do Partido dos Trabalhadores (PT) têm analisado publicamente a possibilidade de uma eventual derrota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa à reeleição para o Palácio do Planalto em 2026. A mais recente declaração neste sentido foi feita pelo vice-presidente nacional da legenda petista, o senador pernambucano Humberto Costa.
Em entrevista ao Metrópoles, Humberto disse não acreditar no fracasso de Lula nas urnas, mas não minimizou o ressurgimento do que classificou de "direita radical" no Brasil após o resultado de Trump na corrida à Casa Branca. E disse que o cenário atual é de "preocupação" para a esquerda. Ao passo em que a esquerda segue dando sinais de que pode chegar ao pleito de 2026 em um ambiente de fragilidade e sem capacidade de construir uma frente partidária unida e fortalecida, a direita tem demonstrado entendimento acerca do que é que se faz necessário para voltar a ocupar espaços de poder.
Ainda não se sabe se Lula irá, de fato, disputar a reeleição, mas, ao contrário da direita, que conta com quadros que poderão substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), há um vácuo por lideranças de esquerda. É tudo o que a direita precisa para "surfar na onda" do resultado norte-americano e nadar de braçadas em um pleito que tende a replicar a polarização de 2022.