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| Foto: Google Imagens/Reprodução |
Da Folha de PE (Inaldo Sampaio)
charlesnasci@yahoo.com.br
A exemplo de Dilma Rousseff, o governador Paulo Câmara também demorou para se convencer de que a crise econômica é grave, e que inevitavelmente teria reflexos no caixa dos estados e municípios. A gravidade começou a ser alertada ainda em 2013 pelo então governador Eduardo Campos, porém o próprio PSB não dava muita importância ao que ele dizia. Achava que era discurso de candidato a presidente da República, pela oposição. E só. O próprio Paulo Câmara não levou muito a sério suas advertências porque fez promessas na campanha eleitoral que se sabia serem inexequíveis. Quando a crise chegou, determinou à Secretaria da Fazenda o corte de R$ 1 bilhão no orçamento deste ano, o que será um "deus-nos-acuda" no 1º escalão porque não há mais “gordura” para queimar. O que podia ser cortado já foi, e mesmo assim com muito sacrifício porque deixou hospitais até sem papel higiênico e viaturas policiais sem combustível.
Pode vir quente…
Dos prefeitos de Pernambuco, quem melhor se preparou para lidar com a crise foi Elias Gomes (PSDB), de Jaboatão dos Guararapes. Em 2009 ele tomou várias medidas para combater o desperdício e modernizar a máquina, e hoje tem um dos mais avançados sistemas de monitoramento de gestão dos municípios brasileiros. Não satisfeito, deu outro “choque de gestão” em 2013, reduzindo a máquina para apenas seis secretarias e a Procuradoria Municipal.
Junção – Paulo Câmara, se quiser sinalizar com “austeridade”, poderia fundir a pasta das Cidades com Planejamento, a Controladoria com Administração, Criança e Juventude com Justiça, Transportes com Habitação, Mulheres com Saúde, e Ciência e Tecnologia com Educação. Iria faltar espaço no 1º escalão para acomodar todos os aliados, mas dava o exemplo.
A exemplo de Dilma Rousseff, o governador Paulo Câmara também demorou para se convencer de que a crise econômica é grave, e que inevitavelmente teria reflexos no caixa dos estados e municípios. A gravidade começou a ser alertada ainda em 2013 pelo então governador Eduardo Campos, porém o próprio PSB não dava muita importância ao que ele dizia. Achava que era discurso de candidato a presidente da República, pela oposição. E só. O próprio Paulo Câmara não levou muito a sério suas advertências porque fez promessas na campanha eleitoral que se sabia serem inexequíveis. Quando a crise chegou, determinou à Secretaria da Fazenda o corte de R$ 1 bilhão no orçamento deste ano, o que será um "deus-nos-acuda" no 1º escalão porque não há mais “gordura” para queimar. O que podia ser cortado já foi, e mesmo assim com muito sacrifício porque deixou hospitais até sem papel higiênico e viaturas policiais sem combustível.
Pode vir quente…
Dos prefeitos de Pernambuco, quem melhor se preparou para lidar com a crise foi Elias Gomes (PSDB), de Jaboatão dos Guararapes. Em 2009 ele tomou várias medidas para combater o desperdício e modernizar a máquina, e hoje tem um dos mais avançados sistemas de monitoramento de gestão dos municípios brasileiros. Não satisfeito, deu outro “choque de gestão” em 2013, reduzindo a máquina para apenas seis secretarias e a Procuradoria Municipal.
Junção – Paulo Câmara, se quiser sinalizar com “austeridade”, poderia fundir a pasta das Cidades com Planejamento, a Controladoria com Administração, Criança e Juventude com Justiça, Transportes com Habitação, Mulheres com Saúde, e Ciência e Tecnologia com Educação. Iria faltar espaço no 1º escalão para acomodar todos os aliados, mas dava o exemplo.
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