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domingo, 10 de agosto de 2025

A CPI da publicidade na Alepe: espuma de um lado, tijolo do outro

Ao ampliar escopo, aliados de Raquel podem se reposicionar e atrair a atenção para contratos de gestões passadas. Mas precisa ter apoio para isso
Do JORNAL DO COMMERCIO - Igor Maciel
charlesnasci@yahoo.com.br

A pandemia foi uma tragédia para o mundo, mas passado o cume dos malefícios reforçou a ideia de que toda crise traz, como bagagem, a abertura de oportunidades. Por causa da pandemia houve aceleração tecnológica, ampliação da cultura de dados, transformação digital, fortalecimento da Saúde Pública no Brasil e surgiram novas formas de pensar os gargalos do país.

Numa única olhada pode parecer, por exemplo, que a CPI contra o Governo Raquel Lyra na Assembleia Legislativa é uma tragédia para o grupo que hoje ocupa o Palácio do Campo das Princesas. Mas é também uma grande oportunidade, que pode ser aproveitada ou não, de reforço político num governo que escorrega na estratégia política desde que teve início.

GARGALO É POLÍTICO

O Brasil não avançou na transformação digital, na telemedicina e na logística durante a pandemia porque planejou fazer isso, mas porque tinha deficiência nos setores e foi obrigado, por sobrevivência, a tomar uma atitude e mudar seus padrões. O maior gargalo do Governo Raquel é a política. Por estar com muito dinheiro em caixa e ter uma estratégia mais voltada para o municipalismo, quase abandonando as articulações com partidos e suas bancadas, o Palácio tem sofrido uma ampla variedade de contratempos, alguns são espuma artificial e outros são mais sólidos.

A CPI protocolada na Assembleia esta semana, direcionada à publicidade do governo, é um caso curioso: juridicamente é mais espuma, politicamente é um tijolo. Por causa disso, a capenga e mambembe articulação política do governo será obrigada a se fortalecer e atuar de forma mais profissional, com os partidos. Agora é questão de necessidade. Se conseguir, transforma o limão em uma limonada, doce.

RISCO DE REVIRAVOLTA

O problema das CPIs é que quando elas começam ninguém sabe como irão terminar. Vale lembrar: duas décadas atrás, uma CPI foi iniciada por partidos insatisfeitos com os espaços que tinham no primeiro governo Lula (PT). A ideia era investigar práticas não republicanas nos Correios para pressionar os petistas.

A CPI acabou se transformando no escândalo do Mensalão que arrastou quatro partidos para a lama, inclusive os que ajudaram a provocar a CPI original. No caso da CPI estadual que foi protocolada na Alepe esta semana, basta que os deputados governistas proponham, ao invés de limitar, ampliar o escopo das investigações para que alcancem todos os contratos de publicidade das últimas décadas com o governo de Pernambuco.

MOVIMENTO ESTRATÉGICO

E não é algo difícil de acontecer. Quem já despontou como firme integrante dessa linha de atuação foi o deputado Renato Antunes (PL). Menos de 24h após a Comissão ter sido protocolada, o deputado enviou nota à imprensa.

"Se cada denúncia genérica virar CPI, então que venham as comissões para investigar cada contrato dos últimos 20 anos. Só espero que tragam café, porque o circo vai longe", afirmou o deputado Renato Antunes (PL), ao defender que a investigação não se restrinja à atual gestão e que atinja também governos anteriores. É um provável ponto de partida para essa possível virada.

HORA DE NEGOCIAR

Mas a única maneira de essa estratégia ser possível é se o governo estiver disposto a negociar com os partidos e com as lideranças partidárias de uma forma completamente diferente do que foi feito até agora, mantendo bases republicanas imprescindíveis e inegociáveis, mas abrindo o leque de oportunidades para a participação legítima dos grupos políticos com força em Pernambuco.

Isso é algo que tem sido cobrado há quase três anos e o Palácio não quer ou não consegue fazer. Talvez a CPI seja o catalisador necessário para o enfrentamento a esse gargalo. E, se for, que finalmente seja. Porque políticos que não fazem política são um atentado à lógica.

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Eduardo da Fonte diz que a Federação PP-UB é que escolherá o palanque de 2026, em Pernambuco

Do DIARIO DE PERNAMBUCO - Blog Dantas Barreto
charlesnasci@yahoo.com.br

Presidente estadual do PP e futuro presidente da Federação União Progressista que é a junção com o partido União Brasil, o deputado federal Eduardo da Fonte disse, nesta sexta-feira (8), que não há nada definido a respeito das alianças majoritárias na eleição de 2026. Ele deixou claro que a Federação terá musculatura suficiente escolher o palanque que subirá na disputa pelo Governo do Estado.

Na entrevista à Rádio Folha, Eduardo enfatizou que não serão os palanques que escolherão a aliança com a União Progressista. Atualmente, o PP tem três deputados federais e oito estaduais, enquanto o União Brasil tem cinco estaduais e três federais. Essa composição mudará no próximo mês de março, quando será aberta a janela de troca partidária. Há possibilidade de perdas de parlamentares, mas também de ganhos com a filiação de outros deputados. Além disso as duas siglas juntas comandam 39 prefeituras em Pernambuco.

Apesar dessa musculatura política e de haver quadros de peso, Eduardo da Fonte afirmou que não há intenção por parte da União Progressista de lançar um candidato ao Governo do Estado. A meta é ampliar as bancadas, elegendo cerca de 20 deputados estaduais e 10 federais. Essa junção entre PP e União Brasil também precisará ter um consenso, pois os progressistas integram à base de apoio da governadora Raquel Lyra (PSD), enquanto o UB está dividido entre Raquel e o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Um dos principais aliados do socialista é o presidente estadual do União, Miguel Coelho.

E ainda tem um outro ingrediente. Coelho diz abertamente que é pré-candidato a senador, mas os aliados de Eduardo da Fonte defendem a sua candidatura à Casa Alta. O deputado garante que tudo será resolvido em consenso, definindo um projeto em defesa de Pernambuco.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Moraes descarta recuar sobre prisão domiciliar de Bolsonaro

Da CNN BRASIL
charlesnasci@yahoo.com.br

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), descarta recuar da decisão que impôs a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A auxiliares, ele tem dito que, a despeito de qualquer crítica, não deve rever a medida. Embora uma ala da Corte considere a domiciliar "exagerada" e até "desnecessária" diante da proximidade do julgamento definitivo da ação penal sobre a trama golpista, Moraes ainda conta com o apoio da maioria dos colegas, especialmente os da Primeira Turma.

As decisões do ministro, relator das investigações contra Bolsonaro, têm sido referendadas pela maioria do colegiado. Os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino e Cármen Lúcia costumam acompanhá-lo. Já o ministro Luiz Fux oscila e tem apresentado divergências. Nesta quarta-feira (6), o decano do STF, Gilmar Mendes, negou que a decisão tenha causado desconforto entre ministros da Corte. "O Alexandre tem toda a nossa confiança e o nosso apoio", disse, durante evento do Instituto Esfera Brasil.

Internamente, a avaliação dos ministros é de que o recurso que será interposto pela defesa de Bolsonaro, pedindo a revogação da prisão, não deve prosperar. Os advogados alegam que não houve descumprimento das cautelares, mas Moraes está convicto do contrário. O entorno do relator afirma que há mais chances de a prisão domiciliar ser convertida em preventiva – caso haja novos descumprimentos – do que de o ministro voltar atrás e "aliviar" para Bolsonaro.

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Lula não ligou para Trump porque tem medo

Da GAZETA DO POVO - Alexandre Garcia
charlesnasci@yahoo.com.br

Vocês lembram que na sexta-feira (1º), respondendo a uma repórter da Globo na Casa Branca, que perguntou se receberia um telefonema de Lula, o presidente americano, Donald Trump, disse: "O Lula pode me ligar qualquer hora que quiser, quando ele quiser". E até agora, Lula não ligou. Por que não ligou? Na hora que ficou sabendo, deveria ter ligado imediatamente: "Eu fiquei sabendo, pensei que o senhor não ia me atender, estou aqui para falar sobre os 50% de tarifa". Mas não ligou.

E agora, num encontro do PT, ele culpou a diplomacia, que lhe disseram que ele não pode dizer tudo que quer dizer para o Trump. Opa, espere aí. Eu ouvi o Claudio Humberto informando que soube lá no Itamaraty que a pasta recebeu instruções do Palácio do Planalto para nem entrar nesse assunto, não fazer defesa contra a tarifa de 50%.

Eu já disse para vocês aqui, Lula não quer que a tarifa baixe, ele quer um motivo, uma desculpa igual à de Cuba: dizer que a culpa é do bloqueio americano, quando a culpa é da União Soviética, que acabou e não deu mais dinheiro para Cuba. Assim, a culpa vai ser de Trump: do fracasso do governo dele, do desequilíbrio das contas públicas, da dívida pública lá em cima. É culpa de Trump que ele se jogou nos braços da China, para justificar.

E Lula fecha as portas, ele falou de novo que vai continuar defendendo uma outra moeda que não seja o dólar. Que nós não somos republiqueta, nós temos que nos impor porque nós somos um país "desse tamanho". Vocês se lembram dessa história? Pô, é tão grande e tão bobo, não? É um bando de amadores. Meu Deus! O de Gaulle não disse, mas poderia ter dito que esse não é um país sério, com esse tipo de pensamento de gente que não é estadista. É um negócio complicado.

E aí ele tem medo, no fundo, como disse a Ana Paula Henkel, de ligar para o Trump, e o Trump dizer assim: "E aí, como é que vai Bolsonaro? Vão continuar perseguindo? Me conta, por que você autorizou aqueles dois navios terroristas do Irã atracarem no Brasil? Por que você mandou o vice-presidente ficar no meio de terroristas lá no Irã, em Teerã? Que história é essa de dizer que é jabuticaba e de dizer que vai me dar um truco? Me explica isso primeiro". Ele não quer.

domingo, 3 de agosto de 2025

Direita nas ruas: garantidas multidões neste domingo no Rio, SP, Salvador, BH e Brasília

De O PODER
charlesnasci@yahoo.com.br

67 cidades realizam manifestações Brasil afora pedindo anistia. É a direita tentando lembrar ao mundo que as pautas da anistia para os envolvidos no badernaço de 8 de janeiro/23 e impeachement para Alexandre de Moraes não surgiram da cabeça de Trump e sim das reivindicações que a direita vem martelando no Brasil há meses. Inclusive com grandes manifestações nas ruas.

AO MESMO TEMPO

Retomar as mobilizações, para mostrar que as medidas têm apoio de parte expressiva da sociedade. Segundo as pesquisas de opinião, perto de 40% da população, apoia as medidas de Trump. Entre os que se dizem de direita, o apoio passa de 60%. Os líderes do movimento acreditam que a voz das ruas vai ajudar no convencimento do Congresso.
MALAFAIA

Há muitos meses o pastor Silas Malafaia vem bradando pela anistia, pelo impeachment de Alexandre de Moraes, que ele denomina "Ditador de Toga". Com a proibição de Bolsonaro usar redes sociais e o retraimento estratégico do governador Tarcísio de Freitas, e os filhos de Bolsonaro envolvidos com outras questões, Malafaia comandou quase sozinho, em termos nacionais, as mobilizações de hoje.

O PODER

Procura cobrir de forma isenta manifestações de rua de todas as correntes ideológicas. Do movimento Gato Maracajá às pautas de minorias. Passando, naturalmente, pela esquerda e pela direita. Usamos o seguinte critério para avaliar as manifestacoes: fracasso de público ou multidão incalculável. Tentar contar pessoas acaba resvalando no ridículo. Hoje, multidões incalculáveis já ocupam, agora, 13h15, amplos espaços Brasil afora.

Trajetória da família Lyra, uma das mais influentes da política pernambucana, teve início há 66 anos

De O PODER - Tavares Neto
charlesnasci@yahoo.com.br

No dia 2 de agosto de 1959, o empresário João Lyra Filho foi eleito pela primeira vez prefeito de Caruaru. Ele obteve 8.257 votos, vencendo o candidato Chico do Leite, que alcançou 6.351 votos — uma diferença de 1.606 votos. Também foram registrados 350 votos em branco e 229 votos nulos, conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral e divulgados pela Rádio Cultura do Nordeste, à época de propriedade de João Lyra Filho e do deputado estadual Drayton Nejaim
. Apesar da derrota, Chico do Leite conquistou uma vaga na Câmara Municipal, já que, na época, o eleitor podia votar simultaneamente para os cargos de prefeito e vereador.

O Partido Comunista do Brasil (PCB) inicialmente pretendia lançar como candidato o advogado Azael Leitão, que acabou desistindo da disputa. O então presidente do partido em Caruaru, o comerciante Abdias Lé, procurou João Lyra Filho e declarou apoio à sua candidatura. No entanto, aconselhou que o apoio não fosse publicamente divulgado, temendo represálias do eleitorado mais conservador, especialmente porque, naquele momento, Chico do Leite liderava as pesquisas.

João Lyra, no entanto, decidiu seguir outro caminho. Declarou publicamente, durante um comício realizado na Rua Preta, tradicional bairro operário da cidade, que estava recebendo apoio dos comunistas. A informação também foi anunciada na Rádio Cultura do Nordeste pelo jornalista e radialista Souza Pepeu. Após o golpe militar de 1964, João Lyra Filho passou a integrar a oposição ao regime e foi eleito deputado federal pelo MDB. Seu filho, Fernando Lyra, também iniciou a carreira política nesse período, sendo eleito deputado estadual.

João Lyra Filho ainda voltaria a comandar a prefeitura de Caruaru em mais um mandato e foi eleito duas vezes deputado estadual, sempre por partidos alinhados à esquerda. Reconhecido como a maior liderança política da história de Caruaru, ele construiu um legado que se estenderia por gerações. Seu filho Fernando Lyra foi sete vezes deputado federal e chegou a ocupar o cargo de ministro da Justça escolhido por Tancredo Neves.

João Lyra Neto, outro filho de João Lyra Filho, também trilhou uma trajetória política destacada: foi prefeito de Caruaru por duas vezes, deputado estadual, vice-governador de Pernambuco em dois mandatos e assumiu o governo do estado quando Eduardo Campos renunciou para disputar a presidência da República, vindo a falecer em um acidente aéreo durante a campanha. A terceira geração da família também segue ativa na política. Raquel Lyra [na foto acima, junto com pai João Lyra, ladeando Eduardo Campos], neta de João Lyra Filho, foi eleita deputada estadual por duas vezes, prefeita de Caruaru em dois mandatos e atualmente é governadora de Pernambuco. Ela já se prepara para disputar a reeleição no próximo ano.

Datafolha: Bolsonaro é maior ameaça à reeleição de Lula, mesmo inelegível

Do DIÁRIO DO PODER - Davi Soares
charlesnasci@yahoo.com.br

O resultado da pesquisa Datafolha divulgado no sábado (2 de agosto) sinaliza que o presidente Lula (PT) teve leve crescimento, liderando todos os cenários para reeleição ao Palácio do Planalto. Mas segue tendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como maior ameaça à renovação de seu mandato, em 2026, mesmo com o líder da oposição estando inelegível, por decisão da Justiça Eleitoral.

Bolsonaro está a apenas quatro pontos percentuais de distância de Lula, que lidera a simulação de 2º turno. Enquanto Lula pontua 47% da preferência do eleitor, o ex-presidente e líder da oposição ao petista obteve com 43%, na pesquisa em que o Datafolha consultou presencialmente 2.004 pessoas de 16 anos ou mais, em 130 municípios brasileiros, entre os dias 29 e 30 de julho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para resultados gerais.

A vantagem de Lula cresceu sensivelmente desde a última pesquisa de junho, quando o petista pontuava 44%. São três pontos de avanço em relação ao próprio desempenho. Já Bolsonaro perdeu dois pontos, em relação aos 45% que lhe davam uma liderança numérica, empatado tecnicamente pela margem de erro de dois pontos, no mês de junho.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Em Casinhas, Bráulio Bessa faz menção especial ao poeta da terra Klebson Oliveira durante palestra

Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

O renomado poeta Bráulio Bessa, conhecido nacionalmente pelo quadro no programa Encontro com Fátima Bernardes (TV Globo), protagonizou um momento marcante durante sua palestra em Casinhas, na última segunda-feira (28), em evento de abertura do segundo semestre letivo para professores da rede pública municipal.

Em sua fala, Bráulio fez uma crítica contundente ao culto às aparências nas redes sociais e defendeu maior valorização dos artistas locais. "Tem gente que vive no Instagram fazendo recorte de uma suposta vida perfeita que não existe para você comparar com a sua vida e adoecer, isso q
uando não estão empurrando tigrinho no espinhaço do povo, dando golpes, acabando com vidas", disparou.

Veja no vídeo:


"Todo artista nasce local com potencial para ser universal. Hoje sou eu aqui em Casinhas, no Agreste de Pernambuco, mas amanhã pode ser Klebson [Oliveira] palestrando em Alto Santo, minha cidade lá no Sertão do Ceará. É muito importante esse olhar, e eu só não parei por isso", emendou, arrancando aplausos ao citar o poeta casinhense Klebson Oliveira, presente no auditório.

Nos bastidores, os dois poetas trocaram experiências e Klebson apresentou o projeto "Eu Leio Cordel", que leva literatura de cordel e mamulengo para as escolas. Ele também entrevistou Bráulio para o programa Sinfonia Nordestina, que apresenta na Rádio Surubim FM, e presenteou o cearense com folhetos de cordéis de sua autoria.

Veja no vídeo:


Um encontro de gerações e talentos nordestinos que vai muito além da poesia. Foi um recado direto: é preciso, mais do que nunca, valorizar a cultura que nasce no chão da nossa terra. Já passou da hora de romper com o velho e ultrapassado costume de só aplaudir o que vem de fora. A cultura local tem força, tem valor e merece respeito. Quando um artista como Bráulio Bessa aponta para um poeta da própria terra e diz "olhem para ele", está nos lembrando que o talento está aqui, ao nosso lado, e precisa ser reconhecido agora, não depois que vira notícia nacional.

Com imagens de Suzany Domingues e Alex Alves

O resgate de uma festa e o saldo positivo para Fagner Russo e o Grupo Chaparral

Do BLOG DO AGRESTE - Alfredo Neto
charlesnasci@yahoo.com.br

Com pouco mais de seis meses do primeiro mandato de vereador em Limoeiro, Fagner Russo (PSB) tem conseguido fortalecer o próprio nome como liderança política na cidade. Hoje, ele é uma representação direta do grupo liderado pelo prefeito de Surubim, Cleber Chaparral (União Brasil). Recentemente, o resgate das comemorações juninas do Alto de São Sebastião foi um teste de popularidade para Russo. E passou! Circulou pelos bastidores e pelo público do evento que ele promoveu e recebeu o retorno positivo de quem foi brincar e comercializar.

Em conversa com o Blog do Agreste, Fagner relembrou que o próprio Chaparral, que foi vereador e prefeito de Orobó, e deputado estadual, foi o maior incentivador para o ingresso dele na carreira política. E essa unidade passa a ficar mais fortalecida, pois o vereador é apoio declarado à pré-candidatura de Juliana, esposa de Chaparral, ao cargo de deputada. Inclusive, ele trouxe o casal para o São João do Alto, reuniu apoiadores e renovou o carimbo da parceria. A receptividade do público e o acerto na festa acaba sendo "combustível" para novas ações em Limoeiro.
Mas, ao mesmo tempo em que colhe frutos da festividade junina, e isso é natural em qualquer lugar, Limoeiro não seria diferente, Fagner também assume a responsabilidade de liderar. Ele, automaticamente, passa a ser "ponte" para resolução de demandas apresentadas por muitas pessoas, no além das legislativas que também exigem isso dele. Terá ainda que saber lidar com as empolgação de alguns eleitores e correligionários que já arriscam chamá-lo de "prefeito". Pode ser muito cedo ou não. Depende da forma de olhar. Mas, claro, antes tudo passa por 2026.

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Em podcast, Fernando Rodolfo elogia gestão de Janjão e reforça parceria histórica com Bom Jardim

Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) esteve recentemente no município de Bom Jardim, onde participou do podcast "Talk Petra", um dos mais prestigiados da região, apresentado por Hugo Diego. Na conversa, o parlamentar abordou sua trajetória, vida pessoal e, principalmente, a parceria política com o prefeito Janjão (PSD), a quem considera um grande aliado e amigo.

"Bom Jardim foi uma cidade que me acolheu através das mãos do prefeito Janjão, um cara que eu conheci na campanha de 2020 e logo de cara tivemos uma empatia muito grande. Tenho ajudado muito ele aqui, e ele também tem me ajudado muito politicamente. Deus vai colocando pessoas como ele em nosso caminho para nos usar e abençoar outras pessoas", afirmou o deputado.
Fernando Rodolfo destacou que Janjão foi o primeiro prefeito a se aliar a ele assim que assumiu o mandato de deputado federal. "Temos algo em comum, que é o desejo de trabalhar", disse o parlamentar, reforçando a relação de confiança construída entre os dois.

Veja no vídeo:


O deputado também elencou as principais ações desenvolvidas no município a partir dessa parceria: investimentos constantes na saúde, com custeio e aquisição de equipamentos, envio de maquinário pesado para manutenção de estradas rurais, além de tratores e veículos para a frota municipal. Destacou ainda recursos para obras de infraestrutura, asfaltamento de vias e apoio ao setor cultural, como no Festival Julho é Nosso, que movimenta a economia local.

"Aonde você olhar em Bom Jardim, tem alguma ação nossa: na saúde, educação, infraestrutura e até na cultura. É uma cidade que nos acolheu de forma diferente, com muito carinho, e isso é resultado do trabalho que temos realizado com o prefeito Janjão", ressaltou.

Veja no vídeo:


Durante um dos quadros do programa, Fernando Rodolfo justificou porque "tira o chapéu" para Janjão. Ele recordou o primeiro encontro com o prefeito ainda na campanha de 2020 e destacou a dedicação do gestor ao município. "Em 2020, Janjão era a esperança do povo de Bom Jardim. Depois que ganhou a eleição, superou as expectativas. É um apaixonado por essa cidade, um prefeito diferente, que pesquisa projetos bem-sucedidos em todo o país e busca trazê-los para cá. Ele é um exemplo de dedicação. Tiro o chapéu para Janjão", concluiu o parlamentar.

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Um grito de revolta contra a censura

Do BLOG DE MALUMA MARQUES - José Nivaldo Junior*
charlesnasci@yahoo.com.br

Que me desculpem Maluma e os leitores. Mas hoje, vou usar este precioso espaço com um texto que não é meu, mas gostaria de ter escrito. As novas gerações não têm como ter ideia do que é sofrer do gravíssimo mal da censura. A falta de liberdade, que vivi, com os meus contemporâneos, na ditadura, asfixia, incomoda, mata. Agora, em pleno regime democrático, ela chega sorrateira, disfarçada de bons propósitos, adornada por palavras bonitas. O músico, compositor e escritor, Zé da Flauta, escreveu um texto primoroso que diz tudo. Vamos a ele.

QUANDO A LIBERDADE VIRA CRIME

Tudo começou com uma declaração dita num tom calmo, quase pedagógico, como quem explica o perigo de uma enchente ou de uma epidemia. William Bonner, o apresentador que entra na casa dos brasileiros como se fosse parente de segundo grau, afirmou que as redes sociais são o maior problema da humanidade. Não foi um deslize. Não foi um rompante. Foi cálculo. Cada palavra ali foi pensada, estudada, debatida em reuniões com comunicadores, estrategistas, talvez até togados. E isso, é o que mais assusta. Porque quando o porta-voz do sistema diz que a liberdade é o problema, é sinal de que o sistema decidiu que o povo precisa voltar a ficar calado.

DELETANDO

A censura não chega gritando, ela vem pianinho, com palavras bonitas como "combate à desinformação" ou "proteção das instituições". Mas por trás desse verniz jurídico, se esconde uma engrenagem sorrateira que está reprogramando a sociedade. Quando o STF obriga as plataformas a apagar conteúdos que desagradam o poder, o que está sendo apagado, na verdade, é o direito de pensar diferente. E o povo, entretido com danças, dublagens e polêmicas forjadas, não percebe que está sendo calado sem que ninguém precise levantar a voz.

POR MEDO

O caos não virá na forma de tanques nas ruas, mas de algoritmos obedientes e cidadãos vigiados. A crítica, mesmo educada, poderá ser interpretada como discurso de ódio. A piada, como ameaça institucional. O meme, como crime. As redes sociais deixarão de ser praças públicas para se tornarem condomínios fechados, onde só entra quem aceita o regulamento invisível. Os amigos começarão a se policiar uns aos outros, não por convicção, mas por medo. E o medo, é o cimento das ditaduras modernas.

FRAGILIDADE

As consequências disso não são apenas políticas, são psicológicas e culturais. Professores terão receio de ensinar certos livros. Artistas vão evitar certos temas. Jornalistas vão preferir o silêncio à multa. E o povo, cada vez mais isolado em bolhas, acreditará que o que não aparece nunca existiu. A História, reescrita em tempo real, deixará apenas aquilo que o algoritmo autorizou lembrar. E o passado será tão frágil quanto o próximo clique.

ASSUSTADOR

O cidadão comum, que hoje pensa "isso não me afeta", descobrirá tarde demais que não pode mais reclamar do preço da carne, da violência no bairro ou da fila do hospital. Porque tudo isso poderá ser interpretado como ataque ao governo. E aí, meu amigo, até o desabafo vira crime. O problema não é o que está sendo censurado. O problema é o que vai deixar de ser dito daqui pra frente. E o silêncio, quando programado, é o som mais assustador de todos.

*José Nivaldo Júnior - Publicitário, Consultor e Seguidor de Voltaire. Diretor de O Poder. Da Academia Pernambucana de Letras.

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Raquel Lyra rearruma agenda para ganhar musculatura em 2026

Viagem de João Campos deixa gestora focada: mais entregas e ataques no discurso
Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Betânia Santana
charlesnasci@yahoo.com.br

Não dá para fingir que nada aconteceu. A agenda do prefeito do Recife, João Campos (PSB), que passou quatro dias no interior de Pernambuco em clima de campanha, chacoalhou o ritmo que a governadora Raquel Lyra (PSD) já vinha empreendendo. A gestora aposta cada vez mais nas entregas, quaisquer que sejam. No contato corpo a corpo. Mais ruas e menos gabinete deve ser o lema diário. Sair menos do estado. Até Brasília ficará para necessidades extremas. Outro país, nem pensar. País mesmo, só Pernambuco.

E "Pernambuco meu país", que começa na próxima sexta-feira por Salgueiro e Triunfo, não será apenas um festival. Servirá para estreitar as relações com líderes e com o povo. Vai aos dez municípios que receberão a programação até setembro. As redes sociais já mudaram. Ganharam mais ritmo.

A movimentação do prefeito da capital em fazer encontros políticos e firmar convênio em outras cidades, como se fosse um líder estadual, também inflamou o discurso da gestora. Ele já vinha deixando de ser meramente administrativo ou de prestação de contas. Mas quando o gestor empunhou a bandeira do Brasil, usando gibão e chapéu de couro, presentes do prefeito de Serrita, e pisou no solo sagrado da Missa do Vaqueiro, foi o mesmo que cutucar onça com vara curta.

"Aqui não é palanque político". Nem precisou citar nomes. O recado estava dado. A governadora não vai poupar ataques. Quer fazer valer cada "não" que deu lá em 2023, para poder ter a casa mais ou menos arrumada hoje. João Campos esteve em Brejão, Garanhuns, Petrolândia, Serra Talhada, Salgueiro e Serrita. E em breve terá novas rotas.

Orobó em ação

Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Carlos Britto
charlesnasci@yahoo.com.br

O prefeito Biu Abreu (PSD) garante que continua forte aprovação em Orobó, no Agreste de Pernambuco, com avanços em obras e programas sociais. O gestor comemora que entre as ações recentes estão a pavimentação da estrada para o distrito do Varjão, a reforma da Escola Leonardo, entrega de kits escolares e enxovais para gestantes, além do programa Garantia-Safra para mais de 2.800 famílias rurais.

A gestão também destaca a Cozinha Comunitária, que atende mais de 200 pessoas diariamente, e a aquisição de seis ônibus escolares, em parceria com a governadora Raquel Lyra (PSD).

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Bolsonaro desafia STF. STF desafia Trump. Trump ameaça aplicar punição exemplar ao Brasil. Parem o mundo que eu quero descer

De O PODER - José Nivaldo Junior
charlesnasci@yahoo.com.br

Os bastidores do 'sistema' estão em polvorosa. A ficha do tamanho do perigo conflito já caiu. Merval Pereira, em O Globo, resumiu tudo: a disputa de Trump com o Brasil virou uma questão pessoal para o presidente dos EUA. É o único caso, no mundo, onde Trump foi confrontado em termos pessoais. O Executivo e o Judiciário brasileiros fizeram o que ninguém ousou. Sequer Canadá, Dinamarca, que fala pela Groelândia, México, ou até o Irã bombardeado. Ninguém partiu para um desafio pessoal.

A DO DIA

Neste momento, ainda início da tarde, só tem um assunto em Brasilia: a suposta ou provável prisão na cadeia de Jair Bolsonaro. Em casa, ele já estava preso desde sexta feira em regime semi-aberto.

POR QUE?

Alexandre de Moraes argumenta que impediu Bolsonaro de se manifestar nas redes sociais. Não incluiu entrevistas, mas entendeu que estava implícito. Bolsonaro entendeu que o que não está expressamente proibido, está permitido. Discute-se neste momento no STF o que fazer.

A ESTRATÉGIA DE TRUMP

O presidente dos EUA tem um estilo de fazer política internacional: ameaça, cria uma grade confusão, com o objetivo de negociar tendo o que ceder. Assim foi com o México, o Canadá, a Groelândia, casos extremos, com ameaça não de interferência mas de anexação. Com a China. Com a Rússia. Com a União Europeia. Nenhuma ameaça mereceu insultos de volta. Negociar foi a palavra de ordem.

OS MILITARES BRASILEIROS

Os que comandam, passaram o fim de semana conversando. Não conspirando, conversando. Até porque, caso a situação fuja do controle, a defesa das fronteiras e das instituições será feita por eles.

OS GRANDES EMPRESÁRIOS

O PIB, rural e urbano, está, naturalmente, em alerta vermelho. E nada satisfeito com a forma incendiária que governo e judiciário escolheram para administrar o conflito.

OS LOBISTAS

Também estão muito intranquilos.
Em diversas capitais, os CEO dos grandes escritórios de advocacia, não se desmobilizaram no fim de semana. Todos acompanhando os acontecimentos com extrema preocupação.

TRUMP

Afirmou neste fim de semana que o Brasil lidera uma guerra comercial global contra os Estados Unidos, via Brics e conspiração contra o dólar. E que essa guerra ele não vai perder.

LULA

Nomeou uma comissão com Alckmin à frente para conduzir os entendimentos. No entanto, em poucos dias reassumiu o protagonismo jogando combustível no fogo.

MORAES

O STF começou bem no processo mas o ego de Alexandre de Moraes prevaleceu. No dia seguinte do que Trump disse o que esperava do Judiciário, esticou a corda e realizou o contrário. Impondo restrições e uma prisão domiciliar semiaberta a Bolsonaro. Agora, pode a qualquer momento, levar o cara para ver o sol nascer quadrado.

QUEM TEM O QUE PERDER

Começou a tratar o caso com seriedade. O que isso vai resultar, saberemos nos próximos dias.

É LEVIANO

Traçar qualquer cenário antes do 1o de agosto. Mas O Poder não acredita em recuo de um milímetro por parte do arrogante Império americano. Trump já latiu muito e, na prática, só mordeu o Irã. Alguém mais precisa servir de exemplo.

INFELIZMENTE

Hoje, o Brasil é o mais forte candidato a vítima da plena demonstração de força econômica do Império decadente. Se ficar no econômico, está precificado, a essas alturas, como de bom tamanho. Os militares, conversando no fim de semana, externavam preocupações bem mais desagradáveis. Estão alertas, no papel que a Constituição lhes delega.

E O POVO

Mais uma vez está relegado ao papel de Bobo da Corte.

Pedido de tornozeleira para Lula levou 1.102 dias

Do DIÁRIO DO PODER
charlesnasci@yahoo.com.br

Chama atenção a agilidade de tramitação dos processos envolvendo o Lula, ou falta dela, em comparação com as rapidíssimas decisões contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido de tornozeleira eletrônica para Lula, por exemplo, só ocorreu 1.102 dias após o então juiz da Lava Jato Sérgio Moro aceitar a denúncia contra o petista, que até foi condenado e cumpriu pena na bandalheira da Petrobras. Com Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal levou apenas 53 dias.

OLHO NO CALENDÁRIO

A denúncia contra Lula na Lava Jato foi aceita por Moro em 20 de setembro de 2016. A tornozeleira só foi cogitada em setembro de 2019.

CONDIÇÃO DO MPF

Procuradores da Lava Jato recomendaram tornozeleira como condição para o petista, que estava no xilindró, tivesse progressão de regime.

TUDO ESTRANHO

A tornozeleira para Bolsonaro ocorre em um processo que ele nem mesmo é o principal envolvido, mas sim o filho Eduardo Bolsonaro.

MUDANÇA NA BECA

Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula, dizia que o uso do aparelho era humilhante. Como ministro do STF, apoiou seu uso em Bolsonaro.

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Gestão Biu Abreu segue consolidada e com forte aprovação em Orobó

Do FALA PE
charlesnasci@yahoo.com.br

A administração do prefeito Biu Abreu mantém forte aprovação popular, refletindo o compromisso com o desenvolvimento e o bem-estar da população de Orobó. Obras importantes, como a pavimentação da estrada que liga Orobó ao distrito do Varjão, avançam em ritmo acelerado. Já foram entregues mais de 4.000 kits escolares, a Escola Leonardo passou por reforma completa e foi entregue à comunidade, e gestantes receberam kits de enxoval em uma importante ação social.

Na zona rural, o trabalho com o trator de roço, o piçarramento das estradas e o programa Garantia-Safra, que beneficia mais de 2.800 famílias, reafirmam o cuidado da gestão com os pequenos produtores. Além disso, a Cozinha Comunitária atende diariamente mais de 200 pessoas, o Clube Municipal está em fase final de acabamento, um novo clube está sendo construído na Vila Feira Nova, e a ponte na comunidade de Figueira dos Vianas está em construção, entre outras ações que fortalecem a infraestrutura local.

A conquista de seis ônibus escolares, em parceria com a governadora Raquel Lyra, reforça o compromisso com a educação e o futuro das crianças e jovens de Orobó. A população sabe reconhecer quem realmente trabalha com seriedade e dedicação. A gestão de Biu Abreu segue firme, com resultados visíveis e compromisso diário com o progresso do município.

terça-feira, 1 de julho de 2025

Megalomania pernambucana, um orgulho que incomoda

De O PODER - Zé da Flauta
charlesnasci@yahoo.com.br

Dizem que o pernambucano sofre de megalomania, mas isso é intriga da oposição, geralmente feita por quem nasceu depois da curva do São Francisco. Se o mundo foi criado em sete dias, Pernambuco deve ter sido fundado no oitavo, com um dedo a mais de capricho. Aqui o Capibaribe não encontra o Beberibe: eles conspiram juntos para formar o Oceano Atlântico, como quem junta forças para parir a história. Foi aqui que se ergueu o primeiro engenho de açúcar, que adoçou o mundo e também nossos egos. Não à toa, o nosso sotaque não tem tom de voz, tem timbre de resistência.

OUTRO PLANETA

Somos, sim, pioneiros até no exagero. O primeiro teatro de luxo das Américas? Santa Isabel, claro. O primeiro jornal da América Latina? Diario de Pernambuco, evidente. A primeira rádio? PRA-8, sintonizada direto no coração da cultura. A primeira orquestra sinfônica do Brasil afinou aqui, e se ouvia de Olinda até o Recife Antigo. Tivemos também o primeiro observatório astronômico das Américas, porque olhar pro céu sempre foi da nossa natureza, afinal, desde o início, sabíamos que Pernambuco é coisa de outro planeta.

MARACATUS

Recife foi a primeira cidade cartografada do Novo Mundo porque precisavam entender onde raios estava esse lugar tão avançado. E foi aqui que nasceu a primeira faculdade de direito do Brasil, onde se discutia república antes da república existir. Tivemos revoluções antes de serem moda, enfrentamos impérios e fomos a única província que ousou ser um país. Fomos o único lugar que levou Deus a um tribunal, num evento que chamou a atenção de todo o mundo para a cidade de Surubim. Até os maracatus daqui saem às ruas como se estivessem marchando, é uma pompa de fazer inveja a qualquer monarquia.

ORGULHO

A verdade, meus amigos, é que nos chamam de megalomaníacos porque não conseguem ser como a gente. Pernambuco não é só um estado; é um estado de espírito, de criação, de resistência e de invenção. Aqui, quando não somos os primeiros, somos os melhores. E se ainda não inventamos alguma coisa, é porque estamos esperando o momento certo para surpreender de novo. Pode parecer exagero, mas é só orgulho, um orgulho que brilha mais que a estrela da nossa bandeira. E se isso incomoda, meu bem… é porque funciona.

domingo, 29 de junho de 2025

Juliana de Chaparral comemora sucesso histórico do São João de Surubim e consolida força política ao lado do prefeito Chaparral

Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

A prefeita de Casinhas, Juliana de Chaparral (União Brasil), comemorou com entusiasmo o sucesso absoluto do São João de Surubim 2025, encerrado na madrugada deste domingo (29), Dia de São Pedro. Ao lado do marido e prefeito de Surubim, Cleber Chaparral (União Brasil), Juliana acompanhou de perto cada detalhe da festa, que já é considerada a maior da história do município — tanto em público, quanto em estrutura, organização e impacto político.
Durante os seis dias de programação intensa no Parque J. Galdino e os 14 no polo alternativo da Vila Forró, no Centro, Juliana demonstrou forte presença de liderança, acompanhando de perto cada detalhe do evento. Esteve presente nos bastidores, colaborando ativamente com a equipe de organização e, em diversos momentos, colocando a mão na massa para garantir que tudo saísse como planejado. Foi calorosamente abraçada por moradores e visitantes, que a reconhecem como uma figura pública atuante e próxima do povo. Em meio aos festejos, não faltaram gestos de apoio à prefeita, que desponta como pré-candidata à Assembleia Legislativa de Pernambuco em 2026.
"Encerramos o maior São João da história de Surubim com chave de ouro, ao som de grandes artistas como Pablo, Mari Fernandez, Waldonys, Raphaela Santos e Pegadas de Pantera. Que honra ter cada um de vocês com a gente nessa festa linda", declarou Juliana, que não escondeu o orgulho de participar ativamente da realização do evento.
Nas redes sociais e nos bastidores, a prefeita de Casinhas fez questão de exaltar o papel decisivo do prefeito Chaparral para o êxito da festa. "Foram dias intensos, de muita alegria, trabalho e emoção. Fizemos acontecer com muita dedicação, amor e o compromisso de proporcionar aos nossos queridos surubinenses uma festa digna da nossa tradição, da nossa cultura e do nosso povo. E tudo isso teve o olhar, o cuidado e o esforço do prefeito Chaparral, que arregaçou as mangas e esteve presente em cada detalhe. Surubim viveu história. E foi lindo demais viver isso ao lado de vocês. Até o próximo, se Deus quiser", concluiu.
Ao longo do evento, a presença de Juliana ao lado de grandes atrações e lideranças políticas não passou despercebida. Cada abraço recebido, cada foto registrada e cada manifestação de carinho se somam a um capital político que cresce a olhos vistos. A prefeita deixou claro que sua atuação vai além das fronteiras de Casinhas, e seu nome já é dado como certo no tabuleiro político estadual de 2026.
A grandiosidade do São João de Surubim também reforçou o projeto político do casal Chaparral, que, apesar das críticas da oposição e de tentativas de desqualificar o evento, conseguiu consolidar a cidade no roteiro dos maiores festejos juninos do Nordeste — assim como já ocorre com a famosa vaquejada. Ao lado de Chaparral, Juliana sai deste São João maior do que entrou. E com um capital político difícil de ignorar.

São João da Vaquejada 2025 chega ao fim com recorde de público, grandes atrações e forte impacto econômico em Surubim

No camarim com Pablo, prefeito Chaparral, a primeira-dama
 e prefeita de Casinhas, Juliana, e a vice-prefeita Ana Paula
Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

O São João da Vaquejada 2025 foi encerrado com grande celebração na madrugada deste domingo (29), consolidando Surubim como uma das principais vitrines dos festejos juninos do Nordeste. O último dia da programação no Polo Parque J. Galdino contou com shows muito esperados, como o do cantor Pablo, além das apresentações animadas de Pegadas de Pantera, Mari Fernandez, Waldonys e Raphaela Santos, que levaram uma multidão ao espaço.
O prefeito Cleber Chaparral (União Brasil), anfitrião do evento, acompanhou de perto os festejos ao lado da esposa e prefeita de Casinhas, Juliana de Chaparral (União Brasil), e comemorou o sucesso da festa. "O último dia de programação no Polo Parque J. Galdino foi simplesmente inesquecível. Encerramos com chave de ouro, com muita festa, alegria e animação do início ao fim. O público lotou o espaço, dançou até o último forró e mostrou que o povo de Surubim sabe celebrar suas tradições como ninguém", destacou o gestor em publicação nas redes sociais.
Além de oferecer entretenimento de qualidade, a festa teve impacto direto na economia local, com geração de empregos temporários, aumento nas vendas do comércio e valorização da cultura regional. "O São João movimentou a economia local, gerou oportunidades, valorizou os artistas da terra e fortaleceu o turismo e a cultura nordestina. Foi o maior São João da história de Surubim, realizado com muito trabalho, amor e respeito pelo nosso povo", pontuou Chaparral.
O evento também foi marcado por uma megaestrutura de palco, som e iluminação, segurança reforçada, cobertura profissional nas redes sociais e transmissões ao vivo de alta qualidade, permitindo que milhares de pessoas acompanhassem os shows mesmo à distância. Destaque ainda para a exibição especial em tempo real pela TV Jornal, afiliada do SBT, levando a festa para todo o estado de Pernambuco.
Para além dos números, estrutura e visibilidade, a festa reafirma o papel de Surubim no circuito junino do Nordeste. E, para desapontamento dos adversários do prefeito, que tentaram desqualificar a iniciativa de colocar a cidade no roteiro das grandes festas juninas do país — assim como já ocorre com a sua tradicional vaquejada — o que se viu foi exatamente o oposto: uma festa de alto nível, segura, organizada, com prestígio político e popular, grande visibilidade na mídia estadual e, acima de tudo, aprovada por quem participou. O São João da Vaquejada foi, sem dúvidas, um sucesso incontestável.

Festas juninas viram palco estratégico para Raquel e João testarem popularidade e reforçar alianças

Governadora teve agenda intensa pelo Agreste no feriadão de São João, enquanto o prefeito priorizou os festejos da cidade que administra
Governadora participou da abertura do São João
de Surubim, ao lado de Chaparral
Do JORNAL DO COMMERCIO - Rodrigo Fernandes
charlesnasci@yahoo.com.br

Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2026, o São João de 2025 tornou-se palco estratégico para os pré-candidatos ao governo de Pernambuco testarem a popularidade no interior do estado. Entre acenos e articulações, a governadora Raquel Lyra (PSD) e o prefeito do Recife (PSB), possível adversário da gestora no ano que vem, passaram por diferentes cidades no mês junino para mobilizar as bases nos municípios.

No feriadão, Raquel Lyra priorizou as festas do Agreste. Na sexta-feira, 20 de junho, depois de lançar a Fenearte 2025 pela manhã no Recife, partiu para a abertura do São João de Surubim. A cidade é comandada pelo ex-deputado Cleber Chaparral (União Brasil). "Tive a honra de receber, em minha casa, a governadora Raquel Lyra e a vice-governadora Priscila Krause", disse o prefeito.

No sábado, a comitiva esteve no Alto do Moura, em Caruaru, reduto eleitoral da governadora e, à noite, seguiu para Gravatá, onde a governadora até dançou quadrilha puxada pelo cantor Wesley Safadão. As cidades são comandadas, respectivamente, pelos aliados Rodrigo Pinheiro (sem partido, mas com promessa de se filiar ao PSD) e Padre Joselito (Avante).

No domingo, Raquel Lyra se manteve na região e viu o São João da Serra Negra, em Bezerros, da prefeita aliada Lucielle Laurentino (União Brasil). Já no dia de São João, a agenda foi em Limoeiro, ainda no Agreste, cidade do prefeito Orlando Jorge (Podemos). Por onde passou, Raquel levou na comitiva a vice-governadora Priscila Krause (PSD), o vice-presidente estadual do PSD e presidente da Adepe, André Teixeira Filho, os secretários de Cultura e de Turismo e Lazer, Cacau de Paula e Kaio Maniçoba, além de deputados aliados, como o federal Lula da Fonte (PP), Joãozinho Tenório (PRD) e João de Nadegi (PV).

"O estado inteiro está em festa, somos a capital do Brasil neste momento. É aqui que a gente tem o maior e melhor São João do mundo", declarou a governadora.

Antes da semana oficial de São João, Raquel Lyra prestigiou o Sertão do estado. O primeiro compromisso junino na região foi a abertura das festas em Petrolina, a convite do prefeito Simão Durando (União Brasil). Apesar de ser aliado de João Campos (PSB), o gestor fez o convite pessoalmente à governadora durante encontro no Palácio do Campo das Princesas, em abril. Um dia depois, ela foi para Arcoverde, outro importante polo junino do estado. Por lá, posou para fotos ao lado do prefeito Zeca Cavalcanti (Podemos), aliado governista. Assim como no carnaval, a governadora não visitou as festas promovidas pela prefeitura do Recife.

JOÃO FICOU NO RECIFE, MAS PRESTIGIOU O INTERIOR NO PRÉ-SÃO JOÃO
O prefeito do Recife valorizou as festas da cidade que administra e marcou presença em diferentes polos juninos da capital no feriadão. Acompanhado da namorada, a deputada federal Tabata Amaral (PSB), e do irmão, o deputado federal Pedro Campos (PSB), João Campos passou pelo Sítio da Trindade e pela Avenida Rio Branco. "Forró comendo no centro, decoração junina, espaço pra tirar aquela foto pras redes sociais, um monte de comida de milho e a valorização do São João raiz, tradicional", disse João Campos sobre a festa na capital.

O único destino diferente foi Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, onde esteve ao lado do prefeito aliado Paulo Roberto (MDB) e da deputada federal Isa Arruda (MDB), filha do prefeito. Apesar disso, João conseguiu visitar aliados do interior na semana pré-São João. Um deles foi o prefeito de Simão Durando, em Petrolina. O recifense esteve na cidade sertaneja um dia antes da governadora Raquel Lyra, acompanhado pelos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, e do ex-ministro Fernando Bezerra Coelho.

A comitiva teve deputados estaduais, como o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB), Mário Ricardo (Republicanos), Rodrigo Farias (PSB) e Antonio Coelho (União Brasil), este último irmão de Miguel Coelho, ex-prefeito da cidade. O deputado federal Fernando Filho, da família Coelho, também participou. João teve, ainda, a companhia de três pré-candidatos ao Senado em 2026: Miguel Coelho, Marília Arraes e o ministro Silvio Costa Filho, que disputarão espaço na chapa do ano que vem. "Muito bom compartilhar esse começo de São João no Sertão, com tantos amigos e amigas que tanto ajudam Pernambuco e o Brasil. Hoje foi um daqueles dias especiais de encontros", afirmou Campos na ocasião.

Em 2026, caso João Campos realmente dispute o governo do estado, estará livre das amarras municipais durante os festejos juninos, uma vez que terá que deixar a prefeitura seis meses antes do pleito. O socialista, portanto, deverá se dedicar a outras regiões do estado com mais afinco visando alcançar espaços preenchidos pela governadora. Ou seja, o São João do ano que vem deve trazer consigo forró, milho e uma polarização ainda maior no interior.