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Paulo Câmara, do PSB, foi reeleito como governador de Pernambuco. Com 100% das urnas apuradas, ele tem 50,7% dos votos válidos e não pode mais ser alcançado por Armando Monteiro, do PTB, que teve 35,9% dos votos. Em 2014, ele foi eleito no primeiro turno, com 68% dos votos e foi o candidato a governador mais bem votado do país naquele ano. A partir de 2007, ele passou a exercer cargos públicos durante a gestão de Eduardo Campos, que faleceu em 2014, em um acidente aéreo que o tirou da disputa presidencial.
Em 2016, durante seu governo, Câmara participou de um episódio polêmico ao nomear os filhos de Eduardo Campos a cargos na prefeitura e governo do estado. João Campos, na época com 22 anos, foi indicado como chefe de Gabinete do governador. Em 2016, o pessebista foi investigado por suspeita de superfaturamento em obra da Arena de Pernambuco. No ano seguinte, foi citado em uma delação premiada do ex-executivo da JBS, Ricardo Saud.
Câmara teve o apoio do PT na campanha, após o Diretório Nacional barrar a candidatura de Marília Arraes em nome de um pacto de neutralidade entre o PSB e os petistas. O caso gerou protesto da militância petista no estado, que chegou a rejeitar a decisão nacional do partido de retirar Marília da disputa.