Da CNN BRASIL
charlesnasci@yahoo.com.br
O Instituto Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro da primeira vacina contra a dengue em dose única do mundo. A informação foi confirmada por Gustavo Mendes, diretor do instituto, em entrevista ao Agora CNN. Segundo Mendes, o desenvolvimento do imunizante levou cerca de uma década. "O Butantan começou esse desenvolvimento já há 10 anos atrás. Esses estudos precisam de um acompanhamento muito próximo e de um desenvolvimento muito cauteloso", explicou.
A vacina, de acordo com o diretor, apresentou resultados promissores para todos os quatro sorotipos da dengue. "A gente sabe que a dengue é uma doença que tem quatro sorotipos, dengue 1, dengue 2, dengue 3, dengue 4, e a gente conseguiu um resultado que se mostrou promissor para todas essas variantes", afirmou.
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O Instituto Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o registro da primeira vacina contra a dengue em dose única do mundo. A informação foi confirmada por Gustavo Mendes, diretor do instituto, em entrevista ao Agora CNN. Segundo Mendes, o desenvolvimento do imunizante levou cerca de uma década. "O Butantan começou esse desenvolvimento já há 10 anos atrás. Esses estudos precisam de um acompanhamento muito próximo e de um desenvolvimento muito cauteloso", explicou.
A vacina, de acordo com o diretor, apresentou resultados promissores para todos os quatro sorotipos da dengue. "A gente sabe que a dengue é uma doença que tem quatro sorotipos, dengue 1, dengue 2, dengue 3, dengue 4, e a gente conseguiu um resultado que se mostrou promissor para todas essas variantes", afirmou.
DOSE ÚNICA E EFICÁCIA PROLONGADA
Um dos principais diferenciais da vacina desenvolvida pelo Butantan é a necessidade de apenas uma dose para a imunização. "É uma vacina que vai tomar uma vez só e não vai precisar tomar mais, porque a dengue não é uma doença que tem essa mutação e essa característica como outras, como a Covid ou a gripe", destacou Mendes.
Os estudos realizados pelo instituto acompanharam os participantes por um período de cinco anos, demonstrando que a proteção se mantém durante esse tempo. "Nesse período a gente viu que as pessoas se mantêm protegidas", ressaltou o diretor. A entrega da documentação final à Anvisa marca uma etapa crucial no processo de aprovação da vacina.
Mendes enfatizou a importância da parceria entre pesquisadores e voluntários. "Foi uma grande parceria que nós tivemos nesse sentido de desenvolvimento. Nós aqui no Brasil envolvemos uma série de pesquisadores que acompanharam as pessoas que tomaram a vacina, acompanharam se tiveram a presença da doença ou se teve caso grave".
Caso aprovada, a vacina do Butantan pode representar um avanço significativo no combate à dengue, uma doença que afeta milhões de pessoas anualmente, especialmente em países tropicais como o Brasil.