Da FOLHA DE S.PAULO - Joelmir Tavares
charlesnasci@yahoo.com.br
A crítica do escritor Paulo Coelho foi a mais ruidosa até aqui, mas outros eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também vêm expressando insatisfação com o governo, em um movimento negativo que o Planalto e militantes tentam combater com pedidos de paciência. Ao chamar o novo mandato de patético, Coelho deu vazão a queixas de parcelas dos que votaram no petista, inclusive os que só queriam derrotar Jair Bolsonaro (PL). É o caso de apoiadores ocasionais como o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e o ex-presidenciável do Novo João Amoêdo.
Aliados como o ex-governador Roberto Requião (PT-PR) e o senador Cid Gomes (PDT-CE) também foram a público atacar aspectos como a fragilidade do programa de governo e a guerra de Lula contra o Banco Central por causa da taxa de juros. "Não devia ter me empenhado na campanha", disse Coelho no desabafo que fez em uma rede social no fim de março. Ele afirmou que seu voto não valeu a pena e demonstrou arrependimento pelas décadas de apoio ao petista, que lhe custaram até o afastamento de leitores, conforme relatou.
O autor do livro "O Alquimista" se mostrou especialmente irritado com o bate-boca de Lula com o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), iniciado após o petista lançar a ilação de que a descoberta de um plano de atentado contra o ex-juiz da Operação Lava Jato seria "mais uma armação" de seu algoz.
charlesnasci@yahoo.com.br
A crítica do escritor Paulo Coelho foi a mais ruidosa até aqui, mas outros eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também vêm expressando insatisfação com o governo, em um movimento negativo que o Planalto e militantes tentam combater com pedidos de paciência. Ao chamar o novo mandato de patético, Coelho deu vazão a queixas de parcelas dos que votaram no petista, inclusive os que só queriam derrotar Jair Bolsonaro (PL). É o caso de apoiadores ocasionais como o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e o ex-presidenciável do Novo João Amoêdo.
Aliados como o ex-governador Roberto Requião (PT-PR) e o senador Cid Gomes (PDT-CE) também foram a público atacar aspectos como a fragilidade do programa de governo e a guerra de Lula contra o Banco Central por causa da taxa de juros. "Não devia ter me empenhado na campanha", disse Coelho no desabafo que fez em uma rede social no fim de março. Ele afirmou que seu voto não valeu a pena e demonstrou arrependimento pelas décadas de apoio ao petista, que lhe custaram até o afastamento de leitores, conforme relatou.
O autor do livro "O Alquimista" se mostrou especialmente irritado com o bate-boca de Lula com o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), iniciado após o petista lançar a ilação de que a descoberta de um plano de atentado contra o ex-juiz da Operação Lava Jato seria "mais uma armação" de seu algoz.
"Estou achando o governo muito ruim", afirma à reportagem Amoêdo, que surpreendeu muita gente ao votar no petista contra "um mal maior", Bolsonaro. O ex-banqueiro vê o presidente "preso a erros do passado, com uma equipe descoordenada e sem gestos para colocar o Brasil no rumo do crescimento". Amoêdo tem se pronunciado também contra a regra fiscal e a permanência de ministros como Juscelino Filho (Comunicações), exposto em uma série de denúncias.
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