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Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Depois dos produtores de leite, foi a vez das indústrias de processamento do insumo sentirem os impactos da falta de transporte e combustível. Entre segunda-feira e ontem, cerca de 60% das fábricas em Pernambuco interromperam a produção, de acordo com estimativa do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos derivados do estado (Sindileite-PE). Ele calcula que, por dia parado, as fábricas deixem de faturar aproximadamente R$ 2 milhões.
Presidente do sindicato, Carlos Alberto Bezerra diz que o estado abriga cerca de 29 indústrias de grande, médio e pequeno porte, além das chamadas mini-indústrias. "As fábricas já vinham operando com metade da capacidade de produção desde a semana passada, mas a falta de combustível e os pontos de bloqueio nas rodovias estão prejudicando fortemente o setor", explicou, acrescentando que funcionários estão sendo dispensados e os empresários farão uso do sistema de banco de horas para compensar os dias parados.
Ele ressaltou que não há descarte nas indústrias, mas a capacidade de armazenagem já está no limite. A estimativa é de que o setor demore até um semestre inteiro para se recuperar totalmente. "Supondo que daqui para sexta-feira todas essas questões estejam solucionadas, ainda será preciso seis meses. Imagine para um trabalhador comum ter o prejuízo de dois salários (não recebidos). Para recuperar a conta, é preciso fazer parcelamentos, e é isso o que vai acontecer com as fábricas", comparou.
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