Do BLOG DO SILVINHO SILVA
charlesnasci@yahoo.com.br
A candidatura de Lula em Pernambuco deve unir novamente o PSB e o PT no mesmo palanque. Isso sem dúvida é um fator positivo para a Frente Popular, mas nem de longe pode significar uma vitória antecipada. Teremos, sem dúvida nenhuma, uma das eleições mais disputadas da história tanto para governador como para presidente. Em 2018, sem quase nenhum apoio em Pernambuco e com apenas simpatizantes de sua candidatura e a força das redes sociais, Bolsonaro conseguiu o feito de mais de 1,6 milhões de votos, contra 3,2 milhões de Fernando Haddad que tinha a seu favor toda a máquina administrativa e vários grupos, muitos deles que hoje estão no ninho bolsonarista.
Já em 2022, teremos passado por quase quatro anos de governo de Bolsonaro e até lá, o presidente ainda tem a caneta na mão para fazer muita coisa. Sabendo aproveitar-se dela poderá elevar a quantidade de votos aqui no estado e por tabela beneficiar o seu candidato a governador. É justamente nesta tese em que se apegam os aliados do presidente, além de explorarem os 16 anos que o PSB está no poder é que uma vitória socialista nas urnas pode significar muito mais tempo que os 4 anos sequentes.
Se Lula mete medo, Bolsonaro também. Ele já tem o discurso que consegue cativar todos os que já se decidiram por ele e não mudam o voto por nada. Ainda temos o eleitorado que embora não seja bolsonarista, mas que não votariam de maneira alguma no presidente Lula, esses são os considerados votos anti-PT.
Segundo aliados do presidente, Bolsonaro terá muita coisa para mostrar durante a campanha. O maior discurso é sem dúvida alguma o da estabilidade econômica para os estados durante o período de pandemia. Aqui, não se fala no dinheiro que veio direto para os estados investirem diretamente no combate ao coronavírus, mas sim no auxílio emergencial que salvou a economia dos municípios pequenos injetando mais recursos em muitos deles maiores até que a própria renda apresentada pela arrecadação de muitos impostos.
Lula é sim um ex-presidente com força no eleitorado pernambucano mas com densidade ainda maior no interior do estado. Bolsonaro não deve e não pode nunca ser ignorado. Na certa, 2022 será um ano de muitas surpresas.
charlesnasci@yahoo.com.br
A candidatura de Lula em Pernambuco deve unir novamente o PSB e o PT no mesmo palanque. Isso sem dúvida é um fator positivo para a Frente Popular, mas nem de longe pode significar uma vitória antecipada. Teremos, sem dúvida nenhuma, uma das eleições mais disputadas da história tanto para governador como para presidente. Em 2018, sem quase nenhum apoio em Pernambuco e com apenas simpatizantes de sua candidatura e a força das redes sociais, Bolsonaro conseguiu o feito de mais de 1,6 milhões de votos, contra 3,2 milhões de Fernando Haddad que tinha a seu favor toda a máquina administrativa e vários grupos, muitos deles que hoje estão no ninho bolsonarista.
Já em 2022, teremos passado por quase quatro anos de governo de Bolsonaro e até lá, o presidente ainda tem a caneta na mão para fazer muita coisa. Sabendo aproveitar-se dela poderá elevar a quantidade de votos aqui no estado e por tabela beneficiar o seu candidato a governador. É justamente nesta tese em que se apegam os aliados do presidente, além de explorarem os 16 anos que o PSB está no poder é que uma vitória socialista nas urnas pode significar muito mais tempo que os 4 anos sequentes.
Se Lula mete medo, Bolsonaro também. Ele já tem o discurso que consegue cativar todos os que já se decidiram por ele e não mudam o voto por nada. Ainda temos o eleitorado que embora não seja bolsonarista, mas que não votariam de maneira alguma no presidente Lula, esses são os considerados votos anti-PT.
Segundo aliados do presidente, Bolsonaro terá muita coisa para mostrar durante a campanha. O maior discurso é sem dúvida alguma o da estabilidade econômica para os estados durante o período de pandemia. Aqui, não se fala no dinheiro que veio direto para os estados investirem diretamente no combate ao coronavírus, mas sim no auxílio emergencial que salvou a economia dos municípios pequenos injetando mais recursos em muitos deles maiores até que a própria renda apresentada pela arrecadação de muitos impostos.
Lula é sim um ex-presidente com força no eleitorado pernambucano mas com densidade ainda maior no interior do estado. Bolsonaro não deve e não pode nunca ser ignorado. Na certa, 2022 será um ano de muitas surpresas.