Foto: Google Imagens/Reprodução |
Da FOLHA DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
Os cinco anos da morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, completados hoje, serão lembrados em uma missa, às 19h, na Igreja de Casa Forte. Então candidato à Presidência da República, Eduardo faleceu aos 49 anos, em um acidente aéreo, em Santos, no mesmo dia da morte do seu avô, Miguel Arraes, que também governou o Estado. Arraes faleceu aos 88 anos, em 2005, no Recife, em decorrência de um choque séptico causado por infecção respiratória, agravada por insuficiência renal, e também será lembrado na cerimônia religiosa.
Herdeiro político de Eduardo Campos e Arraes, o deputado federal João Campos (PSB) considera que a data é um momento de saudade e gratidão por "tudo que viveu e aprendeu", mas também de reflexão. "O 13 de agosto, especialmente, o dia que tanto Arraes quanto Eduardo se foram, é de grande reflexão para Pernambuco, para sempre aprender com aquelas que fizeram tanto pelo seu povo", disse.
No último sábado, dia 10, Eduardo completaria 54 anos. Na data, muitos políticos e amigos publicaram homenagens nas redes sociais. Entre eles, o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Eduardo, apesar das dificuldades de momento, nós ‘não esqueceremos do Brasil’. Você ainda nos deixa grande saudade!”, escreveu Siqueira.
Siqueira ressaltou, ainda, que a morte “muito precoce” de Eduardo Campos é uma “perda irreparável” não apenas para o PSB. “Era uma liderança nacional que prometia um rumo diferente para o País", disse. O socialista também lembrou o aniversário de morte de Arraes. “Grande perda para o Brasil, sobretudo para as classes populares que ele sempre foi fiel durante toda a sua trajetória. Seguramente ele estaria triste em ver o governo aprovar uma reforma da Previdência como foi aprovada”, disse Siqueira.
Irmão de Eduardo, o advogado Antônio Campos comentou a data. “Após 5 anos, a causa do acidente de Eduardo Campos continua um mistério, mas não desistiremos de saber a verdade. Sua perda humana e política é enorme”, lamentou. Ele também lembou o avô. "Arraes foi um dos maiores políticos da história do Brasil. O maior laboratório de políticas sociais da América Latina", completou Antônio, que está escrevendo a biografia “Arraes, o povo no poder”.
ACIDENTE
Em agosto de 2018, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a queda do jato em que viajava Eduardo Campos e apresentou quatro causas possíveis do acidente: colisão com um elemento externo, desorientação espacial, falha do profundor e falha do compensador de profundor. O inquérito, então, foi remetido ao Ministério Público.
No entanto, em fevereiro deste ano, o MPF arquivou o inquérito e divulgou que não foi possível definir a causa exata do acidente. Na ocasião, Antônio Campos se pronunciou e afirmou que foi "surpreendido" e ficou "perplexo" com o pedido de arquivamento. Em nota, ele ponderou que "uma investigação inconclusa, deixa mais ainda dúvida no ar". João Campos, por sua vez, ressaltou que o "sentimento é de frustração" e que "uma tragédia como esta terminar assim, com as autoridades competentes concluindo pela falta de subsídios, sem apontar o que de fato houve".
Siqueira ressaltou, ainda, que a morte “muito precoce” de Eduardo Campos é uma “perda irreparável” não apenas para o PSB. “Era uma liderança nacional que prometia um rumo diferente para o País", disse. O socialista também lembrou o aniversário de morte de Arraes. “Grande perda para o Brasil, sobretudo para as classes populares que ele sempre foi fiel durante toda a sua trajetória. Seguramente ele estaria triste em ver o governo aprovar uma reforma da Previdência como foi aprovada”, disse Siqueira.
Irmão de Eduardo, o advogado Antônio Campos comentou a data. “Após 5 anos, a causa do acidente de Eduardo Campos continua um mistério, mas não desistiremos de saber a verdade. Sua perda humana e política é enorme”, lamentou. Ele também lembou o avô. "Arraes foi um dos maiores políticos da história do Brasil. O maior laboratório de políticas sociais da América Latina", completou Antônio, que está escrevendo a biografia “Arraes, o povo no poder”.
ACIDENTE
Em agosto de 2018, a Polícia Federal concluiu o inquérito sobre a queda do jato em que viajava Eduardo Campos e apresentou quatro causas possíveis do acidente: colisão com um elemento externo, desorientação espacial, falha do profundor e falha do compensador de profundor. O inquérito, então, foi remetido ao Ministério Público.
No entanto, em fevereiro deste ano, o MPF arquivou o inquérito e divulgou que não foi possível definir a causa exata do acidente. Na ocasião, Antônio Campos se pronunciou e afirmou que foi "surpreendido" e ficou "perplexo" com o pedido de arquivamento. Em nota, ele ponderou que "uma investigação inconclusa, deixa mais ainda dúvida no ar". João Campos, por sua vez, ressaltou que o "sentimento é de frustração" e que "uma tragédia como esta terminar assim, com as autoridades competentes concluindo pela falta de subsídios, sem apontar o que de fato houve".
Além de Campos e do piloto Marcos Martins, morreram no acidente o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha, o assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o fotógrafo Alexandre Severo, o cinegrafista Marcelo Lyra e o advogado Pedro Valadares.