Encontro entre líderes coreanos é o primeiro após a Guerra da Coréia (Foto: Google Imagens/Reprodução) |
De EXAME,com AFP
charlesnasci@yahoo.com.br
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, estabeleceram nesta sexta-feira (27) um compromisso com a desnuclearização e prometeram que não haverá mais guerra na península, após uma reunião de cúpula na Zona Desmilitarizada que entrará para a história. Após um aperto de mão muito simbólico na fronteira, Kim Jong Un afirmou que a Coreia está "no limiar de uma nova história".
"Depois de um ano furioso em lançamentos de mísseis e testes nucleares, está acontecendo um histórico encontro entre as Coreias do Norte e do Sul", tuitou Trump. "Estão acontecendo coisas boas, mas apenas o tempo dirá", ponderou. A China ressaltou, por sua vez, a "coragem" de Kim e Moon, enquanto o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe evocou "um passo positivo para uma resolução de uma série de questões envolvendo a Coreia do Norte". O Kremlin comemorou "novidades muito positivas".
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, estabeleceram nesta sexta-feira (27) um compromisso com a desnuclearização e prometeram que não haverá mais guerra na península, após uma reunião de cúpula na Zona Desmilitarizada que entrará para a história. Após um aperto de mão muito simbólico na fronteira, Kim Jong Un afirmou que a Coreia está "no limiar de uma nova história".
Primeiro líder norte-coreano a pisar em solo sul-coreano desde a guerra (1950-1953), ele disse ter ficado emocionado ao cruzar a barreira de cimento de alguns centímetros de altura que demarca a fronteira na cidade de Panmunjom. "Os dois líderes declaram solenemente diante dos 80 milhões de coreanos e do mundo inteiro que não haverá mais guerra na península coreana e que, em consequência, uma nova era de paz começou", afirma a "Declaração de Panmunjom" publicada após o encontro.
"Coreia do Sul e Coreia do Norte confirmam o objetivo comum de obter, por meio de uma desnuclearização total, uma península coreana não nuclear", acrescenta o comunicado conjunto. Após a assinatura do texto, Kim e Moon se abraçaram, ao final de um dia de demonstrações de amizade entre os dois homens que compartilharam ao final da tarde um banquete na companhia de suas esposas.
"Coreia do Sul e Coreia do Norte confirmam o objetivo comum de obter, por meio de uma desnuclearização total, uma península coreana não nuclear", acrescenta o comunicado conjunto. Após a assinatura do texto, Kim e Moon se abraçaram, ao final de um dia de demonstrações de amizade entre os dois homens que compartilharam ao final da tarde um banquete na companhia de suas esposas.
Crianças entregam flores a Kim Jong-un durante encontro com o líder do Sul, Moon Jae-in |
Os dois vizinhos indicaram que vão buscar encontrar os Estados Unidos, talvez também a China, "em vista de declarar o fim da guerra e estabelecer um regime de paz permanente e sólido" na península. Sem tratado, os dois países seguem tecnicamente em guerra. Esta cúpula, prelúdio de um encontro muito esperado entre Kim e o presidente americano Donald Trump, foi elogiada pelos países estrangeiros. Trump saudou a cúpula, ressaltando, contudo, que "o tempo dirá" se os resultados foram bons.
"Depois de um ano furioso em lançamentos de mísseis e testes nucleares, está acontecendo um histórico encontro entre as Coreias do Norte e do Sul", tuitou Trump. "Estão acontecendo coisas boas, mas apenas o tempo dirá", ponderou. A China ressaltou, por sua vez, a "coragem" de Kim e Moon, enquanto o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe evocou "um passo positivo para uma resolução de uma série de questões envolvendo a Coreia do Norte". O Kremlin comemorou "novidades muito positivas".