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sábado, 16 de janeiro de 2016

Empresa multinacional fecha em Vertente do Lério e deixa mais de 70 pessoas desempregadas

Foto: Divulgação/Reprodução
Do NEGÓCIOS E INFORMES
charlesnasci@yahoo.com.br

Uma notícia triste e inesperada pegou a todos de surpresa em Vertente do Lério. Uma das mais antigas fabricas de cal e calcário do município anunciou o fim de suas atividades comerciais no último dia 11 de janeiro. A indústria conhecida por MEGAÓ, antes de mudar de dono, resistiu ao tempo gerando emprego na "Cidade do Ouro Branco". Porém, após ser vendida e passar a ser administrada por uma multinacional surpreendentemente, a mesma fechou suas portas. Esta empresa já teve os nomes fantasia UNIMIM E SIBELCO. Com este último nome a indústria foi à ruína. Em informações coletadas por nossa reportagem, a justificativa dada pelos diretores para o fechamento foi a crise que o país atravessa. Outras informações nos chegam dando por conta que foi a má administração que os levou a encerrar suas atividades no município.

Com o fechamento desta empresa, um pouco mais de 70 pessoas perderam seus empregos, com isto fazendo com que várias famílias passem por um momento de dificuldades. Ainda apuramos que apenas três pessoas permanecem trabalhando no local, porque foram contratadas por outra empresa associada. Seriam elas: uma senhora moradora do município, um vigia e uma pessoa conhecida por Gustavo. As informações são do Blog de Sérgio Ramos.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Dilma não fará pronunciamento de fim de ano na tevê para evitar protestos

Com popularidade em baixa e sofrendo processo de impeachment, equipe da presidente teme recepção negativa com a aparição (Foto: Google Imagens/Reprodução)
Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

Às vésperas do término do conturbado 2015, o Palácio do Planalto descartou a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ir ao rádio e à TV em rede nacional fazer o tradicional pronunciamento de fim de ano. Além disso, o Estado de Minas apurou que, até a noite de quarta-feira (30/12), não se sabia sequer se haveria um discurso a ser transmitido pela internet, como foi feito em maio e setembro. Há o temor de recepção negativa, um desgaste fruto da baixa popularidade da petista (12%), que vai entrar 2016 confrontada com um processo de impeachment aberto na Câmara.

Oito de março foi a última vez em que Dilma apareceu em cadeia de rádio e TV. O resultado não agradou. Depois de defender o ajuste fiscal e a política econômica em tempos de crise no Dia Internacional da Mulher, a presidente foi alvo de um panelaço pelas capitais do país. A partir daí, recolheu-se e só fez pronunciamentos em redes sociais. Mas, quando trechos eram reproduzidos à noite, no Jornal Nacional, da TV Globo, mais panelas eram batidas pelo país.

Reajuste do mínimo custará às prefeituras mais de 3 bilhões

Foto: Google Imagens/Reprodução
Do BLOG DE INALDO SAMPAIO
charlesnasci@yahoo.com.br

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios,Paulo Ziulkoski, disse nesta quarta-feira (30) que o reajuste de 11,67% no valor do salário mínimo que passa para R$ 880 a partir da próxima sexta-feira, terá um impacto de mais de R$ 3 bilhões nos cofres das prefeituras. Segundo ele, se se juntar a isto o reajuste do piso nacional dos professores "dá mais que um petrolão, mas ninguém olha". "Na hora de aumentar o salário mínimo, dar aumento para o professor, todo mundo quer e é justo querer valorizar, mas tem que ver como o prefeito vai pagar", disse Ziulkoski.

Para fazer face a essas despesas, ele defende a recriação da CPMF nos seguintes termos: da alíquota de 0,38% prevista, 0,09 ponto seria destinado aos cofres municipais, o que representaria uma receita extra de R$ 16 bilhões. "Se cada prefeito atuar, trabalhar com seus deputados, até os parlamentares de oposição vão votar pela CPMF. Nas conversas, o que eu tenho encontrado é que todos os prefeitos vão trabalhar fortemente pela aprovação, independentemente de partido", garantiu. Levantamento feito pela CNM calcula que 43% dos municípios brasileiros deverão fechar suas contas de 2015 no vermelho.

domingo, 20 de dezembro de 2015

BALANÇO I Paulo Câmara: "Não foi um ano perfeito, mas fizemos o que era possível"

Socialista destaca que crise econômica atrapalhou seu primeiro ano como governador de Pernambuco
Paulo Câmara faz balanço de seu primeiro ano como governador de Pernambuco: "Não foi um ano perfeito, mas fizemos o que era possível" (Foto: JC/Reprodução)
Do JORNAL DO COMMERCIO
charlesnasci@yahoo.com.br

Perto de finalizar o primeiro ano como governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) culpou a crise econômica por problemas em áreas estratégicas de sua gestão, como Saúde e Segurança. "Costumo dizer a minha equipe que não foi um ano perfeito, mas fizemos o que era possível", sintetizou na entrevista concedida aos repórteres Felipe Viera, de Cidades, e Franco Benites, de Política. O socialista também cobrou mais diálogo por parte do governo federal e enfatizou que é necessário um esforço nacional para combater o mosquisto Aedes aegypti, transmissor da dengue, chicungunha e zika vírus, esse último associado a inúmeros casos de microcefalia.

JORNAL DO COMMERCIO: Pernambuco hoje está melhor do que como o senhor recebeu?
PAULO CÂMARA: Em termos fiscais, a gente vai terminar o ano melhor do que começamos 2015. Agora, não dá para dizer que está melhor tendo 70 mil desempregados como ocorreu este ano, tendo um PIB que até o terceiro trimestre está decrescendo dois pontos percentuais, com o País nesta confusão que está, sem a população acreditar e ter expectativa de futuro positiva, sem saber como vão estar funcionando as instituições em 2016, ou seja, com a falta de previsibilidade total. Tivemos um ano muito difícil pela falta de previsibilidade. Todas as previsões, todo o planejamento que foi feito em 2014 esbarrou nessa crise econômica sem precedentes que conjugou com a crise política que fazia muito tempo que não se via. Essa conjunção está sendo explosiva e fazendo muito mal ao País.


Confira no vídeo:

      

JORNAL DO COMMERCIO: Quais as principais dificuldades financeiras que o Estado teve?
PAULO CÂMARA: A gente começou o ano com uma projeção. Tivemos que rever com o carro andando, ajustar o nosso orçamento como todos os brasileiros tiveram que ajustar seus salários à nova realidade brasileira com inflação. O ICMS foi a grande frustração nossa. o ICMS nunca cresceu menos que a inflação nos últimos 20 anos. Só isso, o fato de não cobrir a inflação, já dá uma perda de R$ 900 milhões. Também houve uma baixa brutal nos convênios, muitos deles em parceria com o governo federal, e o item que mais caiu foram as próprias operações de crédito. Tivemos uma queda de R$ 86 milhões que afetou de maneira muito clara o investimento do Estado. Tínhamos o projeto de investir R$ 1 bilhão e, até novembro, investimos R$ 1,058 bi. Devemos fechar o ano com 1,1 bi. Costumo dizer a minha equipe que não foi um ano perfeito, mas fizemos o que era possível.

JORNAL DO COMMERCIO: Qual o maior desafio que o senhor deve enfrentar em 2016?
PAULO CÂMARA: O desafio é realmente oferecer serviços públicos dentro das estruturas que a gente tem e que atendam cada vez melhor, que possam dar resultado, que as pessoas vão a um posto de saúde e saibam que vão ser atendidas, que elas possam saber que o número de homicídios vai se reduzir. Esse é um desafio. A gente precisa reduzir o número de homicídios para o próximo ano. Para isso, a gente tem que fazer políticas preventivas, de combate às drogas, de desarmamento, políticas de prevenção para diminuirmos o número de crimes de proximidade, crimes banais, que são frutos de uma perda de cabeça momentânea. São desafios que não são diferentes do que tivemos em 2015. O desafio maior é o Brasil voltar a crescer, a funcionar. Isso vai nos dar possibilidade de também planejar de outra forma, de seguir outro caminho. A meta em 2016 é melhorar a qualidade do serviço oferecido.


Continue lendo a longa entrevista clicando aqui.

sábado, 19 de dezembro de 2015

CRISE I Um terço das prefeituras pernambucanas vai fechar 2015 no vermelho

Pesquisa da CNM mostra que 29 cidades estão atrasando o salário dos servidores e que 64 municípios devem atrasar o 13º salário ou a folha de dezembro

Imagem: Google Imagens/Reprodução
Do JC ONLINE
charlesnasci@yahoo.com.br

Prestes a concluir o ano, pelo menos um terço dos prefeitos de Pernambuco já admitem que fecharão as contas de 2015 no vermelho por causa da queda de arrecadação. O dado é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), que procurou os 5.568 municípios brasileiros para fazer um levantamento sobre o impacto da crise nas prefeituras. Em Pernambuco, 83 cidades têm atrasado o pagamento dos seus fornecedores e 29 já chegaram ao ponto de não pagar o salário dos servidores em dia. Em alguns casos, a prestação de serviços públicos foi suspensa.

Outro levantamento da CNM mostra que pelo menos 64 prefeituras de Pernambuco devem atrasar o pagamento do 13º salário dos servidores municipais, a ser pago hoje, ou a folha salarial do mês de dezembro. Juntos, todos os municípios pernambucanos têm 283,5 mil servidores e injetariam R$ 720,5 milhões na economia apenas com o pagamento do benefício. Até o dia 3, quando foi concluída a pesquisa, apenas cinco prefeituras pernambucanas haviam quitado todo o 13º. Outras 19, afirmaram que vão atrasar o abono e pelo menos 45 municípios admitiram que não conseguirão pagar o último salário do ano em dia e iniciarão o ano de 2016 devendo aos funcionários.

"Municípios que pagavam os salários religiosamente até o dia 30, já estão deixando para o dia 10, quando cai a próxima parcela do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). Quer dizer, estão usando o dinheiro do próximo mês para pagar o mês anterior", alerta o prefeito Eduardo Tabosa (PSD), de Cumaru, que é primeiro secretário da CNM. Para os gestores pernambucanos, a área mais afetada pela crise é a saúde. Faltam remédios em 66 cidades do Estado e médicos em pelo menos 40. Em 19 municípios, ambulâncias foram retiradas de funcionamento e pelo menos três cidades viram postos de saúde serem fechados. Na educação, a falta de merenda já é registrada em 13 municípios e quatro prefeitos fecharam escolas.

Para contornar a crise, 92 municípios reduziram gastos com custeio. Apenas em 30 cidades houve a redução do salário dos prefeitos e vereadores. Em 15, a prestação de serviços públicos, como a coleta de lixo, foi suspensa. Para o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), prefeito de Afogados da Ingazeira, o impeachment agravou o quadro, porque reduziu a capacidade de resposta da União. "Hoje, a maioria dos prefeitos está além do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. Muitos estão devendo fornecedores e funcionários", lamentou.

Às vésperas do ano eleitoral, a crise preocupa os prefeitos porque os problemas podem influenciar a eleição. Segundo 72 prefeitos, o número de reclamações dos cidadãos aos agentes públicos aumentou, assim como os pedidos de auxílio financeiro, como empregos no setor público e cestas básicas, prática comum no interior. "As pessoas no município, em sua maioria, não atribuem os problemas à origem da crise, que é nacional. Elas botam toda a responsabilidade nas costas do prefeito. Há um desgaste político muito forte. Logo, será uma eleição difícil para os prefeitos e um prato cheio para as oposições", diz Patriota. "Vai ter muita mudança de prefeito. Não significa que os que vem vão ser melhor. A oposição vai ganhar voto apenas prometendo emprego", avalia Tabosa.

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Dilma define Nelson Barbosa para o Ministério da Fazenda

Foto: Google Imagens/Reprodução
Do BLOG DE MAGNO MARTINS
charlesnasci@yahoo.com.br

A presidente Dilma Rousseff (PT), optou por um nome caseiro e que já vem atuando, há muito tempo, na área da economia. Dilma deve anunciar, ainda hoje, o nome de Nelson Barbosa como novo ministro da Fazenda. Nelson foi nomeado ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão em novembro de 2014. Ele é economista e Ph.D pela New School for Social Research de Nova York – conhecida por ser mais voltada para correntes heterodoxas da economia. Barbosa trabalhou dez anos no governo – entre 2003 e 2013. A partir de 2011, o economista assumiu o cargo de secretário-executivo da Fazenda e se tornou, assim, o número dois na linha de comando da pasta.

Em 2013, ele deixou o cargo após divergências com Mantega e Arno Augustín, então secretário do Tesouro Nacional. Barbosa já passou pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Supremo começa a definir rito do processo de impeachment

Sessão está prevista para começar às 14h, pela leitura do relatório da ação (Foto: Banco de Imagens/STF)
Do BLOG DE JAMILDO
charlesnasci@yahoo.com.br

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar nesta quarta-feira (15) a validade da Lei 1.079/50, que regulamentou as normas de processo e julgamento do impeachment, e alguns artigos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. As normas foram utilizadas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para dar andamento às etapas inciais do processo, que foi suspenso pelo ministro Edson Fachin, relator da ação que trata do assunto, a pedido do PCdoB, até decisão do plenário.

A sessão está prevista para começar às 14h, pela leitura do relatório da ação. Em seguida, será aberto prazo de 15 minutos para que cada uma das partes do processo, incluindo a Câmara, o Senado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a presidenta Dilma Rousseff, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), possa se manifestar. O PT, PSDB, DEM, PSOL, a Rede, o PP e a União Nacional dos Estudantes (UNE) terão que dividir uma hora para sustentação oral. Após as manifestações, Fachin e os demais ministros começam a votar. O voto do ministro tem cerca de 100 páginas. A previsão é que o julgamento não termine hoje e seja retomado amanhã (17).

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DECISÃO I TSE nega recurso contra investigação das contas de Dilma

O recurso proposto pela defesa de Dilma alegava que a Corte Eleitoral já havia aprovado com ressalvas as contas da petista em 2014 (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
Do ESTADÃO CONTEÚDO
charlesnasci@yahoo.com.br

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nessa terça-feira (15), um recurso proposto pela defesa da presidente Dilma Rousseff, contra decisão de investigar a prestação de contas da campanha de 2014. A decisão foi unânime e não houve discussão no plenário. Em agosto, o ministro Gilmar Mendes, que é relator das contas da petista no Tribunal, pediu a investigação de suposta prática de atos ilícitos na campanha que reelegeu Dilma em 2014 em despacho encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Polícia Federal (PF).

O recurso proposto pela defesa de Dilma alegava que a Corte Eleitoral já havia aprovado com ressalvas as contas da petista em 2014. Os advogados argumentam que a decisão do plenário do Tribunal já havia ‘transitado em julgado’ – quando não há mais possibilidade de recurso da deliberação – em abril. Portanto, não poderia ter ocorrido uma nova decisão em agosto. No despacho de agosto, Gilmar Mendes apontou existência de "potencial relevância criminal" na campanha petista. A PF instaurou inquérito em 16 de outubro para fazer as investigações determinadas pelo ministro. O Planalto tem argumentado que as contribuições da campanha de 2014 foram apresentadas ao TSE, que aprovou o balanço por unanimidade.

IBOPE I 7 em cada 10 brasileiros reprovam o governo Dilma Rousseff

Foto: Google Imagens/Reprodução
Do BLOG DE INALDO SAMPAIO
charlesnasci@yahoo.com.br

Pesquisa do Ibope/CNI divulgada nesta terça-feira (15) revela que sete em cada 10 brasileiros reprovam o governo da presidente Dilma Rousseff. O governo dela é rejeitado por 70% dos eleitores, ante 69% da pesquisa anterior. Dilma foi escolhida candidata pelo seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que quando deixou o governo em 1º de janeiro de 2011 tinha exatamente o inverso: 70% de aprovação e 10% de reprovação. O percentual de eleitores que considera o governo ótimo ou bom também oscilou negativamente, de 10% para 9%. Já os que consideram o governo regular oscilaram de 21% para 20%.

De acordo ainda com a mesma pesquisa, 82% dos entrevistados desaprovam a maneira como a presidente governa o Brasil, mesmo percentual da pesquisa de setembro. Já o percentual dos que aprovam manteve-se em 14%. O percentual de eleitores que não confiam nela oscilou de 77% em setembro para 78% em dezembro, enquanto o percentual do que confiam caiu de 20% para 18%. A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 7 deste mês de dezembro com 2.002 questionários em 143 municípios de 24 estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Três políticos de Pernambuco são alvos da "Operação Catilinárias"

O senador Fernando Bezerra Coelho é um dos políticos investigados (Foto: Google Imagens/Reprodução)
Do BLOG DE INALDO SAMPAIO
charlesnasci@yahoo.com.br

Três políticos de Pernambuco estão sendo investigados pela "Operação Catilinárias" deflagrada nesta terça-feira (15) pela Polícia Federal. São eles o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e o ex-presidente da Copergás Aldo Guedes. Foram expedidos pelo ministro do STF, Teori Zavascki, 53 mandados de busca e apreensão alusivos a fatos relacionados com a Operação Lava Jato.

Foram feitas busca e apreensão no escritório político do senador, em Petrolina, na fazenda que Aldo Guedes possui no município de Brejão e numa loja de propriedade dele na capital pernambucana. O senador, por meio de nota, afirma que confia no trabalho da Polícia e que está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos que lhe forem solicitados. Em julho deste ano, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, deu autorização aos advogados de 10 envolvidos na "Operação Politeia" para terem acesso aos motivos que levaram o Ministério Público Federal a solicitar pedidos de busca de apreensão na residência deles.

Eram objeto de investigação o senador, o deputado, o ex-presidente da Copergás, o advogado Tiago Cedraz (filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz), Luciano Araújo de Oliveira (sócio de Tiago Cedraz), Carlos Alberto de Oliveira Santiago (proprietário da rede de postos Aster), Pedro Paulo Leoni (empresário e ex-ministro do governo Collor), os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando (PTB-AL) e o ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC). A autorização teve como base a Súmula Vinculante nº 14 do STF que garante ao defensor do acusado o amplo acesso aos elementos de prova no processo investigatório.

Eduardo Cunha, finalmente, é alvo da Polícia Federal

Operação, batizada de Catilinárias, também foi deflagrada em Alagoas, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo
Foto:  Divulgação/Reprodução
Da ÉPOCA
charlesnasci@yahoo.com.br

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (15) mais uma fase da Operação Lava Jato. Faz buscas e apreensões nas residências do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em Brasília e no Rio de Janeiro. Há também buscas nos estados do Ceará, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo.

A Operação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi batizada de Catilinárias, uma referência a discursos proferidos pelo orador romano Cícero direcionados a Lúcio Catilina, que queria desmoralizar o Senado Romano. O início de um dos discursos dizia "até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência"? O discurso teria sido recitado no ano 63 a.C. Fontes da Polícia Federal disseram que entre os locais visitados estão a casa do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, em Natal, e a do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), em Fortaleza.
A PF está na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no Lago Sul em Brasília, para cumprir mandados de busca e apreensão (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

domingo, 13 de dezembro de 2015

Paulo Câmara defende o nome de Jarbas para o lugar de Eduardo Cunha

Jarbas Vasconcelos e Paulo Câmara (Foto: Google Imagens/Reprodução)
Do BLOG DE INALDO SAMPAIO
charlesnasci@yahoo.com.br

O governador Paulo Câmara voltou a defender nesta sexta-feira (11) não só o afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara Federal como a indicação do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) para substituí-lo. Para o governador, Cunha perdeu as condições políticas para conduzir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff porque está sendo investigado na Operação Lava Jato e responde a processo no Conselho de Ética por quebra do decoro parlamentar.

Ele acha que o processo de impeachment deve ser concluído o mais breve possível – ou pelo arquivamento ou pelo afastamento da presidente da República pela prática de crime de responsabilidade. Sobre Jarbas Vasconcelos, o governador disse à Rádio Jornal que ele é o seu candidato para o lugar de Eduardo Cunha.

sábado, 12 de dezembro de 2015

ACUSAÇÃO I Grupo pró-impeachment diz que sofreu censura do Facebook

Página do movimento Vem Pra Rua Brasil teria ficado fora do ar durante quatro horas
Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

Na véspera da última manifestação do ano pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, a página no Facebook do Vem Pra Rua Brasil, um dos principais grupos que estão à frente dos protestos, ficou quatro horas fora do ar, segundo o movimento. Em post publicado depois do episódio, o grupo diz acreditar em "censura". "Isso tem a aparência de ser uma ação deliberada. O Facebook até agora não se manifestou. A minha página pessoal também foi tirada do ar", diz o empresário Rogério Chequer, porta-voz do movimento.

Após ouvir o empresário, a reportagem pesquisou pelo Google os termos "Facebook" e "Rogério Chequer", e o primeiro resultado da busca estava indisponível. O mesmo ocorreu no início da tarde com a pesquisa "Vem Pra Rua Brasil", cujo primeiro resultado é a página do movimento na rede social, mas depois o conteúdo podia ser acessado normalmente. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Facebook disse que levantaria as informações para saber o que ocorreu com a página do Vem Pra Rua e com o perfil de Chequer.

A página de outro grupo organizador dos protestos pelo impeachment, o Movimento Brasil Livre (MBL), estava no ar normalmente neste sábado. Os grupos pró-impeachment convocaram protestos em todos os Estados para este domingo, 13. Em São Paulo, a manifestação será realizada na Avenida Paulista, onde estarão concentrados cinco carros de som.

PF intima Lula a depor em inquérito que apura compra de MPs do setor automotivo

Duas das medidas provisórias investigadas na Operação Zelotes foram editadas no governo Lula (Foto: Futura Press/Reprodução)
Do iG
charlesnasci@yahoo.com.br

O ex-presidente Lula foi intimado pela Polícia Federal a depôr no âmbito da Operação Zelotes, que investiga fraudes tributárias e um esquema de compra de medidas provisórias editadas durante o governo do petista e de sua sucessora, Dilma Rousseff (PT), que concederam benefícios tributários ao setor automotivo. A informação, revelada pelo jornal O Estado de São Paulo, foi confirmada pelo iG. A PF não comenta a intimação. Segundo o jornal, o depoimento ocorrerá na próxima quinta-feira (17).

A Operação Zelotes investiga o pagamento de propina por parte de duas montadoras para obter vantagens fiscais que foram concedidas pelas medidas provisórias. Segundo a Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF), o esquema operou na edição das MPs 471/2009 e 512/2010, editadas pelo governo Lula, e 627/2013, pelo de Dilma. Em nota, o Instituto Lula nega relação do ex-presidente com os fatos investigados na Operação Zelotes. Sem MPs provisórias editadas por Lula, o texto informa que a medida provisória alvo de questionamentos foi aprovada pelo Congresso em 2013 - portanto, sob o governo de Dilma. O iG não conseguiu contato com o Palácio do Planalto até a publicação desta reportagem.

Leia abaixo a nota do Instituto Lula:


"O ex-presidente Lula não tem qualquer relação com os fatos investigados. A Medida Provisória em questão foi editada e aprovada pelo Congresso em 2013, quando ele não era mais presidente da República. Mesmo sem ter sido notificado oficialmente para depor, Lula estará, como sempre esteve, à disposição das autoridades para contribuir com o esclarecimento da verdade."

TCU investiga edição de decretos bilionários no governo Dilma

TCU investiga decretos que somam 95,9 bilhões de reais (contas.tcu.gov.br/Divulgação)
Da VEJA, com AGÊNCIA ESTADO
charlesnasci@yahoo.com.br

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu investigação para apurar indícios de irregularidades na edição de seis decretos de liberação de recursos assinados pela presidente Dilma Rousseff entre 27 de julho e 20 de agosto deste ano. As autorizações, que totalizam 95,9 bilhões de reais, são um dos três motivos do pedido de impeachment da petista em análise na Câmara. O relatório no qual o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), justifica a abertura do processo também cita as "pedaladas fiscais" e suposta responsabilidade de Dilma nos "desmandos" da Petrobrás.

Em despacho assinado anteontem, o ministro José Múcio Monteiro autorizou inspeção na Presidência da República e no Ministério do Planejamento para apurar se Dilma descumpriu a lei orçamentária ao permitir as liberações. Os auditores pretendem checar a regularidade de todos os decretos de mesma natureza editados ao longo do ano, inclusive os assinados pelo vice-presidente Michel Temer em períodos de interinidade na Presidência.

Temer é signatário de cinco decretos no valor de 10,2 bilhões reais. "Em que pese a eventual corresponsabilidade de outros agentes públicos do Poder Executivo Federal relativamente aos indícios de irregularidades ora evidenciados, a presente representação envolve a Excelentíssima Senhora Dilma Rousseff, que assinou os seis decretos", escreveram técnicos do TCU. Continue lendo clicando aqui.

OPINIÃO I Temer se revelou um político menor

A carta do vice é simbólica de um País que sente a falta de estadistas e está repleto de pulhas
Michel Temer: ele trama sua subida ao Planalto (Foto: Divulgação/Reprodução)
Da CARTA CAPITAL (Roberto Amaral)
charlesnasci@yahoo.com.br

A carta do vice-presidente da República – pobre, patética, beirando a infantilidade – dá a justa medida do estado moral lastimável em que se encontra a política brasileira, apequenada, amesquinhada, aviltada e envilecida. Desnudando-se, o presidente do PMDB revela-se um político menor, como menores são seus companheiros da ópera bufa em que foi transformado, pela miséria da política, um dos momentos mais dramáticos de nossa História recente, tão vazia de estadistas e miseravelmente tão plena de pulhas.

Pois grave é a crise ignorada pela vendetta e pelo ódio. No encontro da saturnal dos ódios – ódio amador e ódio profissional, ódio gratuito e ódio remunerado e, até, ódio puro ódio, o ódio irascível do perdedor sem consolo, ódio que cega e embrutece – nesse encontro de ódios com a compulsão dos interesses os mais vários, interesses pessoais, interesses de grei, interesses de súcias-partidos, só não são considerados os interesses do País, os interesses coletivos. Ninguém se dá conta dos riscos que corre o processo político quando a ordem constitucional se transforma em espaço para traficância.

Na missiva do vice, ‘um copo até aqui de mágoa’, apenas lamúrias, queixumes e muxoxos; nenhuma reflexão, nem uma só palavra sobre a crise de que seu partido, insaciável consumidor de cargos e verbas públicas, é um dos atores e artífices. Crise grave – pois a um só tempo crise política, crise econômica, crise institucional, crise de representatividade – da qual, rompendo com toda e qualquer noção de ética, Temer pretendeu aproveitar-se, sem pejo do papel de traidor doméstico, o mais pérfido de todos. O vice-presidente reclama de cargos e carguinhos para os mais chegados, reclama de afagos negados, de convites não formulados, de acenos evitados. O País? O País passa ao largo.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

IMPEACHMENT I Paulo Câmara pensou menos nele e mais no Brasil

Foto: Google Imagens/Reprodução
Da FOLHA DE PE (Inaldo Sampaio)
charlesnasci@yahoo.com.br

O governador Paulo Câmara pensou mais no Brasil e menos nele quando subscreveu uma carta de solidariedade à presidente Dilma, ora ameaçada de perda do mandato por um processo de impeachment. É cômodo para deputados do PSB defenderem o impedimento da presidente porque ficam em sintonia com o sentimento majoritário do povo brasileiro. Mas para um governador de estado, não. Todo mundo sabe que a presidente está impopular e talvez não reúna mais condições políticas para refazer o seu governo e recolocar o país nos trilhos.

Todavia, como diz a carta subscrita por 16 dos 27 governadores, impeachment só deve ser utilizado em casos gravíssimos e quando não restarem dúvidas sobre a conduta dolosa do governante na prática do crime de responsabilidade. Câmara não se convenceu da culpa de Dilma no episódio das "pedaladas" e num ato de responsabilidade política saiu em defesa do mandato dela.

Delação de Delcídio preocupa governo

Foto: Google Imagens/Reprodução
Da FOLHA DE S.PAULO
charlesnasci@yahoo.com.br

A delação de Delcídio do Amaral causa extrema apreensão em círculos do governo. Há o temor de que suas revelações permitam aos investigadores estabelecer um elo entre a Lava Jato e o mensalão. O senador presidiu a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigou o mensalão. Nesta condição, teria participado, no governo Lula, de missões secretas e espinhosas, dialogando inclusive com emissários do publicitário Marcos Valério, o pivô do escândalo.

Há grande burburinho em Brasília também em torno da possibilidade de Mauro Marcondes, da Marcondes & Mautoni, finalizar acordo de delação premiada. Ele é acusado de participar da "compra" de medidas provisórias que beneficiaram o setor automotivo. Marcondes é investigado também por ter pago R$ 2,4 milhões por serviços de consultoria prestados por Luis Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente.

Após encontro, Dilma e Temer dizem que manterão relação 'institucional'

Foto: Divulgação/Reprodução
Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

Após se reunirem por cerca de uma hora na noite desta quarta-feira (9), no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer afirmaram – ela em nota oficial e ele, em entrevista –, que manterão, de agora em diante, uma relação "institucional. O encontro da noite desta quarta foi o primeiro entre os dois após Temer enviar a Dilma, na última segunda (7), uma carta na qual abordou suposta desconfiança dela em relação a ele e ao PMDB. Naquele mesmo dia, em entrevista no Planalto, ela havia reforçado que não desconfia dele "nem um milímetro".

Na mensagem, o peemedebista elencou 11 razões para acreditar que a presidente não confia nele. O vazamento do conteúdo gerou mal-estar e houve repercussão política. "Combinamos, e eu a presidenta, que teremos uma relação pessoal institucional e a mais fértil possível", limitou-se a dizer o vice-presidente após a audiência com Dilma. "Na nossa conversa, eu e o vice-presidente Michel Temer decidimos que teremos uma relação extremamente profícua, tanto pessoal quanto institucionalmente, sempre considerando os maiores interesses do país", declarou a presidente, na nota divulgada à imprensa.

Ao Jornal Nacional, assessores de Temer afirmaram que, no encontro, o peemedebista e a presidente Dilma decidiram que o tema do impeachment não será mais abordado em conversas entre os dois. Além disso, o vice-presidente, segundo assessores, teria dito que não fará declaração pública de apoio ao governo, mas se comprometeu a não vai trabalhar a favor do afastamento da petista do Palácio do Planalto.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Dilma e Temer devem ter encontro na noite desta quarta-feira

Relação com vice estremeceu depois de carta com reclamações de Temer.
Reunião foi marcada por intermediação do ministro Jaques Wagner
(Foto: Google Imagens/Reprodução)
Do G1
charlesnasci@yahoo.com.br

Depois do episódio da carta de Michel Temer, que estremeceu as relações entre ele e Dilma Rousseff, a presidente e o vice devem ter um encontro na noite desta quarta-feira (9), em Brasília. A reunião foi marcada com intermediação do ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que ligou para Temer. O encontro deve ocorrer à noite porque durante o dia a presidente tem viagem marcada para Roraima. Na carta enviada por Temer a Dilma, que acabou vazando para a imprensa, o vice enumera momentos em que se sentiu como "decorativo" e reclamou da desconfiança da presidente.


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A mensagem, segundo a assessoria da Vice-Presidência, foi enviada em "caráter pessoal" à chefe do Executivo e, nela, Temer "não propôs rompimento" com o governo. Mesmo assim, foi recebida pelo Palácio do Planalto como um alerta, num momento em que o apoio de Temer e do PMDB, partido que ele preside, são importantes para o governo evitar o impeachment de Dilma.