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quinta-feira, 28 de abril de 2011

O partido da discórdia

O "casamento" do polêmico Ciro Gomes com o PSB parece que agora chegou mesmo ao fim: a coisa começou a azedar pra valer durante a montagem do Ministério de Dilma, quando houve um enfrentamento entre ele e Eduardo Campos, na medida em que o governador pernambucano apresentou o nome de Fernando Bezerra para o Ministério da Integração e não o de Ciro, como assim desejava seu irmão, o governador do Ceará Cid Gomes (Foto: Internet)
DO BLOG DO MAGNO
charlesnasci@yahoo.com.br
O governador do Ceará, Cid Gomes, e o seu irmão, o ex-ministro Ciro Gomes, estão distanciados, trombudos e praticamente rompidos com o presidente do PSB, Eduardo Campos. As divergências vêm de longe e se acentuaram nas eleições passadas, quando Ciro não contou com o apoio do partido para tentar mais uma vez à Presidência da República.
Na montagem do Ministério de Dilma houve um novo enfrentamento entre eles, na medida em que o governador pernambucano apresentou o nome de Fernando Bezerra para o Ministério da Integração, para o qual Cid queria emplacar o irmão Ciro.
Como o azedume permanece, o jornalista cearense Donizete Arruda, que conhece como ninguém os bastidores da cena nacional e do Ceará, noticiou, ontem, a intenção de Cid e Ciro de articularem a criação de um novo partido. E já está batizado de PS – Partido Social.
Por ele, Ciro projetaria e voltaria a sonhar com uma nova candidatura ao Planalto, tendo o controle absoluto do processo, não ficando, portanto, a reboque do PSB. De forma discreta, Cid e Ciro fazem sondagens para atrair deputados para a nova legenda.
De largada, o PS teria entre seis a sete deputados federais. Consolidando ou não o partido, o que fica deste movimento é a constatação irrefutável de que não há mais espaços no PSB para uma convivência harmônica e cordial entre Ciro e Eduardo.