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segunda-feira, 24 de abril de 2023

Jejum de seita para "conhecer Jesus" mata mais de 70 no Quênia


Do METRÓPOLES
charlesnasci@yahoo.com.br

A polícia do Quênia investiga o caso de um pastor evangélico responsável pela morte de pelo menos 70 fiéis de uma seita, em Malindi, após incentivá-los a jejuarem até conhecer Jesus. O número de 58 vítimas foi confirmado nesta segunda-feira (24.04) pelas autoridades quenianas. Mais tarde, o total de mortes subiu para 73. A equipe responsável pelo caso trabalha para confirmar a hipótese de que as vítimas morreram de fome
. Mais 29 integrantes do movimento foram resgatados e hospitalizados com sinais de desnutrição desde 14 de abril, quando o suspeito foi preso. Makenzie Nthenge é pastor e fundador da Igreja Internacional das Boas Novas.

De acordo com as investigações, o líder incentivou um grupo de religiosos a passarem por uma greve de fome na floresta de Shakahola, onde as valas com os corpos foram encontrados. Os policiais acreditam que mais fiéis estejam escondidos enquanto se negam a interromper o jejum. No domingo (23.04), os agentes encontraram na mata uma mulher com os olhos fora da órbita, enquanto se recusava a aceitar alimentação. Diante da negativa, ela foi transportada em uma ambulância e encaminhada para atendimento médico.

CENA DE CRIME

Os 323 hectares da floresta de Shakahola foram isolados e declarados como uma cena de crime pelo ministro do interior do Quênia, Kithure Kindiki, para que as equipes continuem com as atividades de resgate. "Quando chegamos a uma área da floresta onde vemos uma cruz grande e alta, sabemos que isso significa que mais de cinco pessoas estão enterradas ali", relatou Victor Kaudo, do Centro de Justiça Social de Malindi, à imprensa local. Entre as sepulturas encontradas, a polícia acredita que uma contenha os corpos de dois pais e três crianças, todos da mesma família.

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