Do DIARIO DE PERNAMBUCO
charlesnasci@yahoo.com.br
O presidente Jair Bolsonaro aposta na recuperação da economia como grande trunfo para buscar a reeleição em 2022. A equipe econômica trabalha com a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá entre 3% e 4% em 2021 e 2022. Por isso, o chefe do Executivo adotou o discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, e defendeu que o crescimento está ocorrendo "em V". "Os últimos dados são realmente fantásticos", disse, na semana passada, o comandante do Planalto.
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O presidente Jair Bolsonaro aposta na recuperação da economia como grande trunfo para buscar a reeleição em 2022. A equipe econômica trabalha com a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá entre 3% e 4% em 2021 e 2022. Por isso, o chefe do Executivo adotou o discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, e defendeu que o crescimento está ocorrendo "em V". "Os últimos dados são realmente fantásticos", disse, na semana passada, o comandante do Planalto.
A declaração ocorreu após o PIB registrar alta de 7,7% no terceiro trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice, porém, ficou abaixo das projetos do mercado, cuja expectativa, em média, era de alta de 8,8%, enquanto a própria equipe econômica previa elevação de 8,3%. Por isso, na contramão do que prega Bolsonaro e Guedes, especialistas alertam que o próximo ano começaria envolto em incertezas. Na opinião deles, haverá dificuldade para uma retomada mais robusta na economia, implicando na tomada de decisões firmes por parte do presidente.
A lista de problemas é vasta. A começar pela segunda onda da covid-19, que já tem levado a novos decretos de lockdown pelo mundo e também ameaça o Brasil. Apesar da expectativa do início da vacinação, ainda não se sabe em que ritmo ocorrerá a imunização. Outro entrave é o término, no fim deste mês, do auxílio emergencial, que vem socorrendo os trabalhadores informais e ajudando a puxar o PIB. Para amparar as famílias e não perder a popularidade turbinada pelo auxílio, o governo busca criar um programa social substituto, mas a ideia não avança porque não se encontra uma fonte de financiamento para bancá-lo.
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