Em alguns bairros da cidade a água chegou com coloração avermelhada (Foto: Reprodução/ WhatsApp) |
Do CORREIO DO AGRESTE
charlesnasci@yahoo.com.br
A Barragem de Jucazinho voltou a abastecer Surubim e as cidades da região em junho, mas nas últimas semanas, a população começou a reclamar da cor da água que está vindo do manancial. O líquido apresenta uma coloração escura, marrom em alguns locais da cidade e avermelhada em outros bairros. A população ficou apreensiva em utilizar a água, sobretudo para cozinhar e tomar banho. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), responsável pelo tratamento da água na barragem, explica que a cor do líquido é decorrente de uma reação química.
"A água de Jucazinho tem uma concentração um pouco elevada de ferro e manganês, que são dois metais, que dependendo da forma como estejam, atribuem cor à água. Quando nós aplicamos o cloro, que é a substância responsável por fazer a desinfecção, tirar todos os microorganismos que causam doenças ou qualquer dano à saúde da população, ele termina reagindo com o manganês deixando a água com essa cor meio amarelada puxando para o marrom", explica o engenheiro químico da companhia, Kássio Kramer.
O especialista afirma ainda que apesar da coloração escura, a água não oferece riscos à saúde dos usuários. "Por mais que visualmente isso seja ruim, a água está clorada. Estamos garantindo a parte de bacteriologia da saúde pública". Kramer também detalhou quais medidas estão sendo adotadas para resolver o problema. "Fizemos algumas modificações no ponto de aplicação de cloro para tentar minimizar esse tempo de reação, para que a água chegue na casa da população com uma cor mais clara, transparente. Estamos trabalhando para que o manganês seja retido na Estação de Tratamento de Jucazinho e não chegue à rede de distribuição. O que precisamos é só um pouco de tempo. Como é uma situação que não tem uma solução tão simples, temos que fazer investimentos e alguns testes para chegar no ponto ideal, mas acredito que nos próximos dias a gente vai ter melhora em relação a esse sistema".
A Compesa disponibiliza um telefone para a população relatar esse tipo de problema. O contato pode ser feito pelo número 0800 081 0195. A ligação é gratuita.
O especialista afirma ainda que apesar da coloração escura, a água não oferece riscos à saúde dos usuários. "Por mais que visualmente isso seja ruim, a água está clorada. Estamos garantindo a parte de bacteriologia da saúde pública". Kramer também detalhou quais medidas estão sendo adotadas para resolver o problema. "Fizemos algumas modificações no ponto de aplicação de cloro para tentar minimizar esse tempo de reação, para que a água chegue na casa da população com uma cor mais clara, transparente. Estamos trabalhando para que o manganês seja retido na Estação de Tratamento de Jucazinho e não chegue à rede de distribuição. O que precisamos é só um pouco de tempo. Como é uma situação que não tem uma solução tão simples, temos que fazer investimentos e alguns testes para chegar no ponto ideal, mas acredito que nos próximos dias a gente vai ter melhora em relação a esse sistema".
A Compesa disponibiliza um telefone para a população relatar esse tipo de problema. O contato pode ser feito pelo número 0800 081 0195. A ligação é gratuita.