Subscribe:
.

Gagdet

Mostrando postagens com marcador Seca NE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Seca NE. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 26 de março de 2025

Compesa inicia testes da obra de integração das adutoras do Agreste e de Jucazinho


Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

Caruaru deixa de ser atendida pelo Sistema Jucazinho e receberá 400 litros de água por segundo pela Adutora do Agreste. A cidade contará agora com 600 l/s do rio São Francisco. A Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa – iniciou, no último domingo (23), a fase de testes da obra de interligação das adutoras do Agreste e de Jucazinho, em Caruaru, para garantir o abastecimento de água para as 14 cidades atendidas pelo Sistema Jucazinho.

Esta foi uma das obras idealizadas pelos técnicos da empresa, que foram finalizadas no sábado (22), para o enfrentamento da crise hídrica decorrente do estágio de pré-colapso da Barragem de Jucazinho, localizada em Surubim. O reservatório, que é o maior do Agreste, se encontra hoje com 3,8% da sua capacidade total. A partir da integração das duas adutoras à Estação de Tratamento de Água (ETA) Salgado, a cidade de Caruaru, com cerca de 400 mil habitantes, não dependerá mais do Sistema Jucazinho, que contribui há décadas com uma produção de 400 litros por segundo (l/s) de água para o município.

As alternativas encontradas permitirão aumentar a produção de água da Adutora do Agreste para Caruaru em 400 l/s, triplicando a atual vazão da água da Transposição do Rio São Francisco para a cidade, que passará de 200 para 600 l/s. A expectativa é que a fase de testes dure 15 dias, quando a população já sentirá os efeitos dessa iniciativa. Com a retirada de Caruaru do Sistema Jucazinho, a água existente na barragem será destinada exclusivamente às outras 13 cidades assistidas por esse sistema (Tramos Norte e Sul de Jucazinho).

Segundo o presidente da Compesa, Alex Campos, graças a essas ações, também será possível, em caso do colapso de Jucazinho, transpor a água da Adutora do Agreste para o Sistema Jucazinho por meio da inversão do fluxo de água da adutora desse sistema. "Em vez de Caruaru receber água de Jucazinho, este sistema passaria a ter água da Adutora do Agreste, a partir da Capital do Agreste, ou seja, o contrário do que ocorre atualmente", explicou.

Outra vantagem desse conjunto de medidas é a flexibilidade operacional que a Compesa terá para o manejo das águas do Velho Chico à medida que as dificuldades hídricas se apresentem. Essa complexa solução de engenharia foi possível graças aos esforços dos técnicos da companhia, que, ainda de acordo com Alex Campos, se debruçaram em estudos para encontrar soluções a fim de evitar o colapso do abastecimento em várias cidades do Agreste.

Os municípios que integram o Tramo Norte do Sistema Jucazinho são: Surubim, Salgadinho, Casinhas, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Vertentes, Vertente do Lério e Toritama. Já o Tramo Sul é formado pelas cidades de Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Bezerros, Gravatá e Caruaru, que a partir de agora deixa de contar com a água deste sistema. Com essas ações, serão beneficiadas 850 mil pessoas que vivem nessas cidades.

sábado, 22 de março de 2025

Barragem de Jucazinho está em pré-colapso e região do Agreste sofre crise hídrica


Do JORNAL DO COMMERCIO
charlesnasci@yahoo.com.br

O Governo Federal reconheceu, na última terça-feira (18), a situação de emergência na cidade de Caruaru, Agreste de Pernambuco, por causa da estiagem. A crise hídrica tem afetado a região e se agravado com a situação de pré-colapso da Barragem de Jucazinho, em Surubim, que está com apenas 4,6% da sua capacidade total de armazenamento.

A barragem é um dos maiores reservatórios para abastecimento humano do Agreste e tem capacidade para armazenar mais de 327 milhões de metros cúbicos de água. Ao todo, 14 municípios, como Caruaru, Surubim, Toritama, Bezerros e Gravatá, são atendidos por ela. Em Bezerros, parte da população não tem água na torneira há mais de dois meses.

Para tentar minimizar a crise de abastecimento na região, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai realizar obras emergenciais e tentar levar água para as moradias. Dentre as ações, está a transposição das águas do rio São Francisco, por meio da Adutora do Agreste, 
para o Sistema Adutor de Jucazinho.

A nova adutora terá três quilômetros de extensão e vai permitir que 400 litros de água por segundo sejam transportados do rio São Francisco para a Estação de Tratamento de Água-ETA Salgado. Também devem ser instaladas duas balsas na Barragem de Jucazinho, caso o índice chegue a 3% de acumulação em março.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Manutenção emergencial do Sistema Jucazinho deixa 14 municípios sem água no Agreste


Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br

A Compesa anunciou neste terça-feira (28), através de suas redes sociais, a realização de serviços de manutenção emergencial no Sistema Jucazinho para retirada de quatro vazamentos em trechos da adutora de grande porte. O serviço gerará paralisação do sistema por 24h, no caso das cidades do Tramo Norte, e 48h para as do Tramo Sul. A intervenção no Tramo Norte teve início às 7h da terça-feira (28) e será concluída às 7h da quarta-feira (29).

Os municípios afetados são: Salgadinho, Surubim, Casinhas, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Vertentes e Toritama. Já as atividades do Tramo Sul, mais complexas, vão durar 48h, tendo começado também às 7h da terça-feira (28) prosseguindo até as 7h da quinta-feira (30), cujo ramal atende os municípios de Passira, Cumaru, Riacho das Almas, Caruaru, Bezerros e Gravatá. 

De acordo com a Compesa, a equipe da Companhia irá aproveitar a parada do sistema para executar também manutenções preventivas para garantir melhorias operacionais, especialmente neste momento de escassez de chuvas, quando a barragem Jucazinho se encontra em situação de pré-colapso, com apenas 5,54 % da sua capacidade.

Além da retirada dos vazamentos, estão previstos troca de válvulas e registros e revisão nas estações elevatórias (bombeamento da água), com checagem e substituição de componentes elétricos, dentre outras ações. A mobilização da Compesa envolverá 45 profissionais de diversas áreas, que atuarão em turnos de 24 horas, para dar celeridade aos serviços, além da utilização de equipamentos pesados.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Compesa inicia obras emergenciais para preservar Barragem de Jucazinho


Do BLOG DE EDMAR LYRA
charlesnasci@yahoo.com.br

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está realizando intervenções emergenciais em Caruaru para garantir o abastecimento de água das cidades atendidas pelo Sistema Jucazinho, que enfrenta um cenário de pré-colapso devido à escassez de chuvas. As obras incluem a interligação da Adutora do Agreste ao Sistema Adutor de Jucazinho, permitindo o transporte de 400 litros de água por segundo do Rio São Francisco para a Estação de Tratamento de Água Salgado. A medida visa atender Caruaru e preservar o volume restante da barragem para suprir outras cidades pelo maior tempo possível.

O Sistema Jucazinho abastece 14 cidades, incluindo Surubim, Toritama e Gravatá, beneficiando diretamente cerca de 850 mil pessoas. Com investimento de R$ 4,4 milhões, a Compesa também está implantando uma nova adutora de três quilômetros em Caruaru, conectando a Estação de Tratamento de Água Petrópolis ao reservatório Santa Rosa. Essa estrutura atenderá bairros como Vassoural, Indianópolis e José Liberato, reduzindo a dependência do Sistema Jucazinho. "Essas ações garantem o abastecimento até o próximo período de chuvas, minimizando o risco de desabastecimento total", destacou Alex Campos, presidente da Compesa.

A situação da barragem de Jucazinho é crítica, com apenas 5,76% de sua capacidade total de armazenamento, o menor nível desde 2020. A previsão de chuvas abaixo da média para o primeiro trimestre de 2025 agrava o cenário, com 12 mananciais em colapso total e 29 em estado de alerta no estado. Para enfrentar os desafios da crise hídrica, a Compesa ressalta que essas obras não apenas atendem à emergência atual, mas também reforçam a infraestrutura de produção e distribuição de água, mitigando cenários futuros de escassez.

"Choveu, mas reservatórios da Compesa continuam baixos", diz Alex Campos


Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Magno Martins
charlesnasci@yahoo.com.br

O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, em entrevista à Folha de Pernambuco, esclareceu a dúvida de muitos pernambucanos com relação ao decreto de situação de emergência emitido pelo Governo Estadual. Na determinação, a governadora Raquel Lyra (PSDB) decretou situação de emergência em 117 cidades devido à seca
. Porém, desde o início do mês, Pernambuco tem sido atingido por fortes chuvas, especialmente no Sertão, o que causou confusão no entendimento da população. Em resposta a esse questionamento, Alex explicou que as chuvas que atingem Pernambuco neste período do ano não estão caindo nas regiões de coleta de água dos mananciais.

"Apesar de sabermos que está chovendo em várias regiões do Estado, o fato é que Pernambuco é dividido em pequenas microrregiões, do ponto de vista das precipitações pluviométricas em relação às quadras chuvosas e, nem sempre, essas chuvas elas caem onde é necessário. Aliás, se você pegar o decreto que foi publicado, ele se divide em duas partes, uma parte do decreto ele reconhece decretos municipais que já existiam, documentos que remontam dos meses de agosto, setembro, outubro e novembro. A maioria dos municípios que estão em situação de emergência estão concentrados na região do Agreste, mais precisamente abastecidos pela barragem de Jucazinho, onde as fortes chuvas não chegaram", afirmou o presidente.

Ainda segundo Alex, o grande desafio da Compesa no momento é acelerar as obras da Adutora do Agreste e a distribuição da água entre os municípios durante a estiagem, visto que a barragem de Jucazinho se encontra com apenas 5,7% do seu potencial de acumulação. "Para 2025, nós teremos três grandes sistemas. O primeiro é a Adutora do Agreste, em seguida temos a Adutora do Serro Azul, que traz água da barragem de Palmares, na Mata Sul, até o miolo do Agreste, em Gravatá. E, por fim, a Adutora do Alto Capibaribe, que já está levando água até Santa Cruz. Então, quando esse sistema funcionar, inclusive de maneira integrada, a gente vai poder ter um conforto, digamos assim, depender menos do regime de chuvas", explicou.

Continue lendo clicando aqui.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Governo de Pernambuco decreta emergência devido à estiagem em 118 municípios, incluindo Surubim, Casinhas e Vertente do Lério


Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

A governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou, nesta terça-feira (21), um decreto de emergência válido por 180 dias devido à intensa estiagem que afeta Pernambuco. Entre os 118 municípios listados estão Surubim, Casinhas, Vertente do Lério e outros da nossa região, como Limoeiro, Bom Jardim, Orobó, Frei Miguelinho, João Alfredo, Machados, Salgadinho, Cumaru e Santa Maria do Cambucá.

A medida busca mitigar os impactos da seca que comprometem os reservatórios e o abastecimento de água em várias localidades. "É um momento crítico, mas o decreto permitirá agilizar ações de socorro e assistência à população", destacou Raquel. A previsão climática da Apac para o início de 2025 indica chuvas abaixo da média, o que reforça a gravidade da situação.

Ações emergenciais já estão sendo realizadas por órgãos como Compesa, Defesa Civil e Apac, com monitoramento constante dos gerenciais e planejamento integrado para enfrentar a crise hídrica que castiga o Estado. As informações são do Diario de Pernambuco. Clique aqui e confira a lista completa de municípios que estão no decreto.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Barragem de Jucazinho: um alerta sobre a crise hídrica no agreste pernambucano


Do PORTAL DA CIDADE SURUBIM - Paulo Lago
charlesnasci@yahoo.com.br

A Barragem de Jucazinho, localizada em Surubim, no Agreste pernambucano, está operando com apenas 6,16% de sua capacidade total, conforme informações do boletim de volume de água dos reservatórios monitorados pela Apac no domingo (12 de janeiro). Esse nível crítico expõe a região a um sério risco de desabastecimento, intensificando a crise hídrica em uma das áreas mais vulneráveis do estado.

Sendo o principal reservatório para consumo humano no Agreste, Jucazinho tem papel vital para milhares de pessoas. No entanto, a drástica redução de seu volume de água aumenta a possibilidade de colapso no abastecimento, especialmente durante períodos de estiagem marcados por chuvas escassas e irregulares.

A situação da barragem transcende números: seus impactos afetam diretamente a saúde, a economia e o cotidiano das comunidades locais. Agricultores, comerciantes e famílias já enfrentam dificuldades crescentes devido à precariedade no fornecimento de água, uma realidade que se agrava em diversas localidades.

Nesse contexto, a intervenção da Compesa e do Governo de Pernambuco é essencial. É urgente implementar soluções concretas, como o fortalecimento da infraestrutura hídrica, a ampliação dos sistemas de captação e distribuição — com destaque para a integração da água da transposição do Rio São Francisco — e políticas públicas que incentivem o uso responsável dos recursos hídricos. Essas iniciativas são indispensáveis para garantir o abastecimento tanto no presente quanto no futuro.

A população do Agreste Setentrional exige ações imediatas. A crise em Jucazinho reflete décadas de negligência com a região, e sua gravidade pede respostas firmes para evitar um colapso total no fornecimento de água.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Compesa anuncia medidas emergenciais após mais de 50 mananciais estarem em nível crítico

Baixos níveis dos mananciais afetam municípios de todas as regiões; vejam medidas emergenciais da Compesa para conter crise hídrica

Do JAMILDO.COM - Cynara Maíra
charlesnasci@yahoo.com.br

A estiagem prolongada e o aumento das temperaturas afetam os níveis dos mananciais que abastecem várias regiões de Pernambuco. Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), dos 172 reservatórios utilizados para consumo humano no estado, 54 estão em níveis críticos ou de alerta. A estiagem prolongada e o aumento das temperaturas afetam os níveis dos mananciais que abastecem várias regiões de Pernambuco.

Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), dos 172 reservatórios utilizados para consumo humano no estado, 54 estão em níveis críticos ou de alerta: Reforço no fornecimento por carros-pipa, com nova etapa de credenciamento de pipeiros a partir de 02 de janeiro.
Reativação de captações antigas, como a do Rio Ipojuca.
Investimentos em adutoras e sistemas complementares, incluindo as Adutoras do Agreste e de Serro Azul.
Retrofits nos sistemas Pirapama e Gurjaú, além da conclusão de obras como o ramal para Caruaru, previsto para 2025.

Os calendários de rodízio para cada localidade entram em vigor em 03 de janeiro e podem ser consultados nos canais da Compesa. Em coletiva de imprensa, o presidente da Compesa, Alex Campos, destacou a importância do uso consciente da água. "A conscientização da população é essencial para atravessarmos esse momento. Estamos monitorando os mananciais e reavaliando constantemente os rodízios", afirmou.

Motivo da crise de abastecimento de água

O aumento das temperaturas acelerou a evaporação das águas dos mananciais e elevou o consumo em várias regiões, especialmente no Agreste e Sertão, áreas historicamente mais vulneráveis. A Barragem de Jucazinho, que abastece 15 municípios, opera com apenas 7% de sua capacidade, enquanto os sistemas Bita e Utinga, que atendem Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, registram níveis de 13% e 14%, respectivamente. No Agreste, a cidade de Águas Belas enfrenta situação crítica com o colapso da Barragem Lamarão, que atende parcialmente o município. Medidas emergenciais incluem a ativação de poços e a ampliação da capacidade de vazão.

Investimentos e soluções a longo prazo

O Governo de Pernambuco anunciou aportes significativos para resolver os problemas de abastecimento no estado. Entre as iniciativas, está a retomada da obra da Adutora do Agreste, com um investimento de R$ 30 milhões, beneficiando Águas Belas e outros municípios da região. Além disso, o Governo planeja reforçar o Sistema Jucazinho com mais de 24 obras para beneficiar cidades do Agreste, como Caruaru, Gravatá e Santa Cruz do Capibaribe.

Regiões afetadas e níveis críticos

Municípios do Sertão, Agreste, Zona da Mata e parte da Região Metropolitana do Recife estão entre os mais impactados. Em Gravatá, por exemplo, três das quatro barragens de nível estão em colapso. O Sistema Suape, que antes abastecia o Cabo de Santo Agostinho, agora depende do Sistema Pirapama, gerando um déficit de 120 litros por segundo. Com a aproximação da quadra chuvosa, prevista para março, a expectativa é que os níveis dos reservatórios comecem a se estabilizar. Enquanto isso, as ações emergenciais e estruturais visam garantir a continuidade do abastecimento e minimizar os impactos para a população

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Estiagem: Surubim, Orobó e outras cidades do Agreste Setentrional em situação de emergência


Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

A Defesa Civil Nacional reconheceu, na última terça-feira, 3 de dezembro, a situação de emergência no município de Orobó, no Agreste Setentrional de Pernambuco, devido à estiagem prolongada. Com essa medida, Orobó passa a estar apto a solicitar recursos do Governo Federal para a execução de ações de defesa civil.

Segundo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), esses recursos podem ser destinados a diferentes finalidades, como:

- Assistência humanitária, com distribuição de kits de higiene e alimentos para famílias afetadas;
- Restabelecimento de serviços essenciais, como o abastecimento de água e a desobstrução de vias públicas;
- Reconstrução de infraestruturas públicas e habitações destruídas pelas consequências da seca.

Atualmente, Pernambuco registra 89 reconhecimentos federais de situação de emergência ativa, todos relacionados à estimativa.

MUNICÍPIOS AFETADOS NO AGRESTE SETENTRIONAL

Na semana passada, os municípios de Surubim e Cumaru também obtiveram a decretação de situação de emergência por estimativa. Além disso, outras cidades da região, como Vertente do Lério, João Alfredo e Limoeiro, tiveram uma situação confirmada entre outubro e novembro.

Municípios como Bom Jardim, Santa Maria do Cambucá e Frei Miguelinho estão em situação de emergência desde setembro, enquanto em Casinhas já houve o reconhecimento em agosto deste ano. A medida reflete a gravidade dos impactos da estiagem prolongada, que continua a afetar municípios em toda a região.

Com informações do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e do Portal da Cidade Surubim

Barragem de Jucazinho atinge 8,27% da capacidade e acende alerta de colapso no abastecimento


Do BLOG DA POLO
charlesnasci@yahoo.com.br

A Barragem de Jucazinho, localizada em Surubim, no Agreste de Pernambuco, atualmente opera com apenas 8,27% da sua capacidade total. Jucazinho é um dos maiores reservatórios destinados ao abastecimento humano em Pernambuco e desempenha um papel importante para várias cidades do Agreste.

No entanto, o nível atual indica que o volume de água disponível pode não ser suficiente para atender à demanda da região a longo prazo, especialmente considerando a  chegada do período mais seco do ano. Com os 8,27% da capacidade, a barragem enfrenta uma situação de alerta, e o risco de colapso no abastecimento se torna mais real caso o volume não seja restabelecido pelas chuvas.

O impacto de uma possível escassez de água em Jucazinho poderá afetar diretamente a vida de milhares de pessoas no Agreste, que já convivem com as dificuldades típicas do semiárido.

Foto: Lulu/Surubim News

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

PE: A dura estiagem e as providências temporárias


Da FOLHA DE PERNAMBUCO - Carlos Britto
charlesnasci@yahoo.com.br

O fantasma secular da seca continua assombrando diversas cidades pelo Interior de Pernambuco. Uma característica triste e sem fim. Por conta da estiagem severa, o Governo de Pernambuco decretou situação anormal, caracterizada como situação de emergência, em 55 cidades do Sertão do Estado. O decreto assinado pelo governador Paulo Câmara (PSB) foi publicado no Diário Oficial do Estado e tem validade de 180 dias.

Entre as justificativas citadas pelo governo para a inserção das cidades no decreto estão a previsão de redução das chuvas e queda das reservas hídricas de superfície, os impactos na agropecuária e a situação socioeconômica desfavorável da região. Os municípios poderão ser atendidos por órgãos estaduais competentes para atuação específica no combate à situação de emergência, como a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).

O pior é que entra ano e sai ano e as soluções definitivas continuam somente nos palanques eleitorais. Todos prometem soluções emergenciais, mas parece que resolver mesmo, de uma vez por todas, pode atrapalhar interesses eleitoreiros. É a indústria da seca mostrando sua face mais dura e infinita.

sábado, 14 de agosto de 2021

Biu Abreu discute com Defesa Civil de PE situação da estiagem que atinge Orobó


Do BLOG DO AGRESTE - Politicafé, com Alfredo Neto
charlesnasci@yahoo.com.br

O prefeito Biu Abreu (DEM) sentou nesta semana com representantes da Defesa Civil do Estado para discutir a preocupante situação de estiagem que também atinge o município. A seca verde "esconde" a deficiência por água há anos na cidade e no campo. Abreu solicita mais participação do governo estadual nas ações locais.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Defesa Civil Nacional reconhece situação de emergência em 101 municípios do País

Desses, 98 estão em Pernambuco (inclusive Casinhas, Vertente do Lério, Surubim, Orobó e João Alfredo), que sofre com estiagem

Da ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

BRASÍLIA (DF) – Nesta quinta-feira (28), 101 municípios tiveram a situação de emergência reconhecida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec). Em Pernambuco, são 98 cidades afetadas pela estiagem e que foram listadas em duas portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Acesse as listas de municípios pernambucanos 
aqui e aqui.

A estiagem também atingiu as localidades de Paulistana (PI) e de Coronel Freitas (SC). Já Embu das Artes, em São Paulo, registrou tempestade com chuvas intensas. Confira 
neste link a portaria do DOU.

ACESSO A RECURSOS

Com o reconhecimento, as localidades poderão ter acesso a recursos federais para ações de socorro, assistência, restabelecimento de serviços essenciais à população e recuperação de infraestruturas danificadas.

O auxílio pode ser solicitado sempre que necessário – inclusive em situações recorrentes, como é o caso de desastres ocasionados por seca ou chuvas intensas. Para receber, é necessário atender aos critérios exigidos pela 
Instrução Normativa n. 2/2016. Prefeituras e governos devem apresentar o diagnóstico dos danos e um plano de trabalho para a execução das ações.

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Geo Caldas, Walter Borges e o ato na Barragem de Camalaú em defesa da perenização do Rio Capibaribe

Foto: Divulgação/Reprodução
Da REDAÇÃO
charlesnasci@yahoo.com.br

Aconteceu no último domingo (12.01) mais um Ato em Defesa da Perenização do Rio Capibaribe, localizado no Agreste de Pernambuco. O ato aconteceu na Barragem de Camalaú, no Cariri paraibano, e foi conduzido pelo ex-candidato a deputado federal Geo Caldas, conhecido como "Ministro das Águas", e o ex-vereador de Casinhas, Walter Borges, que recentemente viralizou nas redes sociais com um vídeo que obteve mais 1 milhão de visualizações chamando a atenção do presidente Jair Bolsonaro para a importância do projeto.
Foto: Divulgação/Reprodução
O objetivo do ato foi chamar a atenção do Governo Federal para o projeto de perenização do Rio Capibaribe, a partir da Transposição do Eixo Leste do Rio São Francisco, por meio da construção da Adutora Camalaú-Capibaribe. "São apenas 40 km de extensão, sendo 6,85 km via bombeamento e 33,15 km via gravidade. A vazão proposta seria de 1.000 litros de água por segundo. Essa transposição é a grande solução para o problema do desabastecimento de água no Agreste Setentrional pernambucano", afirma Geo Caldas.

ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO:

          

A obra contemplaria diretamente os reservatórios de Jucazinho e Poço Fundo, beneficiando os municípios de Caruaru, Jataúba, Santa Cruz do Capibaribe, Brejo da Madre de Deus, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertentes, Frei Miguelinho, Riacho das Almas, Surubim, Santa Maria do Cambucá, entre outros.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

João Camêlo busca soluções junto à Compesa para o abastecimento de água em Casinhas

Foto: Divulgação/Reprodução
Da REDAÇÃO, com ASCOM CASINHAS
charlesnasci@yahoo.com.br

O prefeito de Casinhas, João Camêlo (PSB), se reuniu na manhã desta quarta-feira (8) com equipe regional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) em busca de soluções para problemas relacionados à falta de água no município.

"Em atenção à nossa população, que vem se queixando de problemas relacionados ao abastecimento de água, estive reunido hoje com representantes do órgão em busca de soluções. Estamos com o abastecimento prejudicado no Centro de Casinhas e também nas comunidades do Junco, Lagoa de Pedra, Chatinha, enfim, toda aquela região que está sofrendo com a falta do líquido precioso", relatou o gestor.

João Camêlo acrescentou que sua reivindicação foi tratada de maneira bastante atenciosa pela equipe da Compesa, que se propôs a buscar uma solução para o problema na maior brevidade possível.

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Compesa altera abastecimento de 11 cidades para prolongar volume da Barragem de Jucazinho

Sistema de captação flutuante foi instalado
para retirar água do volume morto de
Jucazinho (Foto: Divulgação/Reprodução)
Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

A partir desta segunda-feira (4), os 11 municípios atendidos pelo Sistema Jucazinho terão ajustes no fornecimento de água ficando com abastecimento apenas nas áreas urbanas. Cada bairro destas cidades terá três dias com água e 27 sem. A medida foi a alternativa encontrada pela Compesa para prolongar a captação de água no manancial. Atualmente a barragem de Jucazinho, localizada aqui em Surubim, está no volume morto, o que significa que o nível está tão baixo que é impossível captar água pelo sistema convencional.

Para continuar abastecendo a região, a Compesa instalou uma bomba flutuante. Com a suspensão do abastecimento para as comunidades rurais e a mudança no calendário, a retirada de água da barragem será menor. “Precisamos fazer um ajuste no flutuante e modificamos a vazão de retirada, para tentar prorrogar o máximo possível o alcance da barragem. No ritmo que estava antes, com uma saída de 220 litros/segundo, a água ia durar até janeiro. Agora passamos a retirar em torno de 160 litros/segundo e podemos chegar a maio. Vamos trabalhar dessa forma até o período chuvoso de 2020”, explica o gerente regional da Compesa no Alto Capibaribe, Bruno Adelino.

São atendidos pelo Sistema Jucazinho, os municípios de Toritama, Frei Miguelinho, Vertentes, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Passira, Cumaru, Riacho das Almas, Surubim, Casinhas e Salgadinho.

Mudança no cálculo de armazenamento


Há alguns meses, a capacidade de armazenamento da barragem de Jucazinho foi recalculada com a utilização de novas tecnologias, que fornecem dados mais precisos. De acordo com um relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), o reservatório pode acumular 204 milhões de metros cúbicos. Antes o volume oficial era 327 milhões. Hoje o manancial está com apenas 3,8 milhões de metros cúbicos, o que representa 2% da capacidade.

sábado, 2 de novembro de 2019

Aumenta o drama por causa da falta de abastecimento de água em Surubim

Registro da Barragem de Jucazinho feito no mês
de abril deste ano (Foto: Lulu Surubim News)
Do SURUBIM NEWS - Luiz Carlos Mota
charlesnasci@yahoo.com.br

A população de Surubim está insatisfeita por causa do abastecimento aquém do esperado? Nada é tão ruim, que não possa piorar! Jucazinho não acumulou água no (decepcionante) inverno de 2019. O volume da barragem atualmente é de apenas 3,8 milhões de metros cúbicos. Muito pouco se comparado aos 327 milhões de metros cúbicos da sua capacidade máxima.

É bom lembrar que, ao longo do mês de outubro, houve uma operação no Sistema Jucazinho para captação do volume morto. Além disso, o novo calendário de distribuição de água será divulgado no início de novembro. Por fim, os atrasos e a escassez devem virar rotina na vida dos milhares de consumidores do nosso município, ao longo dos próximos meses.

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Compesa retoma operação do Sistema Jucazinho

Foto: Divulgação/Reprodução
Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

A operação do Sistema Jucazinho foi retomada após serem concluídas parte das intervenções necessárias para captação do volume de água ainda existente na Barragem de Jucazinho. Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), os serviços mais críticos foram realizados em tempo recorde, ficando o sistema paralisado das 8h do sábado (12) até às 16h do domingo (13), quando voltou a funcionar. Dessa forma, o abastecimento nas cidades atendidas pelo Sistema não foi impactado.

A Compesa ressalta que os serviços complementares para a instalação das bombas flutuantes continuam sendo realizados durante o mês de outubro, porém com o sistema em operação. Em novembro, o novo calendário de distribuição de água será divulgado. A Companhia pede a compreensão dos moradores das cidades atendidas por Jucazinho, lembrando que os invernos dos últimos anos não foram satisfatórios, e que a pouca água existente na barragem é consequência do oitavo ano consecutivo de seca que passa o Agreste pernambucano.

A barragem de Jucazinho, não acumulou água neste inverno e a Compesa está utilizando ainda a água que resta, acumulada no inverno do ano passado. O volume atual é de apenas 3,8 milhões de metros cúbicos.

domingo, 13 de outubro de 2019

Compesa instala equipamentos para captar água do volume morto da Barragem de Jucazinho

Foto: Divulgação/Reprodução
Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

A operação do Sistema Jucazinho foi suspensa na tarde deste sábado (12), pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), para possibilitar a instalação de equipamentos que permitam captar o volume de água ainda existente na barragem, que atingiu o seu volume morto. A medida é consequência da falta de chuvas na Bacia do Rio Capibaribe, no último inverno. A Barragem de Jucazinho é responsável pelo abastecimento de água de 15 cidades do Agreste. Com paralisação de hoje, 11 cidades da região tiveram o abastecimento suspenso. São elas: Riacho das Almas, Cumaru, Passira, Salgadinho, Casinhas, Surubim, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama. As três cidades restantes estão sendo atendidas por outro sistema.

Quando um manancial chega no estágio de volume morto não há mais como bombear água e direcioná-la para a estação de tratamento. Por isso, para aproveitar a água que se encontra abaixo do nível ideal de bombeamento, é necessário instalar uma captação flutuante. Os serviços para instalação do equipamento já foram iniciados e como o trabalho é minucioso ainda não é possível determinar o prazo para conclusão das atividades e retorno do abastecimento para as cidades afetadas. Os técnicos da Compesa estimam que a ação seja concluída nos próximos dias.

A companhia pede a compreensão dos moradores das cidades atendidas pelo Sistema Jucazinho, lembrando que os invernos dos últimos anos não foram satisfatórios, e que a pouca existente na barragem é consequência do oitavo ano consecutivo de seca que passa o Agreste pernambucano. O calendário de distribuição de água será ajustado e divulgado, assim que o sistema voltar a operar. A barragem de Jucazinho, não acumulou água neste inverno e a Compesa está utilizando ainda a água que resta, acumulada no inverno do ano passado. O volume atual é de apenas 3,8 milhões de metros cúbicos, o suficiente, segundo a Compesa, por apenas cinco meses.

terça-feira, 4 de junho de 2019

Agricultores de Surubim e região têm perdas de até 80% na lavoura por causa da falta de chuvas

Em Casinhas, o secretário de Agricultura André
Ferreira esteve conferindo de perto a situação
das lavouras (Foto: Divulgação/Reprodução)
Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br

Os agricultores de Surubim estão sofrendo com as perdas na lavoura devido a falta de chuvas. Quem fez o plantio de milho e feijão, em março, no início do inverno, já não tem mais como evitar o prejuízo. Segundo dados do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), março foi o único mês da estação chuvosa em que a precipitação ficou dentro da média: choveu 76,4mm, quando se esperava 73,2 mm. Em abril, choveu 64% do esperado (47,5mm de 73,2mm) e no mês de maio a situação ficou ainda pior, a quantidade de chuvas foi menos da metade do que se aguardava, apenas 42% (31,9 mm de 75,6 mm).

"Nós precisávamos de uma maior regularidade de chuvas. As perdas na lavoura chegam a 80% em Surubim e cidades vizinhas. Se as chuvas continuarem poderemos apelar para junho e julho, que são os meses mais chuvosos do ano na região", explica o coordenador regional do IPA, Rijalma Oliveira. A média de chuva para os meses de junho e julho, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), é de 106,5mm e 82,9mm, respectivamente.

As chuvas abaixo da média também têm causado apreensão na população em relação ao abastecimento de água. A barragem de Jucazinho, que atende 11 municípios, está com apenas 2% da capacidade. A previsão da Compesa (Companhia Pernambucana de Saneamento) é de que se não houver acúmulo de água, o manancial deve entrar em colapso em setembro, como aconteceu em 2016. A barragem de Pedra Fina (Palmerinha) está com pouco mais de 10% e Sirigi, outro reservatório que reforça o abastecimento da região, acumula atualmente 74%.