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Do DIARIO DE PERNAMBUCO
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O confinamento como quarentena passou a ser realidade para idosos em Pernambuco. Por pressão familiar, orientação médica ou temor de contrair o coronavírus, muitos já alteraram a rotina doméstica, seguindo apelo das autoridades. A força-tarefa de gestores quer evitar a alta taxa de mortalidade por Codiv-19 registrada em outros países.
Na Itália, a letalidade chegou a 17,5% em pessoas com idade entre 80 e 89 anos, e atingiu 21,1% entre cidadãos com mais de 90 anos. Entre italianos, não houve mortes até 29 anos; na faixa dos 60 a 60 anos, as mortes representaram 2,7% dos infectados. Para dona Irene Almeida de Oliveira, o casal Juarez e Maria Dalva Leite e Olga Fonseca, o isolamento voluntário começou nesse final de semana, com a progressão de casos de coronavírus confirmados.
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Há mais de cinco décadas, dona Irene, 91 anos, conta os dias em que faltou ao trabalho de voluntariado no Hospital Maria Lucinda, hábito diário das 7h às 12h. “Nem meus filhos, nem o hospital, querem que eu vá mais”, afirmou. Seguirá a ordem contrariada. Na última sexta-feira, deixou de participar de uma festa de uma amiga e cancelou uma viagem que faria com a família.
A filha Cláudia Oliveira suspendeu temporariamente aulas de ginástica de dona Irene. "Não é fácil. Assisto ao noticiário e tenho visto a situação. Não sou de me apavorar, mas concordo que é preciso ficar em alerta", disse dona Irene. Na casa dela, mãe de cinco filhos, as visitas agora são restritas e o cumprimento com o pé e o cotovelo viraram brincadeira com os netos.
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