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quinta-feira, 11 de maio de 2017

Chuvas fazem Barragem de Jucazinho voltar a acumular água

Volume de água ainda é pequeno, insuficiente
 para retomada do abastecimento na região
(Foto: Reprodução/ WhatsApp)
Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

As últimas chuvas caídas na região, fizeram com que a Barragem de Jucazinho voltasse a acumular água. Moradores que residem em comunidades rurais próximas ao manancial, relataram a ocorrência de chuvas fortes principalmente na tarde da terça-feira (9). O Riacho Taépe, localizado a 5 km do reservatório, transbordou. Embora desague no Rio Capibaribe, após Jucazinho, sem contribuir para a sua recarga, a "enchente" no Riacho Taépe dá uma dimensão das precipitações ocorridas na área.
Riacho das Éguas, na cidade de Riacho das
Almas transbordou (Foto: Assessoria de
Imprensa/ Prefeitura de Riacho das Almas)
O Riacho das Éguas, que corta a cidade de Riacho das Almas, também encheu. Este sim, despeja suas águas em um trecho do Capibaribe que pode abastecer a barragem. Neste dia, segundo a Prefeitura, aquele município registrou a maior chuva do ano, com um acumulado de 20 mm. Fotografias e um vídeo que circulam pelas redes sociais, mostram um volume ainda muito pequeno de acumulação em Jucazinho, insuficiente para a retomada do abastecimento das cidades da região. A água não chegou a ultrapassar nem mesmo a represa de barro próxima ao paredão da barragem.

    

Nas imagens, é possível observar que as águas cobrem sem muita profundidade um trecho pouco extenso do leito do Capibaribe, que antes estava totalmente seco. "É uma esperança. Vamos torcer para chover mais", afirma o gerente da Compesa no Alto Capibaribe, Bruno Adelino. O colapso de Jucazinho foi oficializado pela companhia no final de setembro de 2016. A barragem atendia 15 municípios do Agreste. Pedra Fina, outro manancial que abastece a região, localizada em Bom Jardim, também teve um leve aumento de nível, saindo de 2% para 3%, segundo a Compesa.
Imagem de dezembro de 2016, mostra a
barragem totalmente seca. Colapso foi
oficializado em dezembro do mesmo ano
(Foto: Alan Lucena/ Arquivo pessoal)