Subscribe:
.

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Aumenta pessimismo com a economia nos próximos meses, diz Quaest

Da GAZETA DO POVO - Guilherme Grandi
charlesnasci@yahoo.com.br

A nova rodada da pesquisa Quaest divulgada nesta quarta (16) mostra um aumento do pessimismo com a economia brasileira nos próximos meses. Com isso, a perspectiva de piora nas contas superou a melhora pela primeira vez desde 2023 e ocorre na esteira da taxação de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros.
Embora a imagem do governo tenha melhorado com o tarifaço, por conta da intensa campanha pela soberania e os impactos financeiros ao setor produtivo brasileiro, para o cidadão comum as perspectivas não são boas.

Para os próximos 12 meses, a expectativa é de piora em relação à economia do país:

Piorar: 43%, ante 30% em maio (última pesquisa);
Melhorar: 35%, ante 45%;
Não sabe/não respondeu: 3%, ante 4%.

A Quaest ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 14 de julho em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com grau de confiança de 95%.

Esse pessimismo se reflete em questões como poder de compra, emprego, supermercados, gasolina e contas de luz e água na comparação com um ano atrás:

Poder de compra: 80% menor hoje em dia, 11% maior e 3% igual;
Contas de luz e água: 62% dizem que subiram, 24% ficaram iguais e 11% diminuíram;
Alimentos nos supermercados: 76% dizem que os preços subiram, 14% ficaram iguais e 8% caíram;
Emprego: 56% mais difícil conseguir hoje em dia, 34% mais fácil e 5% igual;
Gasolina: 56% dizem que subiu, 23% ficou igual e 6% caiu.

No âmbito geral, 46% dos entrevistados dizem que a economia brasileira piorou nos últimos 12 meses – uma variação dentro da margem de erro na comparação com a pesquisa anterior de maio, quando essa percepção era de 48%. Para 30%, não houve mudança e 21% dizem que melhorou
. A Quaest ouviu 2.004 pessoas entre os dias 10 e 14 de julho em 120 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com grau de confiança de 95%.

Continue lendo clicando aqui.