O presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) (Foto: Google Imagens/Reprodução) |
De ÉPOCA
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O presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitou na tarde desta segunda-feira (9) o ofício do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, e decidiu continuar como processo de impeachment no Senado. Na manhã desta segunda, Waldir Maranhão decidiu tornar nulo as sessões dos dias da votação do impeachment na Câmara. Em sua decisão, o presidente interino da Câmara determinou que as sessões da votação ocorressem novamente, num prazo de cinco sessões. O ofício gerou incertezas na continuidade do processo.
Nesta tarde, durante sessão no Plenário, Renan Calheiros pediu a palavra para falar sobre a decisão do Senado a respeito do ofício de Maranhão. Renan decidiu rejeitar o ofício e deu prosseguimento ao processo de impeachment no Senado. "O Senado já está com esse assunto há várias semanas, sendo discutido diariamente na imprensa nacional. Já houve leitura, indicação de líderes, eleição dos membros, instalação da comissão especial que fez nove reuniões presididas pelo senador Raimundo Lira, totalizando quase 70 horas de trabalho. Defesa, acusação e votação. Essa decisão [de Waldir Maranhão] é portanto absolutamente intempestiva", disse Calheiros.
O presidente do Senado não reconhece a decisão de Maranhão argumentando que uma decisão monocromática tomada por apenas um deputado, mesmo sendo o presidente da Casa, não pode se sobrepor a decisão do colegiado da Câmara, que aprovou o impeachment. Ele definiu o ofício de Maranhão de uma "brincadeira" perigosa para a democracia. "Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo. Ao fim não cabe ao presidente do Senado dizer se é justo ou injusto, mas ao Plenário do Senado. Foi essa a decisão do Supremo", disse. A votação do relatório que pede o afastamento da presidente Dilma Rousseff está prevista para quarta-feira (11).
O presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitou na tarde desta segunda-feira (9) o ofício do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, e decidiu continuar como processo de impeachment no Senado. Na manhã desta segunda, Waldir Maranhão decidiu tornar nulo as sessões dos dias da votação do impeachment na Câmara. Em sua decisão, o presidente interino da Câmara determinou que as sessões da votação ocorressem novamente, num prazo de cinco sessões. O ofício gerou incertezas na continuidade do processo.
Nesta tarde, durante sessão no Plenário, Renan Calheiros pediu a palavra para falar sobre a decisão do Senado a respeito do ofício de Maranhão. Renan decidiu rejeitar o ofício e deu prosseguimento ao processo de impeachment no Senado. "O Senado já está com esse assunto há várias semanas, sendo discutido diariamente na imprensa nacional. Já houve leitura, indicação de líderes, eleição dos membros, instalação da comissão especial que fez nove reuniões presididas pelo senador Raimundo Lira, totalizando quase 70 horas de trabalho. Defesa, acusação e votação. Essa decisão [de Waldir Maranhão] é portanto absolutamente intempestiva", disse Calheiros.
O presidente do Senado não reconhece a decisão de Maranhão argumentando que uma decisão monocromática tomada por apenas um deputado, mesmo sendo o presidente da Casa, não pode se sobrepor a decisão do colegiado da Câmara, que aprovou o impeachment. Ele definiu o ofício de Maranhão de uma "brincadeira" perigosa para a democracia. "Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar pessoalmente comprometido com o atraso do processo. Ao fim não cabe ao presidente do Senado dizer se é justo ou injusto, mas ao Plenário do Senado. Foi essa a decisão do Supremo", disse. A votação do relatório que pede o afastamento da presidente Dilma Rousseff está prevista para quarta-feira (11).