Foto: Divulgação/Reprodução |
Do BLOG EDMAR LYRA
charlesnasci@yahoo.com.br
Antes da deflagração da Covid-19 em março, havia um sentimento de dificuldade do governo Jair Bolsonaro perante o eleitorado, que se agravou nos primeiros desdobramentos da pandemia no país, porém com a chegada do auxílio emergencial que significou injeção na veia da economia o eleitorado brasileiro das classes C, D e E, antes refratários ao presidente, sinalizaram a recuperação da popularidade de Bolsonaro, que chega no mês que se iniciam as convenções com um crescimento da sua aprovação em todas as regiões do Brasil.
Uma postura mais comedida, associada a uma melhor interlocução com setores da sociedade e da política, fez com que o governo federal começasse a sair das cordas e hoje o sentimento geral é que o presidente terá papel importante nas eleições municipais em todo o Brasil, sendo o centro das discussões do país. Esses números permitem avaliar que Jair Bolsonaro está se fortalecendo cada vez mais para chegar em 2022 com chances reais de renovação do seu mandato, o que lhe daria a condição de entrar para o rol dos presidentes que foram reeleitos, FHC, Lula e Dilma.
Além da recuperação da popularidade, há um fator muito claro que beneficia o presidente, que é a falta de um antagonista com dimensão política e eleitoral para enfrentá-lo. Por isso ele chega em vias de concluir o segundo ano do seu governo com a chave girada e com perspectivas extremamente positivas para a reconstrução do país no pós-pandemia.