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| Foto: Divulgação/Reprodução |
charlesnasci@yahoo.com.br
A política e a economia andam de mãos dadas, se uma vai mal, a outra inexoravelmente tem desdobramentos e vice-versa. Mas a economia em especial, quando traz resultados positivos, tem o poder de impulsionar governos. Vimos isto em diversas ocasiões. Em 1994 Lula era imbatível contra o desconhecido Fernando Henrique Cardoso que tinha uma reeleição para o Senado totalmente comprometida. A viabilização do Plano Real que derrotou a inflação impulsionou FHC que acabou vitorioso no primeiro turno.
Em 2006, no auge do mensalão, Lula era tido como um político que sangraria a ponto de não ser reeleito, a oposição à época fez este cálculo, e depois percebeu que o eleitorado estava muito mais preocupado com o seu emprego que estava em alta, a compra da casa própria e do carro próprio impulsionaram o eleitorado a garantir para Lula o segundo mandato. Em 2010 ainda sob a batuta de Lula, Dilma Rousseff foi impulsionada pelo momento econômico que o Brasil vivia e acabou vitoriosa.
A própria Dilma, que omitiu as informações da economia para se reeleger, sofreu um impeachment em 2016 porque destruiu tudo de bom que Lula havia realizado. A economia ficou em frangalhos, até chegar Michel Temer com sua brilhante equipe econômica para recuperar o estrago e entregar para Jair Bolsonaro um Brasil com crescimento em 2018 quebrando a tendência de crescimento negativo do segundo governo Dilma.
Em 2019 encerraremos o ano com um crescimento de 1,1% segundo as projeções econômicas, garantindo o segundo ano consecutivo de crescimento do PIB e teremos em 2020 um crescimento que poderá chegar a 2,5%, mas que está projetado em 2,2%. Além disso, já tivemos a criação de quase um milhão de postos de trabalho somente em 2019 reduzindo o em um ponto percentual o desemprego no país. A retomada da economia já está sendo percebida pela população com os shoppings cheios e os consumidores voltando a comprar, contribuindo diretamente para girar a roda da economia.
Esse ambiente macroeconômico favorável beneficiará o presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2020 que deverá ter um papel fundamental para eleger aliados no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sobretudo se o Aliança Pelo Brasil atingir a quantidade de assinaturas necessárias para disputar as eleições do ano que vem. Se nas demais regiões do país Bolsonaro terá papel determinante, no Norte e Nordeste ele continuará exercendo um papel de coadjuvante pois o eleitorado destas regiões segue venerando o PT e Lula.
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