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quarta-feira, 20 de setembro de 2023

As eleições do Conselho Tutelar e a influência política nos bastidores da campanha


Do BLOG DO AGRESTE - Alfredo Neto
charlesnasci@yahoo.com.br

As eleições para escolha dos conselheiros tutelares ocorrem de forma unificada no país em primeiro de outubro. Os candidatos estão na reta final da campanha. Este ano, a novidade no processo de escolha é a utilização da urna eletrônica, numa parceria firmada entre o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Falando pontualmente da captação do voto, evolução importante e necessária.

O que não é novidade é a influência de políticos – com e sem mandato – nos bastidores da campanha. Alguns mais discretos, outros nem tanto, eles estão no porta a porta e nas mensagens de aplicativo pedindo votos para os "afilhados". Sabemos que todos os candidatos passaram pelas etapas classificatórias e eliminatórias, o que garante maior capacidade técnica daqueles que disputam as vagas. Mas, como a decisão final é na urna, o que vale no dia da eleição é ter votos.

Há quem opine que a eleição para Conselho Tutelar acaba sendo um medidor de força política para determinada pessoa ou grupo. Por isso, os políticos profissionais entram em cena. Seria um termômetro para 2024? Não deveria, mas há quem encare assim. Porém, mesmo não sendo um voto obrigatório, é importante que o eleitor siga para votar e lembre-se de escolher bem, analisando o perfil de cada um e deixando de lado promessas e vantagens.