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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

"A gente não pode permitir um golpe de Estado via impeachment", diz Lula

O ex-presidente Lula conversa com o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante encontro com movimentos sociais para debater estratégias para barrar o impeachment (Foto: Nelson Antoine / Estadão Conteúdo)
Do G1
charlesnasci@yahoo.com.br

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (7) que, para recolocar o país de volta nos trilhos, não se pode permitir que "haja um golpe de Estado via impeachment" no Congresso Nacional. Em encontro com movimentos sociais e centrais sindicais, na sede do Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo, o petista voltou a defender que não há "base política e jurídica" para o afastamento da chefe do Executivo, sua afilhada política.Participaram da reunião para defender o mandato da presidente Dilma Rousseff, entre outros, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Em um discurso de 29 minutos, Lula cobrou uma "bandeira única" das entidades contra o impeachment. Na visão do ex-presidente, o que está por trás da tentativa de afastamento de Dilma é o "desejo da oposição de tirar o pobre do poder". "Para recolocar o trem de volta nos trilhos [o país], a gente não pode permitir que haja um golpe de Estado via impeachment no Congresso Nacional", disse o ex-presidente. Apesar de ter classificado indiretamente de "golpe de Estado" o processo de afastamento de Dilma autorizado na semana passada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Lula disse que, "obviamente", o impeachment faz parte do "processo democrático".

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